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A morte e a morte de Virgulino Ferreira

16/11/2018
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Os snipers – ou algo que o valha – já batiam ponto no sertão dos anos 30. Em livro que será lançado nos próximos dias, o historiador Frederico Pernambucano jogará luz sobre um dos episódios mais obscuros do passado brasileiro. Em “Apagando o Lampião: vida e morte do Rei do Cangaço” (Global Editora), ele revela que Virgulino Ferreira da Silva não perdeu a vida em combate, mas executado com um único tiro disparado a cerca de oito metros de distância, na grota do Angico, por Sebastião Vieira Sandes, soldado da PM de Alagoas, em 28 de julho de 1938. Ao longo das 400 páginas, Frederico Pernambucano descreve, entre outros feitos, como Lampião criou o “Cangaço S.A.”: em 1917 foi servir na Vila da Pedra com o coronel Delmiro Gouveia, militar que introduziu o capitalismo no sertão. Lampião, ao morrer, tinha dez “franqueados”, atuando em diferentes pontos do Nordeste onde, entre outras atividades, se exercia a agiotagem no sentido mais perverso do negócio, com juros escorchantes e agressões aos maus pagadores. “Lampião quando morreu tinha mil contos de réis. Para se ter ideia do que isto representa, o bilhete máximo da loteria federal à época era de 300 contos. Lampião ainda possuía 5 kg de ouro, sendo que 70 peças do metal estavam presas em sua roupa, bom alfaiate que sempre foi”, concluiu o autor.

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