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Destaque

BTG se une à chinesa Neta Auto para a produção de veículos elétricos

1/11/2024
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Qual é o banco de André Esteves nos carros da Neta Auto no Brasil: o do carona ou do motorista? Essa é a pergunta que tem sido feita na indústria automotiva no rastro da mais nova montadora chinesa a chegar no país. A relação entre o BTG e a companhia tem suscitado especulações no setor. Para todos os efeitos, o banco veste o figurino de financiador. Em setembro, a Neta Auto obteve junto ao BTG um empréstimo de R$ 1 bilhão para dar ignição em sua operação brasileira – leia-se a importação de automóveis, o desenvolvimento de uma estrutura de recarga e a abertura de concessionárias.
O curioso é que a divulgação de um acordo dessa dimensão ficou praticamente restrita a algumas poucas publicações chinesas. No Brasil, a informação parece ter sido convenientemente envolta em uma nuvem de monóxido de carbono, a mesma que não permite se ver com muita clareza a posição do banco de André Esteves nessa engrenagem. Entre executivos do setor automotivo ouvidos pelo RR, não falta quem enxergue o montante de R$ 1 bilhão a ser desembolsado pelo BTG como um aporte de capital travestido de empréstimo, que daria ao banco uma participação societária relevante na operação da Neta Auto no Brasil.
Assim como uma posição estratégica em um dos negócios mais promissores da economia do futuro, a produção de veículos elétricos. O mercado brasileiro poderia ser – por que não? – apenas a primeira parada dessa dobradinha entre o BTG e os chineses. Além do Brasil, a Neta está expandindo seus negócios para o México, Equador e Costa Rica. O RR encaminhou uma série de perguntas ao BTG, mas o banco não quis comentar o assunto.
Fundada há exatamente uma década, a Neta Auto é uma das principais representantes do bloco conhecido como new energy vehicle (NEV), startups do setor automotivo que já nasceram voltadas à produção de automóveis eletrificados. A montadora é controlada pela holding Hozon Auto, que, por sua vez, tem como principais acionistas as chinesas CRRC Capital, 360 Security Technology e Shenzen Capital Group, braço de investimentos do governo da província de Shenzen. No momento, está em processo de IPO na Bolsa de Hong Kong. Desde 2014, concluiu dez rodadas de capitalização, nas quais levantou um total de US$ 2,75 bilhão.
No Brasil, a Neta está dando a largada oficialmente nesta semana, com o início das vendas de dois modelos de carros elétricos, o Neta Aya e o Neta X. Seria apenas um test driver. A montadora já planeja instalar uma fábrica no país, seguindo os passos das conterrâneas BYD e GWM. Teria no BTG um luxuoso parceiro para o empreendimento. O banco, ressalte-se, não é passageiro de primeira viagem na indústria automotiva. Em 2010, tornou-se sócio da Mitsubishi no Brasil, um investimento em grande parte guiado pela relação de amizade entre André Esteves e o empresário Eduardo Souza Ramos, que tem a representação para o uso da marca da montadora japonesa no país.

#BTG #veículos elétricos

Startups

Tupinambá recarrega sua energia no exterior

26/08/2024
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A Tupinambá, startup criada pelo investidor Davi Bertoncello, está com as baterias carregadas. A empresa prepara-se para entrar na Colômbia e no Chile ao mesmo tempo que iniciou estudos para operar também no México. A Tupinambá criou uma plataforma que monitora, em tempo real, estações de recarga de veículos elétricos em todo o país. Até por conta do ritmo ainda lento de instalação desses equipamentos no Brasil, a internacionalização é um movimento vital para a startup criar massa crítica. A companhia já está na Argentina e no Uruguai. Entre outros investidores, a Tupinambá caiu nas graças de Rubens Ometto e da Shell. Um dos seus principais acionistas é a Raízen Power, braço de negócios de eletricidade da Raízen.

#América Latina #veículos elétricos

Educação

Camilo Santana quer eletrificar o transporte escolar 

22/01/2024
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O ministro Camilo Santana pretende levar a transição energética para a rede pública de ensino. Santana quer lançar, em 2024, um programa de compra de veículos elétricos para o transporte escolar. A ideia é utilizar recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, por meio do programa Caminho da Escola. A aquisição também é considerada uma forma do governo firmar parcerias com empresas comprometidas com a segurança, eficiência no transporte e descarbonização da economia.

Em agosto do ano passado, mais de 16 mil veículos foram adquiridos pelo MEC para levar e trazer estudantes das redes públicas de ensino. A ideia é que pouco a pouco, as futuras aquisições, a partir de 2024, contemplem veículos não movidos por combustíveis fósseis. Hoje, o governo federal compra diferentes 10 modelos de ônibus escolares, mas todos movidos a diesel.

#Camilo Santana #rede pública #transporte escolar #veículos elétricos

Empresa

Fábrica de carros elétricos da Chery perde velocidade

24/02/2023
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Circula no setor automotivo a informação de que a chinesa Chery estuda instalar uma fábrica de veículos elétricos na Argentina. Má notícia para o Brasil. A se confirmar, o projeto pode empurrar para o acostamento os planos da Caoa Chery – associação entre o Grupo Caoa e a montadora asiática – de reabrir a fábrica de Jacareí (SP). No ano passado, a companhia demitiu os mais de 400 trabalhadores da unidade, prometendo reabri-la em 2025, com a produção de carros elétricos. O Grupo Caoa é acionista majoritário da joint venture. No entanto, é pouco provável que o investimento em Jacareí seja levado adiante caso a Chery decida produzir seus automóveis elétricos na Argentina. Nesse caso, a planta no país vizinho teria o papel de abastecer outros países da América do Sul.

#Argentina #automotivo #Brasil #Chery #Grupo Caoa #Jacareí #veículos elétricos

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