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A espanhola Aena vem discutindo diferentes possibilidades para buscar funding e financiar os investimentos que terá de fazer no Brasil. Segundo o RR apurou, uma das ideias que começa a ganhar corpo é enfeixar seus ativos aeroportuários em uma nova empresa e abrir o seu capital no Brasil. São 17 concessões ao todo. A joia da coroa é o aeroporto de Congonhas. Somente no terminal paulista os espanhóis precisarão investir mais de R$ 2 bilhões.

A espanhola Aena deverá arremeter e desistir da disputa pela concessão do aeroporto de Fernando de Noronha. Em contato com o RR, a empresa confirmou que “é provável que não sigamos, dados os demais desafios que temos à frente.” Trata-se de uma ducha de água fria para o governo de Pernambuco, responsável pela licitação. A Aena era tida como uma das favoritas ao leilão – a entrega das propostas será feita até o dia 22 de novembro.

Os estudos econômicos feitos pela Aena apontam o aeroporto de Montes Claros (MG) como o rebotalho do pacote de 11 concessões arrematado pelos espanhóis na semana passada. Foi o maior “pedágio” pago pelo grupo para ficar com o Aeroporto de Congonhas – investimento antecipado pelo RR na edição de 15 de agosto.

A espanhola Aena tenta fechar uma parceria para disputar a concessão do Aeroporto de Congonhas, marcada para o próximo dia 18. O pacote engloba ainda outros dez terminais no Mato Grosso do Sul, Pará e Minas.

A espanhola Aena já sinalizou ao ministro Tarcísio Freitas a firme disposição de participar da licitação conjunta do Santos Dumont e do Galeão, que está sendo devolvido pela chinesa Changi.

Os espanhóis da Aena estão debruçados sobre os números dos sete aeroportos das regiões Nordeste e Centro-Oeste que compõem o chamado Bloco Central, uma das três tranches de terminais que o governo pretende leiloar neste ano. O interesse do grupo ibérico é aditivado pelas sinergias potenciais com as concessões arrematadas em março do ano passado. A Aena desembolsou R$ 1,9 bilhão por seis aeroportos no Nordeste.

A espanhola Aena, que desembolsou R$ 1,9 bilhão por seis concessões aeroportuárias do Nordeste no leilão do último dia 18 de março, pretende acelerar os investimentos no terminal de Recife. A meta é concluir a expansão do aeroporto antes dos cinco anos previstos no edital. O aeroporto de Recife é um importante hub para voos entre Portugal e o Nordeste.