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Institucional

A Lava Jato ainda ecoa no Ministério Público

27/03/2023
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O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) vai se reunir dentro de instantes para analisar uma reclamação contra o ex-procurador e agora deputado federal Deltan Dallagnol. De acordo com a queixa apresentada pelo subprocurador da República, Mario Luiz Bonsaglia, Dallagnol teria violado normais penais na coordenação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. A denúncia provoca divisões no Conselho, a começar pela própria competência do órgão em relação ao caso. Aliados de Dallagnol defendem que o CSMPF aprecia apenas casos de caráter administrativo ou disciplinar. E que suas atribuições não alcançam ex-procuradores, como Dallagnol, que pediu exoneração do Ministério Público no ano passado para entrar na política. No entanto, há integrantes do Conselho, a começar pelo próprio Bonsaglia, que entendem exatamente o oposto: o CSMPF teria poderes não apenas para apreciar acusações de ordem criminal como encaminhar denúncia ao STJ mesmo tratando-se de um ex-procurador – a Corte é o foro responsável por julgar supostos crimes atribuídos a membros do Ministério Público da União.

Uma fonte do Conselho Superior disse ao RR que o placar interno é favorável a Deltan Dallagnol e há poucas chances da denúncia contra ele prosperar. A ala pró-Dallagnol atribui a queixa a uma rixa pessoal de Mario Bonsaglia. Pelo sim, pelo não, Dallagnol tem tomado suas precauções. Nos últimos, de acordo com a mesma fonte, enviou a integrantes do CSMPF um relatório defendendo a lisura de seus atos.

Em tempo: além do próprio Deltan Dallagnol, o protagonismo de Mario Bonsaglia também aumenta a dimensão política do enredo. Bonsaglia é tido como um candidato de peso à sucessão de Augusto Aras na Procuradoria Geral da República, em setembro. Na eleição interna de 2021, ele foi o mais votado da listra tríplice, que acabou sendo rasgada por Jair Bolsonaro – procedimento que Lula deverá repetir, conforme suas seguidas declarações.

#CSMPF #Deltan Dallagnol #Lava Jato

O candidato de Flavio Bolsonaro

7/04/2022
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No TJ-RJ circula a informação de que, nos últimos dias, emissários de Flavio Bolsonaro têm feito um corpo a corpo junto a desembargadores da Corte. O objetivo seria angariar votos para o advogado Vitor Marcelo Aranha Rodrigues, candidato ao cargo de desembargador pelo quinto constitucional da OAB. A votação, marcada para o próximo dia 11 de abril, será secreta, conforme o RR antecipou com exclusividade em 22 de março.

A candidata de Augusto Aras

A subprocuradora Lindôra Araújo é o nome do momento no Ministério Público Federal. Além de indicá-la para o cargo de vice procuradora da República, Augusto Aras trabalha nos bastidores para emplacar a candidatura de Lindôra ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMPF). Trata-se de um movimento estratégico para o PGR, que corre o risco de perder influência dentro do colegiado com o fim dos mandatos de Mario Bonsiglia e Nívio de Freitas. Ambos costumam votar alinhados a Aras. Em 2020, não custa lembrar, Lindôra chegou a se candidatar ao CSMPF, mas saiu da disputa após uma suposta tentativa de interferência na força-tarefa da Lava Jato.

#Augusto Aras #CSMPF #Flavio Bolsonaro #Lindôra Araújo #Ministério Público Federal #OAB

Acervo RR

Segundo clichê

13/06/2019
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A subprocuradora Luiza Frischesein venceu a eleição para o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), mas pode não tomar posse – conforme antecipou o RR na edição da última terça-feira. Sua vitória está sub judice. Derrotado, o subprocurador Moacir Guimarães entrou com pedido de impugnação da candidatura de Luiza. O assunto ganha importância diante do vazamento das mensagens entre Sergio Moro e Deltan Dellagnol. Cabe ao CSMPF a abertura de processos administrativos contra integrantes do Ministério Público. Luiza é ligada aos procuradores de Curitiba e ferrenha defensora da Lava Jato.

#CSMPF #Luiza Frischesein

Segundo clichê

13/06/2019
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A subprocuradora Luiza Frischesein venceu a eleição para o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), mas pode não tomar posse – conforme antecipou o RR na edição da última terça-feira. Sua vitória está sub judice. Derrotado, o subprocurador Moacir Guimarães entrou com pedido de impugnação da candidatura de Luiza. O assunto ganha importância diante do vazamento das mensagens entre Sergio Moro e Deltan Dellagnol. Cabe ao CSMPF a abertura de processos administrativos contra integrantes do Ministério Público. Luiza é ligada aos procuradores de Curitiba e ferrenha defensora da Lava Jato.

#CSMPF #Luiza Frischesein

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