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Mercado
Ebrasil e cia. se movimentam para aumentar quinhão na Brava Energia
4/08/2025O bloco de acionistas da Brava Energia comandado pela Yellowstone, leia-se o Grupo Ebrasil, quer aumentar seu latifúndio no capital. O grupo tem se movimentado para comprar ações em poder de minoritários. O caminho para a investida foi aberto no último dia 10 de julho, com a derrubada da pílula de veneno que impunha restrições a participações societárias acima de 25%. Logo após a extinção da poison pill, Ebrasil, JiveMauá e a família Queiroz Galvão formaram um agrupamento que detém aproximadamente 20% do capital. O que se diz no mercado é que a tríade quer chegar a 35%, não apenas com a aquisição de papéis em bolsa, mas eventualmente atraindo também outros minoritários, caso da Maha Energia. O objetivo seria a montagem de um bloco de controle da petroleira. Em tempo: o apetite da Ebrasil, JiveMauá e Queiroz Galvão por ações tem se refletido na cotação em mercado. Nos últimos 20 dias, o papel acumula alta de 13%.

Destaque
Ebrasil prepara o bote para assumir o comando da Brava Energia
5/06/2025O Grupo Ebrasil, do empresário pernambucano José Cantarelli, está movendo e fundos para encampar o comando da Brava Energia. O Dia D é 24 de junho, quando será realizada a assembleia geral extraordinária que vai deliberar sobre a retirada da pílula de veneno prevista no estatuto da companhia. A Ebrasil, responsável pela convocação, tem feito gestões nos bastidores junto a minoritários da Brava Energia com o objetivo de angariar votos para a proposta. Não só.
O grupo já sinalizou a fundos acionistas da petroleira o interesse em comprar suas participações societárias em bloco, o que lhe permitiria avançar no capital a passos mais rápidos. Um dos players do outro lado da mesa é a Jive Investimentos, dona de 7,1%, tida no mercado como uma peça decisiva para a derrubada da poison pill. Hoje, por meio do fundo Yellowstone, a Ebrasil tem 5,3% da Brava Energia.
De acordo com fontes próximas à companhia, pretende chegar a algo em torno de 30%. Seria o suficiente para dar as cartas na petroleira, com a indicação de um novo presidente do Conselho, cargo hoje ocupado por Harley Scardoelli, e a realização de mudanças na gestão executiva. Procurada pelo RR, a Ebrasil não quis se manifestar sobre o assunto.
Para a Ebrasil, tomada de controle é um prato que se come quente.
Em não mais do que seis meses, o grupo entrou no capital da Brava Energia, aumentou sua participação e emplacou um representante no Conselho –seu diretor de Novos Negócios, Richard Kovacs, candidatíssimo a assumir o posto de chairman. O próximo degrau dessa escalada é a retirada da pílula de veneno, o que lhe possibilitará superar a barreira de 25% do capital sem ter de lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) pelo restante das ações e muito menos pagar um prêmio de 25% sobre a cotação em mercado, conforme previsto no estatuto atualmente.
Ou seja: o fim da poison pill livrará a Ebrasil de uma conta que, a valores de hoje, ultrapassaria os R$ 10 bilhões, tornando a assunção do controle da Brava Energia algo praticamente inviável. E o que tanto a Ebrasil, dona de usinas termelétricas e de um terminal de regaseificação de gás no Sergipe, enxerga na Brava Energia?
A companhia tem sete campos de óleo e gás. O empresário José Cantarelli vislumbra a oportunidade de aproveitar a notória sinergia no fornecimento de combustível para as suas térmicas. Ao mesmo tempo, pretende usar a Brava Energia, fruto da fusão entre a Enauta e a 3R, como ponta de lança para a aquisição de outros ativos no setor de exploração e produção. Partiria de uma empresa com receita líquida superior a R$ 10 bilhões e Ebitda em torno de R$ 3,5 bilhões no ano passado.