Um fundo de garantia anti-trabalhador?

  • 11/04/2019
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A primeira reunião do Comitê de Investimentos do FI-FGTS da era Bolsonaro, marcada para hoje, promete altas temperaturas. De acordo com a fonte do RR, ao menos dois conselheiros cobrarão do governo um cronograma para o pagamento de R$ 450 milhões em dívidas com construtoras, boa parte no âmbito do “Minha Casa, Minha Vida” e do programa de habitação rural. Há o temor de que o calote possa, ainda que por vias oblíquas, gerar um inusitado paradoxo: demissões na cadeia da construção decorrentes de dívidas contraídas pelo fundo de garantia dos próprios trabalhadores. Outro tema polêmico diz respeito à situação das obras iniciadas e outras ainda por começar. Da gestão Dilma Rousseff restaram contratadas 2.312 moradias; da era Temer, 78 mil unidades e a nascente administração Bolsonaro está fechando a contratação de 14 mil unidades.

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