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Plano de investimentos da CBA é mais flexível do que um duto de alumínio

26/04/2024
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O RR apurou que a diretoria da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) discute uma nova prorrogação do seu plano de investimentos, da ordem de R$ 2,5 bilhões. O horizonte de alocação desses recursos seria postergado, no mínimo, em até dois anos, de 2027 para 2028. Nas demonstrações financeiras do último mês de dezembro, a empresa parece já ter preparado o terreno para más notícias: “Os projetos de CAPEX são plurianuais e possuem flexibilidade para serem revistos de acordo com a geração de caixa operacional e condições de mercado”. Procurada, a CBA não se pronunciou, alegando estar em “período de silêncio”.

Não custa lembrar que o cronograma original previa o desembolso do valor entre 2022 e 2025, mas, em agosto do ano passado, o CEO da CBA, Luciano Alves, anunciou uma primeira extensão desse prazo para 2027. Ocorre que, de lá para cá, as condições mudaram. Para pior. O grau de alavancagem da empresa disparou para níveis desproporcionais ao padrão histórico do Grupo Votorantim.

Entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, a relação dívida líquida/Ebitda saltou de 1,05 vez para 7,7 vezes. E a alta do dólar nas últimas semanas tem acendido todos os alertas na CBA: 77% do passivo da companhia estão indexados à moeda norte-americana. Fazer caixa para atacar esse endividamento tornou-se tão prioritário quanto produzir um tarugo de alumínio.

Some-se a isso o mau desempenho da CBA no ano passado. A companhia fechou 2023 com um prejuízo de R$ 810 milhões, revertendo o lucro de R$ 957 milhões no exercício anterior – um caso raro de última linha no vermelho no ecossistema empresarial da Votorantim. O último trimestre foi particularmente duro para a CBA: perdas de R$ 586 milhões, 633% a mais do que em igual período em 2022.

#CBA

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Prioridade na CBA é reduzir alavancagem para o “padrão Votorantim”

4/09/2023
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A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) tem feito alguns movimentos cirúrgicos com o intuito de reduzir o peso do seu passivo de curto prazo. A empresa vem mantendo tratativas com bancos credores para alongar o perfil de sua dívida. Segundo o RR apurou, também com o mesmo objetivo, a CBA pretende realizar uma nova captação.

A ideia é lançar títulos atrelados à sustentabilidade. Na mais recente emissão de títulos verdes, em novembro do ano passado, a companhia levantou US$ 96,5 milhões.  

O desafio da CBA é trazer seu endividamento para o que se pode chamar de “padrão Votorantim”, que historicamente sempre procurou trabalhar com níveis de alavancagem bastante conservadores. É uma das marcas da gestão de excelência das empresas dos Ermírio de Moraes. O grupo, por exemplo, fechou o ano de 2022 com uma relação dívida líquida/Ebitda pouco acima do um para um (1,2). A CBA está alguns metros acima.

No primeiro semestre deste ano, o múltiplo entre passivo de curto prazo e Ebitda chegou a 3,88 vezes, contra apenas 0,68 em junho de 2022. Baixar esse sarrafo tornou-se prioridade. 

#CBA #Votorantim

Baixa voltagem

19/10/2015
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  A CBA, produtora de alumínio da Votorantim, teria oferecido à Alcoa sua participação de 15% na hidrelétrica gaúcha Barra Grande. Procurada, a CBA não confirmou a venda.

#Alcoa #CBA #Votorantim

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