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27.02.20

Crime de responsabilidade pessoal

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Termômetro

Está pegando fogo no parquinho extremista. Os dois vídeos compartilhados pelo presidente Bolsonaro convocando ato anti-Congresso e STF para o próximo dia 15 vai continuar no foco dos noticiários e das discussões nos meios institucionais nos próximos dias. Ainda que o presidente defenda que os vídeos foram enviados por WhatsApp apenas para um grupo pequeno de amigos, na era do compartilhamento non sense ad infinitum, é de se esperar que ele chegue a muito mais pessoas do que o seu “pequeno” grupo.  A intenção, por trás do disparo, é angariar apoio popular para pressionar o Congresso a manter o veto presidencial que limita o controle parlamentar sobre o Orçamento.

Duramente criticado, o presidente minimizou a gravidade do que, juridicamente, é considerado crime de responsabilidade e orientou a equipe de governo a não endossar publicamente o protesto. No entanto, já circulam no serviço de mensageria e nas redes sociais várias manifestações de apoio a Bolsonaro e ao ato, algumas delas clamando pelo AI-5, o símbolo máximo da censura e repressão nos anos de chumbo.

A questão agora é como – e se – Bolsonaro vai se desculpar com os presidentes Rodrigo Maia, da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre, do Senado, e Dias Toffli, do Supremo Tribunal Federal. A postura de Bolsonaro nos próximos dias vai ditar o tom e a intensidade da resposta do Congresso Nacional.

Os riscos da tensão

O Ministro Paulo Guedes volta de férias na segunda-feira com mais um problema para contornar. Os projetos de autonomia do Banco Central e das PECs emergencial e dos fundos públicos, que já estavam bem encaminhadas no Congresso, podem sair da pauta de votação e dar lugar para pautas-bomba caso o governo não consiga contornar a crise deflagrada pelos vídeos compartilhados pelo presidente Jair Bolsonaro.

O coronavírus, o crescimento global e a balança comercial

Com a disseminação do coronavírus para a Europa e para a América Latina, a recuperação do comércio mundial esperada para este ano deve ser adiada. Há forte queda nas exportações mundiais da Coreia do Sul e da China, países asiáticos mais afetados pelo coronavírus. Países da América Latina também terão suas exportações para a China afetadas neste primeiro semestre, principalmente as de metais, em função da paralisação da produção chinesa.  Economistas preveem queda no preço das commodities (soja, minério de ferro, cobre e alumínio entre elas), que representam 80% das exportações latino-americanas para a China.

A desaceleração está fazendo com que investidores revisem as estimativas de crescimento mundial para este ano. No Brasil, que registrou o único caso latino-americano confirmado da doença até o momento, a previsão de crescimento caiu de 2% para 1,8%. Agora os analistas de mercado aguardam o comportamento do vírus em um país tropical para refazer revisar suas previsões.

O que já se sabe é que a propagação do coronavírus, combinada com a alta do dólar e com os efeitos do acordo comercial China-EUA, vai impactar negativamente o desempenho da balança comercial brasileira no primeiro semestre.

Viagens comprometidas

Outro setor que começa a sofrer com a disseminação do coronavírus é o de turismo. As agências de viagem constatam o aumento dos pedidos de cancelamento de viagens para a Europa e para o Japão, mas quem mais vem sentindo o impacto da disseminação da doença são as companhias aéreas. O preço das ações da Gol, da Latam e da Azul sofreu quedas entre 7% e 14,31% nas bolsas somente ontem, e as perdas devem continuar à medida que a doença for se alastrando pelos mercados europeu e latino-americano.

PNAD contínua

Os dados da PNAD Contínua que o IBGE vai divulgar amanhã deve confirmar a estabilidade na taxa de desemprego no país. Vale lembrar que os três primeiros meses do ano costumam registrar alta no desemprego, atingindo o pico em março.

Sondagens

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) divulga amanhã a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação e a Sondagem do Setor de Serviços, que mostram o estado geral e apontam as tendências no futuro próximo para os dois setores.

Indicador de incerteza

O FGV IBRE também divulga amanhã o indicador de incerteza de fevereiro. É esperada alta no índice, devido à possibilidade de o novo coronavírus se tornar uma pandemia, provocando um recuo ainda maior na recuperação da economia global, incluindo a brasileira, em 2020.

Tesouro Nacional

O órgão apresenta amanhã o Relatório Mensal da Dívida Pública (em bilhões) de janeiro, Resultado do Tesouro Nacional (em bilhões) de janeiro e Leilão Tradicional (LTN, LTF e NTN-F).

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