Tag: IBG
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Air Products quer IBG para blindar sua posição no Brasil
27/09/2016A norte-americana Air Products estaria em negociações para a compra da Indústria Brasileira de Gases (IBG). Segundo fontes familiarizadas com a operação, estima-se que o acordo alcance os R$ 300 milhões. Controlada por ex-executivos do setor capitaneados por Newton Oliveira, a companhia faturou no ano passado cerca de R$ 200 milhões. Seus contratos em carteira representam pouco mais de 3% das vendas de gases industriais do país. Em números absolutos, o índice soa modesto. No entanto, a IBG é a última empresa nacional com participação de mercado razoavelmente significativa que ainda não caiu na rede de grupos estrangeiros. Ao fechar a aquisição, a Air Products dará dois tiros certeiros com um só disparo. Elevará sua participação de mercado para algo em torno de 15% (com R$ 1,7 bilhão em vendas anuais) e automaticamente vai tirar de circulação um ativo capaz de alterar a posição de forças do setor. Uma das preocupações dos norte-americanos é se proteger de uma eventual ofensiva da alemã Linde sobre a IBG. Neste caso, os germânicos ultrapassariam a própria Air Products e tomariam a vice-liderança do segmento, com 14%. É o possível para os “meros mortais” do setor. A Praxair, uma espécie de AmBev dos gases industriais, segue inatingível no topo do mercado, com 63% de participação. Procurada, a IBG nega a venda do controle. Já a Air Products não quis se pronunciar. A Air Products passou recentemente por maus bocados. Condenada por formação de cartel em um processo que tragou todos os grandes grupos do setor, foi multada pelo Cade em R$ 226 milhões. Os norte-americanos ameaçaram encerrar suas operações no país caso tivessem de desembolsar esse valor, uma mordida equivalente a 20% do seu faturamento anual no mercado brasileiro. Bravata ou não, nunca se saberá ao certo, uma vez que a Air Products livrou-se da sentença do Cade, revogada pela Justiça Federal de Brasília. Sem essa espada sobre suas cabeças, os norte-americanos voltaram a focar na expansão da sua operação no Brasil, onde as vendas de gases industriais movimentam mais de R$ 5 bilhões. A Air Products é um antigo objeto de cobiça. Além de ser o fiel da balança na disputa pela vice-liderança do setor, a empresa tem 15 plantas de produção razoavelmente modernas, o que dispensa a necessidade de investimentos de maior monta. Além disso, a companhia tem uma relação de dívida líquida/patrimônio de dois para um, a menor do setor.
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IBG infla os tubos de oxigênio da Air Liquide
26/01/2015A francesa Air Liquide estaria em negociações para a compra da Indústria Brasileira de Gases (IBG). Trata-se de uma das últimas fabricantes de gases industriais do país com uma participação de mercado razoavelmente relevante ainda de controle nacional – a IBG pertence a um grupo de ex-executivos do próprio setor. A companhia tem 15 unidades de produção. A aquisição elevaria o market share da Air Liquide de 11% para perto de 15%. Com isso, os franceses se consolidariam como o segundo grande player do mercado brasileiro, abrindo distância para a terceira colocada, a Linde. Um vice com gostinho de título, uma vez que o topo do ranking é um local praticamente inalcançável: tratase de uma cadeira cativa da White Martins, com seus mais de 60% das vendas de gases industriais no Brasil. Nunca antes na história deste país, a Air Liquide teve um cenário tão propício para aumentar sua posição no mercado brasileiro de gases industriais. A companhia francesa sabe que esta é a hora de avançar seus pelotões. Embora vista como insuperável, a White Martins vive um período de fragilidade, que talvez lhe obrigue a deixar alguns pontinhos preciosos de market share pelo caminho. Em 2010, a subsidiária da Praxair foi apontada pelo Cade como líder do chamado “cartel do oxigênio”. Levou uma multa superior a R$ 2 bilhões. Recentemente, a companhia voltou a mira do órgão antitruste. O Cade investiga novas denúncias de monopólio contra a White Martins em diversas regiões do país.