Dança das cadeiras no governo?
A substituição do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, pelo atual secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, abrirá espaço para série de especulações, amanhã, sobre temas como:
1) Em primeiro plano, a intenção do presidente Bolsonaro em promover reforma ministerial, da qual faria parte o ministro Onyx Lorenzoni e, possivelmente, outros nomes desgastados, mas que contam com a simpatia do Planalto – como o ministro da Educação, Abraham Weintraub;
2) Os objetivos do novo ministro do Desenvolvimento, especificamente o planejamento para o Minha Casa Minha Vida;
3) O degaste anterior de Rogério Marinho frente a problemas na concessão de benefícios do INSS e a possível mudança de rumo – ao menos indicação disso – com a sua transferência para o Desenvolvimento Regional.
O meio ambiente e a economia
A área ambiental do governo Bolsonaro estará em foco e vai gerar nova leva de desgaste para o governo, amanhã, com duas pautas centrais:
1) O projeto de abertura das terras indígenas para a exploração mineral, pecuária, geração de energia e agricultura. Com detalhamento da proposta, vão proliferar críticas e estimativas sobre efeitos negativos da medida, inclusive em termos econômicos e na atração de investimentos externos;
2) Com o mesmo sentido, a exclusão de representantes da sociedade civil do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).
Os sinais de Paulo Guedes
Deve haver novas sinalizações do ministro Paulo Guedes sobre a PEC do Pacto Federativo e o cronograma de reformas no primeiro semestre, nesta sexta, em evento na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
O carnaval do coronavírus e o olhar para os estados
Apesar de bom desempenho de comunicação diante do coronavírus, até o momento, o Ministério da Saúde se verá frente à escalada de cobranças, amanhã, com os ganchos:
1) Da proximidade do carnaval, que alimenta temores de contágio e cobranças por medidas mais claras de contenção envolvendo aglomerações e viagens;
2) Da evolução de medidas preventivas e preparação de redes estaduais;
3) Da estrutura para quarentena de brasileiros repatriados da China, que ainda ganhará mais espaço.
As tendências da inflação em janeiro
Saem nesta sexta feira o IPCA (IBGE) e o IGP-DI de janeiro. Projeta-se número na faixa de 0,33% no IPCA (contra 1,15% em dezembro). Já no que se refere ao IGP-DI, estima-se crescimento de 0,26%, frente a 1,74% em dezembro.
Baixo desemprego nos EUA e números negativos na China
Internacionalmente, os destaques desta sexta serão: 1) A Taxa de desemprego dos EUA, que deve se manter em patamar muito baixo, na casa de 3,5% – o que fortalece o presidente Trump; 2) A Balança Comercial da China, com expectativa de recuo significativo, de US$ 46,79 bilhões para número entre US$ 36 e 38 bilhões. Números tendem a impactar negativamente os mercados globais, amanhã.
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