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Negócios
Actis põe supermercado paranaense na vitrine
28/03/2023O fundo inglês Actis procura um comprador para a sua participação de 30% na CSD (Companhia Sulamericana de Distribuição), rede de supermercados do Paraná com mais de 60 lojas e faturamento anual na casa dos R$ 3 bilhões. Grandes grupos varejistas da Região Sul já teriam sido contatados, como a gaúcha Zaffari e o Mufatto, também do Paraná. Há pouco mais de dois anos, a gestora britânica também fez uma tentativa de vender sua participação, mas, sem sucesso. A Actis mirava o IPO da CSD para reduzir sua posição ou mesmo se desfazer integralmente de suas ações. No entanto, a abertura de capital não andou, segundo fontes do setor por resistência dos acionistas controladores da rede varejista – as famílias Nogaroli e Cardoso dividem os 70% restantes do capital.

Política
Municípios reivindicam manutenção dos royalties de Itaipu
14/11/2022Parlamentares do PT no Paraná – à frente a própria presidente do partido, Gleisi Hofmann – já articulam para que o novo Tratado de Itaipu mantenha a distribuição de royalties aos municípios banhados pelo lado da hidrelétrica. O fim do atual acordo bilateral, em agosto de 2023, traz a reboque o risco de extinção do pagamento. Há pressões de grupos políticos do Paraguai pelo fim do repasse.
Os royalties são fundamentais para alavancar a arrecadação fiscal dos chamados municípios lindeiros, ou seja, diretamente atingidos pelo reservatório da usina – 15 no Paraná e um no Mato Grosso no Sul. No ano passado, essas cidades receberam cerca de R$ 550 milhões. Parlamentares do PT querem acelerar, já no início da próxima legislatura, a votação de um projeto de lei que prevê a manutenção dos royalties. Como o autor da proposta, o deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), não se reelegeu, o receio é que o projeto perca fôlego na Câmara.

Ferroeste desponta como o hub ferroviário do Mercosul
19/05/2022O que pode vir a ser um dos grandes projetos logísticos do Mercosul começa a ganhar corpo a partir do Paraná. O governo do estado planeja transformar a Nova Ferroeste em um importante corredor para o agronegócio com ramificações em todos os estados da Região Sul e em países vizinhos. Autoridades locais vêm mantendo conversações com entidades agrícolas gaúchas para estender o traçado da ferrovia a regiões produtoras de grãos do Rio Grande do Sul.
Há estudos também para a construção de ramais até Santa Catarina, Argentina e Paraguai. Com a ampliação, a malha de trilhos da Nova Ferroeste poderá chegar a até dois mil quilômetros, contra os 1,3 mil estimados originalmente. O upgrade também significaria um salto expressivo no valor total do projeto, inicialmente orçado em R$ 30 bilhões. A teia ferroviária daria uma nova saída logística não apenas para todo o sul do país, mas para o agronegócio argentino e paraguaio, permitindo o escoamento de grãos de todas essas regiões pelo Porto de Paranaguá.
Com isso, a expectativa no governo do Paraná é que o empreendimento atraia não somente importantes operadores ferroviários, mas grandes grupos do agronegócio. Nesse caso, a Nova Ferroeste trafegaria na contramão das ferrovias que o Ministério da Infraestrutura tenta colocar em pé sob o regime de autorização. A maior parte dos projetos corre o risco de ficar no papel dada a fragilidade financeira dos investidores habilitados – ver RR edição de 22 de abril.
Campo verde
12/05/2022A chilena CPMC estaria em busca de novas reservas florestas na Região Sul, notadamente Paraná e Santa Catarina. Uma das maiores fabricantes de embalagens do Brasil, o grupo já reúne mais de 120 mil hectares de área plantada de eucaliptos no país.