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Passado “petista” pesa a favor na sucessão da Polícia Rodoviária Federal

  • 8/12/2022
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O futuro governo avança em um dos mais delicados processos de sucessão no aparelho de segurança pública. O RR apurou que o atual coordenador nacional de Comando e Controle da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Stênio Benevides, é o nome mais cotado para a direção-geral da corporação. Sua indicação partiu do senador eleito Wellington Dias, um dos petistas mais influentes junto a Lula. Benevides foi superintendente da PRF no Piauí durante o governo de Dias. Seu histórico “petista” passa também pelo Ceará e pela proximidade com o ex-governador Camilo Santana. Benevides chefiou a PRF no estado entre 2015 e 2017, durante a gestão de Santana.

Por todas as circunstâncias, a escolha do futuro comandante da Polícia Rodoviária Federal tornou-se um processo relevante, que tem sido cuidadosamente conduzido por auxiliares de Lula. Benevides é tido como um policial com notório grau de influência dentro da corporação e de perfil apaziguador. Ou seja: alguém talhado para asserenar os ânimos interna corporis. As tensões na Polícia Rodoviária Federal se acentuaram no período eleitoral, com as tentativas de instrumentalização da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro. O atual diretor-geral, Silvinei Vasques, tido como um bolsonarista de carteirinha, é investigado pela Polícia Federal por suposta omissão em relação aos bloqueios de rodovias por apoiadores do presidente. Some-se a isso as polêmicas operações feitas pela PRF em estradas federais do Nordeste no dia da votação do segundo turno.

#Lula #Polícia Rodoviária Federal #Wellington Dias

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