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Economia

Da Belíndia ao “Canapão” é bem maior o estirão

18/07/2025
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Nos corredores do departamento de economia da PUC-RJ a diversão entre os alunos é atualizar o neologismo Belíndia, mistura de Bélgica com Índia, criado pelo economista Edmar Bacha, hoje presidente da Casa das Garças. A expressão lhe rende dividendos autorais até hoje. Na época, lá pelos anos 70, Bacha disse que o Brasil tinha um pé na prosperidade e o outro na caverna do subdesenvolvimento.

Os jovens economistas foram testando comparativos e descartando países. A Índia de hoje, por exemplo, não seria o exemplo

do andar de baixo, o “Índia” do Belíndia. Estaria acima do Brasil de ontem. O comparativo com a Bélgica também não faria mais sentido, já que o Brasil de hoje evoluiu muito em relação ao país europeu, meio que um principado. Um dos consensos foi de que no lugar da Bélgica bem caberia o Canadá, mais desenvolvido, porém mais próximo do Brasil de hoje do que a Índia do passado, pobre e sem expectativa.

E a Bélgica? Pois a Bélgica bem poderia ser o Japão, pequeno, rico, e um bom representante do que poderíamos ser ou procurar ser. O acrônimo então seria “Capão” ou então “Canapão”. brincadeira de trocar letras, é claro, não chegou Edmar Bacha, que provavelmente desdenharia qualquer nova terminologia. A Belíndia é a sua assinatura. Virou marca. Mesmo não tendo mais nenhum significado.

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