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Paraguaia Paracel inflaciona preço de florestas no Brasil

9/10/2023
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A paraguaia Paracel é o mais novo fator inflacionário no mercado de ativos florestais no Brasil. A empresa está negociando a compra de plantações de eucalipto no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. Busca insumo para a fábrica de celulose em construção na cidade de Concepción, a cerca de 200 quilômetros da divisa com o Brasil. A entrada em operação da unidade, com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas por ano, está prevista para 2027. A investida Paracel do lado de cá da fronteira se dá em um momento em que já existe uma acirrada corrida por ativos florestais no Brasil. De 2019 para cá, o preço médio do eucalipto em pé no Brasil subiu de R$ 40,20 para R$ 115,50 o metro cúbico. Empresas com grandes projetos de expansão no país, como a Suzano, a Klabin e a Arauco, se digladiam pela aquisição de florestas. Têm agora a “companhia” da Paracel.

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Klabin e Suzano surfam na alta da celulose

21/11/2022
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Klabin e Suzano deverão anunciar um novo reajuste nos preços da celulose ainda neste ano. As duas fabricantes brasileiras surfam a tempestade, ou melhor, a bonança perfeita: alta demanda global e restrições na oferta do produto. Essa combinação tem mantido as cotações da celulose de fibra curta seguidamente acima dos US$ 860. Klabin e Suzano enxergam espaço para mais um aumento devido aos gargalos na logística global e ao adiamento da entrada em operação de novas fábricas, caso do Projeto Mapa, da chilena Arauco. O mercado trabalha com a projeção de que os preços vão ceder no médio e longo prazo. Mas, no horizonte mais curto, predomina a aposta na alta dos preços. O paradoxo, no entanto, é que as ações tanto da Klabin quanto da Suzano não refletem essa estimativa. A primeira acumula uma queda de 11,9% no ano. Já a Suzano soma uma desvalorização de 3,3% ao longo de 2022.

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