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Destaque

Apagão em São Paulo deixa venda da Coelce às escuras

4/01/2024
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A crise da Enel em São Paulo está irradiando por outros negócios dos italianos no Brasil. As graves falhas operacionais na distribuição de energia na capital paulista tornaram-se um óbice à renovação antecipada da concessão da Coelce, também controlada pelo grupo. Segundo o RR apurou, a Aneel recuou nas tratativas para a prorrogação do contrato da distribuidora cearense, que vence em 2028. A resistência é ainda maior no Ministério de Minas e Energia. O ministro Alexandre Silveira não quer jogar na sua conta o desgaste político de negociar a extensão da concessão da Enel no Ceará. Na atual circunstância, seria como dar um “presente” a um grupo que foi responsável por um apagão na maior cidade do país e é alvo de uma CPI na Alesp. Consultada pelo RR, a Enel informou que “não comenta rumores”.

O efeito em cascata causado pelo blecaute em São Paulo atinge também os planos da Enel de vender o controle da Coelce. A operação está diretamente condicionada à prorrogação do contrato de concessão. A falta de qualquer garantia nesse sentido travou as negociações com a CPFL e a Equatorial, as duas principais candidatas à aquisição. Nenhuma das duas vai gastar aproximadamente R$ 8 bilhões na compra de um ativo cuja licença expira em quatro anos.

#Apagão #Coelce #Enel #São Paulo

Empresa

Energisa desponta como candidata à compra da Coelce

24/04/2023
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O RR apurou que a Energisa, da família Botelho, entrou no páreo para a aquisição da Coelce, colocada à venda pela italiana Enel. A distribuidora de energia do Ceará está avaliada em aproximadamente R$ 6 bilhões. A operação tem mobilizado alguns dos grandes grupos do setor. A Equatorial também está na disputa. A Neoenergia chegou a abrir conversas com a Enel, mas recuou. A compra da Coelce colocaria um pingente a mais no colar de ativos da Energisa na área de distribuição, que já reúne concessões em dez estados. A companhia capitaneada por Ivan Botelho e seu filho, Maurício, sairia de uma receita líquida de R$ 21 bilhões para algo próximo dos R$ 30 bilhões por ano, além de um Ebitda combinado em torno de R$ 7,5 bilhões – a números de 2022. Talvez o mercado já esteja precificando o avanço da Energisa sobre a Coelce: nas últimas três semanas, o papel acumula uma alta de 16%. No mesmo período, o índice de energia elétrica da B3, que reflete o comportamento de 18 empresas do setor, subiu pouco mais da metade (algo como 9%). Procurada, pelo RR, a Energisa informou que “está sempre atenta em relação às oportunidades de mercado, mas não comenta aquisições ou possível interesse em ativos.”. A Enel, por sua vez, não se manifestou.

#Coelce #Enel #Energisa #Equatorial #Ivan Botelho #NeoEnergia


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Enel Brasil busca ativos para não virar uma lâmpada queimada

2/06/2016
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O novo presidente da Enel Brasil, Carlo Zorzoli, chegou à empresa como um salvador da pátria. Das duas uma: ou o executivo consegue impor seu plano de negócios e inaugurar uma temporada de aquisições ou a companhia está fadada a virar uma mera produtora de fagulhas ou algo que valha, em razão do progressivo processo de esvaziamento da operação brasileira. Zorzoli está empenhado em transformar a primeira hipótese em realidade e já saiu a campo em busca de ativos para engordar a operação da Enel no Brasil. No topo da lista está a AES Sul. A norte-americana AES já decidiu vender a distribuidora para se concentrar no Sudeste, por meio da Eletropaulo. A intenção de Zorzoli é não apenas avançar em um mercado de razoável proporção, como o gaúcho, como também transformar a AES Sul em plataforma para a compra de outras distribuidoras na região. Com a empresa gaúcha, os italianos ficariam bem posicionados, por exemplo, para participar da privatização da área de distribuição da CEEE, que tem área de concessão contígua à da AES Sul. Muito provavelmente terá como adversária a CPFL, que já tem uma distribuidora no estado, a RGE. O cardápio de oportunidades para a Enel se estende ainda a outros estados, diante do desejo manifesto do governo em privatizar as nove concessões de distribuição penduradas na Eletrobras. Zorzoli chegou ao país em circunstância hostil e acabou se transformando na grande esperança de uma subsidiária que, gradativamente, vem perdendo poder na operação da Enel na América Latina. Os italianos estão transferindo o centro de decisões do grupo na região para o Chile, mais precisamente para a controlada Enersis. Neste momento, a companhia está passando por um processo de cisão, que dará origem a duas empresas, a Enersis Chile e a Enersis América – , ambas com ações na Bolsa de Santiago. A subsidiária brasileira ficará subordinada à segunda. Zorzoli se esforça para evitar que estas mudanças reduzam ainda mais a importância relativa da Enel Brasil e inviabilize seus planos para a companhia, que, além de aquisições, incluem uma reorganização societária. O executivo pretende juntar os ativos de geração e distribuição da antiga Endesa Brasil – incluindo a Ampla e a Coelce –, com os da Enel Green Power, de energias renováveis. Esta nova estrutura transformaria a Enel em um grande grupo integrado da área de energia elétrica, algo bem diferente do atual condomínio de empresas que operam praticamente uma de costas para as outras. * Citada, a Enel não retornou o nosso contato.

#AES #Ampla #CEEE #Coelce #CPFL #Eletrobras #Eletropaulo #Enel #Enersis #RGE

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