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Negócios

Prumo quer um mosaico de projetos em transição energética no Açu

20/07/2023
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O Porto do Açu, que um dia já foi um dos maiores projetos do Império X, de Eike Batista, avança para se tornar um dos grandes hubs de energia verde do Brasil. A Prumo Logística, dona do complexo portuário, tem conversado com importantes grupos do setor, como Engie e Eletrobras, sobre possíveis investimentos em geração eólica e solar na região. A companhia, controlada pela norte-americana EIG, quer atrair também novos projetos para a produção de hidrogênio verde. O primeiro passo para a transformação do Açu em um polo de transição energética foi dado em abril, quando a Prumo assinou um memorando de entendimentos com a chinesa SPIC para a instalação de parques eólicos offshore e de usinas eólicas.

#EIG #Eletrobras #Engie #Porto do Açu #Prumo Logística #Spic

Fora do Açu

2/05/2016
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 O fundo Mubadala, que raspou o tacho da antiga EBX, está com um pé fora da Prumo Logística, dona do Porto do Açu. Os árabes negociam a transferência de suas ações para a norte-americana EIG, controladora da companhia. Procurada pelo RR, a Prumo Logística não comentou o assunto.

#EBX #EIG #Mubadala #Prumo Logística

EIG crava suas garras nas costas da Abengoa

4/02/2015
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A gestora de recursos EIG Global Partners tem plumagem de private equity e alma de fundo abutre. É capaz de sentir o cheiro de enxofre a milhas e milhas de distância. A carniça da vez é a Abengoa, a quem os norte-americanos estão se associando para a construção e operação de linhas transmissoras de energia no Brasil. Trata-se de um ativo bem ao paladar de carcará da EIG. A Abengoa é um saco de problemas, seu endividamento tem crescido a passos de guepardo e já bate na casa dos seis bilhões de euros. A situação tem tornado rarefeito o caixa da companhia, dificultando a execução do plano de negócios. O grupo terá de construir oito mil quilômetros de linhas nos próximos três anos e já opera quase mil quilômetros. A fragilidade da presa só aumenta a voracidade do predador. Para fechar a parceria, a EIG jogou o valor dos ativos para baixo e ainda exigiu o controle e a gestão. Procurada pelo RR, a Abengoa confirmou as negociações e afirmou que o fundo norte-americano ficará com uma participação majoritária na joint venture. Perguntado se a EIG terá uma opção de compra de suas ações, o grupo espanhol disse que esta informação “ainda não está disponível”. Todo o abutre sabe bem aonde pousa. Parece óbvio que a estratégia da EIG é se associar aos espanhóis e, aos poucos, comprar a participação dos sócios, reinando absoluta em uma empresa reestruturada e, em dois ou três anos, com caixa suficiente para arrematar novos trechos e participar de licitações da Aneel. A Abengoa, portanto, tem tudo para se juntar a  lista de espécies que acabaram abatidas pela EIG no Brasil. Os norte-americanos já cravaram seus gadanhos na Sete Brasil, fabricante de plataformas, e na Prumo Logística, antiga LLX. A primeira não consegue arrancar financiamento de lugar algum depois que eclodiu o “Petrolão”; a outra dispensa comentários após a débâcle do império X.

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