Tag: logística
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Empresa
A peça que falta na repactuação do passivo da Sequoia
2/12/2024No cargo há menos de um mês, o novo CEO da Sequoia, Alexandre Rodrigues, tem uma batata quente nas mãos. Rodrigues assumiu com a missão prioritária de negociar um acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para a renegociação do passivo tributário da empresa de logística. O valor inscrito na dívida ativa da União gira em torno de R$ 150 milhões. Além disso, há outros R$ 230 milhões em débitos abertos junto à Receita Federal. As conversas com a PGFN se arrastam há quase um ano. É a última – e, até o momento, mais complicada – etapa do processo de recuperação extrajudicial da Sequoia.
A companhia, ressalte-se, já contabiliza avanços importantes. Conseguiu repactuar R$ 750 milhões em dívidas financeiras, com bancos e detentores de debêntures. E mais recentemente fechou a renegociação de R$ 295 milhões em passivos não-financeiros, notadamente com fornecedores. Ou seja: os credores deram seu voto de confiança na reestruturação da empresa. Agora, é olhar para a frente. O êxito nas tratativas com a PGFN é fundamental para definir os rumos da gestão de Alexandre Rodrigues. Com o acordo, o cenário será um; sem o acordo, outro bem diferente, talvez com demissões e cortes de investimento. Em contato com o RR, a Sequoia confirmou que ela e sua controlada Transportadora Americana “solicitaram à PGFN o benefício previsto na Portaria 6.757/2022”. Ainda segundo a companhia de logística, “caso a administração finalize rapidamente as negociações com a PGFN, as empresas terão a retomada da sua capacidade de geração de valor.”
Negócios
Empresa uruguaia chega ao mercado de encomendas no Brasil
4/01/2024Correios, FedEx, DHL e congêneres vão ganhar um novo concorrente. O RR apurou que a uruguaia Soydelivery, especializada em logística e entregas expressas, prepara-se para entrar no Brasil. O início das operações está previsto para o primeiro trimestre de 2024. Será o grande passo da Soydelivery em sua estratégia de expansão na América do Sul – até o momento, a companhia já atua no Paraguai e Peru.
Análise
Divisão federativa do Brasil é uma obra surreal
1/11/2023Se o saudoso engenheiro Eliezer Batista, ex-presidente da Vale, estivesse entre nós, diria que a circunstância seria a melhor possível para a fusão de municípios. O que faltaria mesmo é um governo forte para estimular a medida. Batista, quando secretário de Assuntos Estratégicos do governo Collor – o Ministério mais forte da gestão – passeava com os convidados em sua sala só de mapas gigantescos demonstrando que 56% das unidades federativas não tinham razão de existir – iam de lugar algum a lugar nenhum. Se fossem extintas, a sinergia dos municípios agregados geraria riqueza e a administração se tornaria bem mais viável.
O M&A dos municípios se daria em condições de complementariedade logística, concentração de indústrias, espaço para pecuária, demografia, orçamento, IDH, saneamento, entre outros vários quesitos. Hoje, 2195 cidades (41,8%) estão em condições críticas. Desse total, 1570 municípios sequer têm Câmara de Vereadores, segundo dados da Firjan, divulgados hoje pelo jornal Valor Econômico.
Eliezer Batista chamava o Brasil de um pé de galinha, ou seja, disforme por qualquer ângulo que fosse visto. Mas não seria tal medida inviável, uma verdadeira revolução? Pois bem, o exemplo não é dos melhores, mas “aqui mesmo”, na América, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, vai agrupar 262 municípios em apenas 44. A partir desse corte de 83% das cidades, o país terá 44 prefeitos, 44 curadores e 372 vereadores, número bem inferior aos atuais três mil. Para o Brasil, uma virada dessas de ponta cabeça é um sonho de verão.