Ultra encontra um pedágio pelo caminho

  • 1/11/2016
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  No Grupo Ultra, há poucas dúvidas quanto às intenções de Ricardo Andrade Magro, dono da Refinaria de Manguinhos. Investigado pela Lava Jato, o antigo parceiro de Eduardo Cunha está diante de uma grande oportunidade de “negócio”. E esta oportunidade surgiu à sua frente graças ao Cade, que declarou Manguinhos como parte interessada na venda da rede de postos Ale para a Ipiranga. Ou seja: Magro conseguiu colocar o bode na sala e agora, ao que tudo indica, vai cobrar caro para tirá-lo de lá. O Ultra, dono da Ipiranga, já trata como inevitável uma dura negociação com Manguinhos para que a refinaria não se interponha – tanto na esfera administrativa, caso do Cade, quanto, sobretudo, no âmbito jurídico – à venda dos postos Ale.  Em sua decisão, o Cade considerou que a aquisição da Ale pela Ipiranga poderá causar um grau de concentração na compra de combustível capaz de afetar os interesses da Refinaria de Manguinhos. Curioso: ao que consta, Manguinhos não refina uma gotícula de petróleo há anos. Seu core business é brigar com o governo do estado para não pagar o ICMS sobre o pouco combustível que comercializa, todo ele importado. • As seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Manguinhos.

#Ale #Grupo Ultra #Ipiranga #Lava Jato #Ricardo Andrade Magro

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