Tag: gás

Negócios

Mitsui quer exercer opção de compra de distribuidoras da Commit

2/04/2024
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O RR apurou que a Mitsui pretende exercer o direito de preferência sobre a participação da Commit (ex-Gaspetro) sobre cinco distribuidoras de gás do Nordeste – Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE), Potigás (RN) e Sergas (SE). O grupo japonês tem buscado pareceres jurídicos para dar respaldo à operação. Paralelamente, discute com a Compass, leia-se Cosan, a precificação dos ativos. Trata-se de uma negociação delicada, que tem de ser conduzida com razoável dose de cuidado. O caso é polêmico, com elevado risco de judicialização. A Commit pertence à Compass (51%) e à própria Mitsui (49%). Em 2021, ao fechar a compra da participação da Petrobras na Gaspetro, a Compass/Cosan se comprometeu com o Cade a se desfazer de um pacote de ativos para que a operação fosse aprovada. Sete participações foram vendidas em 2022. Faltam as cinco distribuidoras nordestinas. A Mitsui já está no capital de todas elas e tem a opção de compra das demais ações. Ou “teria”. Outras concessionárias de gás questionam a transferência das empresas para os japoneses por entender que o acordo com o Cade não permite ao grupo exercer o direito de preferência. Na prática, as cinco distribuidoras estariam saindo de uma mão para a outra da Mitsui, pelo fato de o grupo ser acionista da Commit. A maior contestação vem da Infra Gás e Energia. No ano passado, a empresa fechou a compra da participação da Commit na Algás, Cegás, Copergás, Potigás e Sergas. Fechou, mas não levou. Na condição de sócia da Commit, a Mitsui precisa dar seu aval para o negócio, o que até hoje não aconteceu. A Infra já formalizou uma queixa ao Cade. Nos bastidores, insinua que a dobradinha Compass e Mitsui teria montado um teatro e estaria agindo deliberadamente para forçar a transferência das cinco distribuidoras aos japoneses. O RR fez seguidas tentativas de contato com a Mitsui, mas não obteve retorno.

#Commit #gás #Mitsui

Energia

Brasil faz “doação” de gás para evitar desabastecimento na Argentina

11/01/2024
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O governo Lula pretende fazer um gesto de boa vizinhança com a Argentina por meio da Petrobras. A estatal deverá liberar uma parcela do gás que recebe da Bolívia para a Enarsa, estatal de energia do país vizinho. A boliviana YPFB também vai entrar no “rachucho”. Fechado o acordo, o insumo desviado para a Argentina seria abatido do valor pago pela Petrobras à Bolívia. Toda essa engenharia tem o objetivo de reduzir o risco de desabastecimento de gás em território argentino.

 

Trata-se de uma solução temporária, até que o governo Milei consiga tirar do papel a reversão do fluxo do Gasoducto Norte, um investimento em torno de US$ 700 milhões. O projeto permitirá a distribuição de gás da bacia de Neuquén para o norte da Argentina, reduzindo a necessidade de importações da Bolívia.

#Argentina #desabastecimento #gás #Petrobras

Política externa

Argentina busca apoio do governo Lula para compras gás

2/06/2023
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, aproveitou sua passagem por Brasília para negociar com o governo Lula um acordo para a compra de gás. A operação envolveria a transferência de aproximadamente 10 milhões de metros cúbicos por dia, em um acordo pelo menos até o fim do ano. Na prática, o Brasil atuaria quase como um trader, um intermediário na venda do gás boliviano. O país andino estaria atrasando a entrega de insumo já contratado pela Argentina, algo não muito diferente do que a estatal boliviana YPFB fez com a Petrobras entre 2019 e 2020.

#Alberto Fernández #Argentina #gás #Lula #Petrobras #YPFB

Energia

Petrobras impulsiona novos investimentos em energia no Nordeste

16/02/2023
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A Petrobras, sob a gestão de Jean Paul Prates, terá um papel importante no desenvolvimento de projetos na área de energia no Nordeste. O governador do Ceará, Elmano de Freitas, negocia com a direção da estatal o fornecimento de gás para a instalação de quatro térmicas na Zona de Processamento de Exportação do estado. Não é o único. O governador da Paraíba, João Azevedo, também costura com a empresa a garantia de entrega do combustível para a construção de duas termelétricas. As tratativas com a Petrobras envolvem o uso de instalações flutuantes no litoral dos dois estados com unidades de liquefação e armazenamento de gás natural.   

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