Triunfo põe mais ativos sobre o balcão

  • 18/09/2015
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Após se desfazer das hidrelétricas de Salto e de Garibaldi, a Triunfo deverá deixar mais dois anéis pelo caminho. O grupo estaria em busca de um comprador para as suas participações no Tijoá, consórcio responsável pela Usina de Três Irmãos (a maior do Sistema Tietê), e na Portonave, que administra um terminal portuário em Navegantes (SC). Em ambos os casos, a companhia detém metade do capital. Mais uma vez, o mandato estaria nas mãos do onipresente BTG. Oficialmente, a Triunfo garante que seu processo de desmobilização de ativos está encerrado e que o contrato com o banco de André Esteves limitava-se à venda das usinas de Salto e Garibaldi. A prioridade da Triunfo neste momento é reduzir o nível de alavancagem e, desta forma, ganhar fôlego para novos investimentos em suas concessões, notadamente no Aeroporto de Viracopos. A relação passivo de curto prazo/Ebitda chegou a preocupantes 4,5 vezes no semestre passado. Com a venda de Salto e Garibaldi, deve cair para três. Para os padrões históricos do grupo, ainda é alto demais. A meta da Triunfo é afrouxar essa corda e trazer a dívida líquida para 1,5 vez o Ebitda.

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