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Destaque

Tiger Global reduz sua carteira de participações em startups brasileiras

8/09/2023
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O Tiger Global Management, uma das maiores gestoras do mundo, colocou à venda uma parcela significativa do seu portfólio no Brasil. Segundo o RR apurou, os norte-americanos buscam comprador para suas participações na Nuvemshop, especializada no armazenamento de lojas de e-commerce na nuvem, e na Jokr/Daki, do setor de delivery. São dois dos maiores investimentos feitos pela gestora na América Latina.

O Tiger Global pretende também se desfazer de sua posição na Zak, plataforma de gestão e pagamento para restaurantes, e na Swap, de soluções financeiras. As negociações têm sido conduzidas pelo banco de investimentos norte-americano Evercore.  Procurado pelo RR, o Tiger Global não se pronunciou.

O recuo do Tiger Global representa mais um abalo sísmico na indústria de venture capital no Brasil, já afetada pela crise global no segmento. Ao lado do Softbank, a gestora norte-americana notabilizou-se como uma das maiores impulsionadoras de startups brasileiras nos últimos três anos. Sua importância no ecossistema como um todo pode ser medida pelo seu peso nas próprias empresas investidas.

O Tiger Global foi o líder da capitalização de R$ 80 milhões da Zak, em novembro de 2021. Capitaneou também o aporte de R$ 135 milhões na Swap, realizado em outubro do mesmo ano. A gestora norte-americana foi também a investidora-líder da capitalização da Jokr/Daki, em julho de 2021, uma operação de R$ 870 milhões. No caso da Nuvemshop, o tamanho da sua participação é ainda mais expressivo. O Tiger Global liderou a Série E da empresa, em agosto de 2021, que cravou o valuation em mais de US$ 3 bilhões.

Desde o ano passado, o Tiger Global já vinha reduzindo o ritmo e o volume de novos aportes no Brasil – conforme o RR informou. Não foi o suficiente. O agravamento da situação exige medidas mais radicais.

O enxugamento da carteira de participações no Brasil se dá na esteira dos ruidosos prejuízos acumulados pela gestora de venture capital criada pelo bilionário norte-americano Chase Coleman III. Somente o fundo hedge perdeu aproximadamente 55% do seu patrimônio no ano passado. Em 2022, o valor somado de todas as participações globais do Tiger caiu US$ 23 bilhões. Nesse cenário, a gestora tem enfrentado dificuldades na captação de seu 16º fundo de VC. A meta era amealhar US$ 6 bilhões. Segundo a mídia internacional, os norte-americanos não conseguiram chegar sequer à metade

#Tiger Global Management

Mercado

Efeito SVB: Tiger Global reduz exposição no Brasil 

20/03/2023
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Nas últimas horas circula no mercado venture capital a informação de que a Tiger Global Management vai zerar sua posição na Loft, plataforma de compra e venda de imóveis, e na Zak, especializada na gestão de redes de restaurantes. Trata-se de dois dos maiores investimentos feitos pela gestora norte-americana no Brasil. No caso da Loft, o Tiger foi um dos principais investidores da rodada de capitalização realizada em março de 2021 (Série D), quando a empresa captou o equivalente a US$ 425 milhões. O recuo pode ser debitado na conta da crise deflagrada pela quebra do Silicon Valley Bank (SVB). Some-se a isso as turbulências particulares do próprio Tiger Global, que precedem a bancarrota do SVB. No ano passado, os fundos do gigante do venture capital acumularam perdas superiores a 50%. Consultado pelo RR, o Tiger não quis se manifestar.

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