Tag: Companhia Docas do Rio de Janeiro

MRS Logística e Docas selam uma trégua

30/08/2021
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Um contencioso logístico que já durava mais de cinco anos chegou ao fim. O RR apurou que a MRS Logística vai pagar uma indenização de R$ 25 milhões à Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Trata-se de um valor retroativo, referente à passagem de trens da companhia, com destino ao Porto do Sudeste, por uma área de propriedade da estatal. Além disso, a partir de agora a MRS pagará um pedágio de R$ 139 mil por mês à Docas.

Em tempo: Docas ganhou a queda de braço com a MRS, mas deve sair com algumas escoriações. A Antaq estuda impor sanções à estatal por ter permitido que o Porto do Sudeste ocupasse áreas portuárias sob sua responsabilidade.

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Será um Porto Maravilha 2?

18/05/2021
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Uma nova ideia para a revitalização da Zona Portuária do Rio paira sobre uma das áreas mais degradadas da cidade. O ponto de partida é projeto “Waterfront”, como é chamada dentro da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) a proposta de construção de terminais portuários na Ilha da Popemba, na Baía de Guanabara. A ideia da estatal é ceder uma faixa do Cais da Gamboa para a instalação de empreendimentos imobiliários – tanto residenciais quanto comerciais -, abrindo espaço para a reurbanização da região. Os recursos amealhados com a concessão dos terrenos seriam usados para financiar o novo complexo de terminais portuários da estatal. O projeto já foi apresentado ao Conselho de Autoridade Portuária, órgão que reúne representantes dos Poderes federal, estadual e municipal – informação confirmada ao RR por Docas. Já existe um acordo de cooperação técnica com o BNDES, a quem caberia coordenar os estudos. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas a missão é hercúlea: buscar investidores no meio de uma pandemia para um ousado projeto imobiliário em uma das regiões mais complexas do Rio. Nem mesmo na Olimpíada, no auge dos aportes na cidade, o projeto de reurbanização da Zona Portuária atingiu o sucesso esperado. O Porto Maravilha só saiu do papel com dinheiro público. Os Certificados do Potencial Adicional de Construção (CEPACs), títulos emitidos para financiar as obras, foram integralmente comprados pela Caixa Econômica, com recursos do FGTS. Será que o banco, eventualmente, estaria disposto a repetir a dose?

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