Uma joia rara entre os escombros da economia carioca

  • 12/02/2019
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Os irmãos Roberto e Claudia Jatahy dão o pontapé inicial no projeto de criação de uma rede de joalherias. A pedra fundamental será a antiga loja do joalheiro Antônio Bernardo, que vendeu o ponto para os Jatahy depois do envolvimento no escandaloso caso do ex governador Sérgio Cabral. Bem ali, em Ipanema, ao lado da concorrente H. Stern, nasce a Animale Oro, pegando uma carona na marca Animale, carro chefe entre as grifes do Grupo Soma e já destacada vendedora de joias. A sócia Claudia Jatahy ficará à frente da operação. Foi ela que identificou que o negócio de joias merecia um voo solo. Para se ter uma ideia, mesmo sem um marketing próprio, o Soma já é o maior fabricante de joias do Rio. Só a loja da Animale localizada no Shopping Rio Sul vendeu 100 joias no final de 2018. Os irmãos Jatahy pretendem espalhar a Animale Oro em 20 estados em prazo relâmpago. São Paulo é a bola da vez, com duas lojas em dois shopping centers. O modelo é o mesmo dos negócios da Animale matricial, que tem 80 lojas próprias em todo o país – somente no Maranhão funciona em regime de franchising. Quem apostou que o objetivo é um IPO da Animale Oro ganhou um anelzinho da grife. Os Jatahy conhecem o caminho das pedras. Eles fizeram a abertura de capital do Soma há cerca de quatro anos. Para quem pensou em vender o grupo inteiro dois anos atrás – os Jatahy controlam o negócio com pouco mais de 50% do capital – é uma virada animal. Dona de um colar de grifes que inclui ainda Farm, Foxton e Cris Barros e quase 180 pontos de venda, a holding triplicou de tamanho desde o início da década: hoje, fatura por ano mais de R$ 1 bilhão.

#Animale #Grupo Soma

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