Vida de Ometto merece horário nobre

  • 4/10/2018
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O que une Waldomiro Pena, o intrépido jornalista interpretado por Hugo Carvana em “Plantão de Polícia”, Tito Lívio, delegado corrupto vivido por José Wilker em “Bandidos da Falange”, e Rubens Ometto? Assim como os demais, o dono da Cosan está se juntando à galeria de “personagens” de Aguinaldo Silva. Segundo uma fonte próxima ao empresário, Ometto terá sua biografia escrita pelo aclamado novelista. A obra servirá como base para a produção de um “docudrama” – como o nome sugere um documentário com a dramatização de fatos reais. Parece oportuno para “remasterizar” a imagem de Ometto. Não obstante sua inegável trajetória de sucesso na consolidação do maior grupo sucroalcooleiro do país, mais recentemente sua biografia tem sido pontilhada por algumas nódoas. Em 2017, o MP do Rio pediu a cassação do registro da Raízen – joint venture entre a Cosan e a Shell – sob a acusação de venda de combustível adulterado. Ontem mesmo o Cade abriu processo contra a empresa por supostas práticas contra a concorrência na venda de querosene de aviação. E ainda há o fantasma Palocci: a queda de 13% das ações da Cosan ao longo da última semana tem sido atribuída no mercado a uma eventual citação à empresa na delação do ex-ministro. Certamente, Aguinaldo Silva saberá dar a devida carga dramática a esses episódios.

#Rubens Ometto

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