Tag: Vallourec

Ao Brasil, tudo

1/06/2022
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O Brasil está em alta na Vallourec. Além da transferência de linhas de produção de tubos de aço da Europa para o país, o grupo estuda aumentar a extração de minério na jazida de Pau Branco (MG). A promessa de investimento faria parte das complexas tratativas com autoridades para reiniciar as atividades na região, suspensas desde o transbordamento de um dique na mina, em janeiro.

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Ecos da Lava Jato

2/07/2019
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Mesmo com o recente contrato para o fornecimento de 12 mil toneladas de tubo para o campo de Libra, a Vallourec ainda está longe dos tempos áureos no Brasil. A empresa estima que o mercado interno absorverá apenas 30% da sua produção no país até o fim de 2020. Antes do “petrolão”, no auge da cadeia de petróleo e gás no Brasil, a demanda doméstica respondia por mais de 80% da capacidade da empresa no país. O que salva as duas fábricas do grupo em Minas Gerais são as exportações. Consultada, a Vallourec informou que “não divulga informações mercadológicas sobre a venda de seus produtos.”

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Vallourec sofre os efeitos colaterais da Lava Jato

1/02/2016
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 A Vallourec não está na ponta da língua de delatores premiados, não foi alvo de diligências da Polícia Federal, sequer é suspeita de algum malfeito. Ainda assim, é mais uma das tantas empresas da cadeia de óleo e gás arrastadas pela Lava Jato. O “petrolão” lançou a fabricante de tubos em sua mais grave crise em 63 anos de Brasil, contabilizando-se as quase cinco décadas em que atendia pelo nome de Mannesmann. Seu prejuízo acumulado já estaria na casa dos R$ 2 bilhões, boa parte proveniente da joint venture com a japonesa Sumitomo – leia-se a Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB). Com uma queda de mais de 50% na carteira de pedidos e recorrentes prejuízos, a direção do grupo francês trabalha com dois cenários para 2016: um ruim e o outro ainda pior. No primeiro caso, a hipótese sobre a mesa é a suspensão de um turno inteiro de trabalho e a desativação de um alto-forno na fábrica do Barreiro, em Belo Horizonte, o que acarretaria na demissão de quase metade do atual efetivo de quatro mil funcionários. Mas a escala Richter da Vallourec poderá registrar um abalo sísmico ainda maior: o fechamento em definitivo da usina. Com uma taxa de ociosidade acima dos 60% e instalações obsoletas, a planta de Barreiro iria para o sacrifício, uma forma de os franceses preservarem a moderna unidade de Jaceaba, também em Minas Gerais, esta em associação com a Sumitomo.  Não obstante o interesse dos franceses em resguardar a fábrica de Jaceaba, a própria VSB faz parte do problema e não da solução. No ano passado, a joint venture foi obrigada a fazer uma baixa contábil da ordem de R$ 1,4 bilhão referente ao valor da planta industrial. Franceses e japoneses estimam que nem em uma década conseguirão recuperar os R$ 5 bilhões investidos na unidade, inaugurada em 2011. Mesmo após ter fechado com a Petrobras um contrato para a venda de tubos sem costura no valor de R$ 8 bilhões, a VSB passou cinco meses do ano operando com a bandeira a meio mastro. Cerca de mil funcionários, metade do quadro de pessoal da fábrica de Jaceaba, tiveram seu contrato de trabalho suspenso entre julho e novembro. A VSB pegou a tempestade perfeita. Além do “petrolão” e da consequente retração dos investimentos em E&P no Brasil, a empresa foi duramente afetada pela queda dos preços do petróleo – em grande parte, a fábrica de Jaceaba foi projetada para atender encomendas internacionais. A empresa Vallourec não comentou o assunto.

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