“Vale-funerária”

  • 12/03/2019
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A Vale poderá sancionar um novo “benchmarking” na remuneração de executivos: o “bônus da morte”. Caso se confirmem a saída em definitivo de Fabio Schvartsman e de outros três diretores, afastados temporariamente de seus cargos, e o pagamento de R$ 80 milhões em indenizações a eles, o quarteto receberia o correspondente a R$ 406.091,37 por cada um dos 197 mortos de Brumadinho. É mais do que a mineradora propôs pagar ao cônjuge ou a cada filho de vítimas da tragédia – R$ 300 mil.

Por falar em Brumadinho, segundo o RR apurou, em um mês a Agência Nacional de Mineração inspecionou 23 barragens em Minas Gerais. É quase um terço de todas as vistorias feitas pelo órgão regulador em 2018 – 73. Números de um país habituado a encher de trancas uma porta arrombada.

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