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Institucional

Militares brasileiros são convocados para resolver crise aérea no Peru

19/02/2024
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O RR apurou que, nos próximos dias, um grupo de militares brasileiros especialistas em tráfego aéreo vai aterrissar no Peru, onde passarão três meses. A missão será treinar aproximadamente 50 oficiais da Força Aérea local. A viagem decorre de um pedido formal do governo peruano ao Ministério da Defesa brasileiro. O pano de fundo é a grave crise no sistema de transporte aéreo do país, que se agravou nas últimas semanas. Dezenas de voos foram cancelados por falta de controladores de tráfego de aeronaves.

#Força Aérea #Ministério da Defesa

Destaque

A “tempestade perfeita” para a Embraer na África

18/07/2023
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O RR apurou que a Embraer pretende montar o KC-390 em Portugal, em sua fábrica localizada em Évora. O cargueiro é atualmente a joia da coroa no portfólio da companhia na área de defesa. Trata-se de um passo a mais no projeto da empresa de transformar sua operação em Portugal em cabeça de ponte para a venda de aeronaves militares a países africanos, um jogo predominantemente dominado por Rússia e China. O eixo central desse projeto é o acordo firmado em abril com duas empresas aeroespaciais locais – a Empordef Tecnologias de Informação e GMVIS Skysof – para a produção do Super Tucano em Portugal. A princípio, o foco é o fornecimento de aeronaves militares para países da OTAN, da qual Portugal faz parte. No entanto, já existem entendimentos para a ampliação do escopo da parceria. Procurada pelo RR, a Embraer não quis se manifestar.  

Há, neste momento, uma combinação de fatores feita quase sob encomenda para os planos da Embraer em relação à África. Entram nessa alquimia elementos de ordem geopolítica e diplomática com razoável peso no tabuleiro das negociações com países africanos. O principal deles talvez venha da política externa do governo Lula. Entre as empresas brasileiras, a Embraer tem tudo para ser uma das mais beneficiadas com a reaproximação entre o Brasil e África. Um evento importante está no radar da companhia brasileira. Em agosto, Lula irá à África do Sul para a reunião de cúpula dos Brics. Na ocasião, vai se reunir com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa. Nesse encontro deverá ser sacramentado um acordo entre a Embraer e o governo sul-africano para a produção e reparo de aeronaves. Com mais um pouquinho de combustível, há possibilidade também da África do Sul confirmar a encomenda de um lote do KC-390. Outros alvos da empresa são Moçambique e Angola. Ressalte-se que a Força Aérea angolana tem em sua frota o Super Tucano, produzido pela fabricante brasileira.   

A Embraer pretende ocupar o vácuo no comércio internacional de equipamentos de defesa deixado pela Rússia. A guerra contra a Ucrânia fragilizou a posição russa nessa disputa pelo mercado africano, e nem poderia ser diferente. A indústria bélica local está hegemonicamente concentrada no suprimento das próprias Forças Armadas da Rússia, consequentemente com dificuldades de honrar encomendas externas. Há registros de atrasos no cumprimento de contratos internacionais. Em março, a Rússia comunicou à Índia que não seria possível honrar a entrega de duas baterias do sistema antiaéreo S-400. Segundo um relatório recente do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, o país não tem conseguido até mesmo repor equipamentos e armas às Forças Armadas locais no ritmo necessário. Esse apagão abre oportunidades comerciais para a Embraer na África. Ressalte-se que os já citados Moçambique e Angola, contam com um expressivo número de aeronaves russas em suas respectivas Força Aérea.  A oportunidade faz a hora para o governo brasileiro e a Embraer. 

#Embraer #Força Aérea #Otan #Rússia

Negócios

Venda de aviões militares da Embraer sobrevoa agenda diplomática com a Colômbia

9/01/2023
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Além da questão da Amazônia, a agenda diplomática do governo Lula com a Colômbia passa também pela área de Defesa. O Itamaraty trata como prioridade acelerar as negociações para a venda de um lote de aeronaves Super Tucano, da Embraer, para a Força Aérea colombiana. As tratativas em torno do fornecimento do modelo militar EMB-314 se arrastam há quase dois anos. Do ponto de vista geoeconômico, o contrato é fundamental não apenas para a Embraer, mas para a indústria brasileira de Defesa. A empresa de São José dos Campos tem uma posição importante no mercado colombiano de aviões militares. A Força Aérea do país vizinho conta com 14 aviões EMB-312 Tucano e 24 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano, estes últimos entregues em 2008. No entanto, nos últimos anos, a Embraer perdeu espaço para a norte-americana Beechcraft Corporation, contemplada na última grande aquisição feita pela Aeronáutica colombiana – oito aeronaves de treinamento avançado T-6C Texan II. 

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