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Tribunal de Contas x Tribunal de Contas

18/08/2022
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O TCU pretende acionar o Supremo contra o Tribunal de Contas do Mato Grosso (TCE-MT). O objetivo da Corte Federal é brecar a transformação do projeto do VLT de Cuiabá em BRT, proposta que já recebeu aval do TCE-MT. O TCU alega que a fiscalização sobre o empreendimento está fora da alçada do Tribunal de Contas do Mato Grosso, por ter sido financiado com recursos da União. E bota recursos nisso. O projeto do VLT recebeu mais de R$ 2 bilhões em verbas federais e jamais saiu do papel. Trata-se de um dos “legados” da Copa do Mundo de 2014.

#BRT #Tribunal de Contas do Mato Grosso #VLT

Mais um “legado” da Copa de 2014

24/08/2021
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Mais um capítulo de uma novela que se arrasta desde a Copa do Mundo de 2014: o governo do Mato Grosso solicitou ao Conselho Curador do FGTS uma mudança no contrato de financiamento firmado originalmente para a construção do VLT de Cuiabá. Em vez do VLT, o estado quer o empréstimo para a implantação de um BRT – informação confirmada ao RR pelo governo do Mato Grosso. Difícil. Dois integrantes do Conselho ouvidos pela newsletter afirmaram que as chances de aprovação do pleito são pequenas. Trata-se de um dos maiores esqueletos da Copa. O projeto previa a conclusão das obras em 2013. De lá para cá, no entanto, a única coisa que circulou pelo traçado do VLT foram denúncias de superfaturamento e de desvios de material. A obra, ressalte-se, já torrou mais de R$ 1 bilhão.

#BRT #VLT

Crônica de um desastre anunciado no Rio de Janeiro

3/02/2021
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O transporte urbano no Rio de Janeiro está à beira de um colapso. Trata-se da mais grave crise de um setor da economia em todo o Brasil. O cenário combina uma brutal redução dos usuários pagantes, perda de passageiros nos trechos mais rentáveis, concorrência com o transporte clandestino, esgotamento financeiro das empresas e a iminência de uma quebradeira com milhares de demissões. Duramente atingidos pela pandemia, todos os modais vêm operando com taxas de ocupação bem abaixo da sua média
histórica.

De acordo com informações obtidas junto a interlocutor permanente da Secretaria de Transportes, na primeira semana de janeiro, os ônibus circularam com apenas 62% da sua capacidade. Em determina- do momento de 2020, esse índice chegou a ser de 29%. Segundo a fonte do RR, no mesmo período o BRT e os trens funcionaram, respectivamente, com 54% e 52% da sua ocupação. O metrô, por sua vez, operou com apenas 45%. Os índices mais baixos foram registrados no VLT (35%) e nas barcas (23%). A conta não fecha para nenhum dos segmentos. O ano de 2020 foi dramático para o transporte público no Rio.

Segundo o RR apurou, todos os modais, somados, registraram 950 milhões de viagens a menos na comparação com 2019 – o número inclui bilhetagem e pagamentos em dinheiro. No segmento de ônibus, por exemplo, a queda de receita chegou a R$ 2,6 bilhões, contabilizando-se tanto as linhas que circulam dentro da cidade do Rio quanto as intermunicipais. O prejuízo passou de R$ 1,2 bilhão. O resultado: desemprego e mais desemprego.

Ao longo de 2020, 19 empresas de ônibus fecharam as portas no estado. Há uma inexplicável incompreensão das autoridades em relação a esse setor vital para a economia. O Poder Público parece ter aparteado o segmento de transportes de suas prioridades. O presidente Jair Bolsonaro, não custa lembrar, vetou a liberação de R$ 4 bilhões em recursos emergenciais para o setor de transporte coletivo, aprovada pelo Congresso. Não é por falta de proposições que a situação chegou aonde chegou. O setor tem levado às autoridades uma pauta de ações para criar novas fontes de recursos e mitigar uma crise que pode se tornar estrutural. Entre as propostas apresentadas estão a tributação de gasolina e a taxação de aplicativos, além de subsídio das passagens. São Paulo incentiva em torno de 50%. O Rio, zero vezes zero. Se tudo continuar como está, as empresas vão quebrar e o estado terá a maior crise na mobilidade urbana da sua história.

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

#BRT #Rio de Janeiro #Secretaria de Transportes #Transporte urbano

Hora do rush

8/01/2019
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Há tempos sem grandes encomendas do setor público, os fabricantes de ônibus já esfregam as mãos. Uma das principais missões de Alexandre Baldy à frente da Secretaria de Transportes de São Paulo será pilotar a implantação de uma rede de BRT na capital. O novo Hora do rush modelo substituirá o sistema de corredores exclusivos de ônibus.

#Alexandre Baldy #BRT

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