Tag: Energia Eólica
Energia
Um vendaval chinês na geração eólica no Brasil
20/08/2024Destaque
Crise no setor eólico é um vento que bate forte na Aeris
12/06/2024Os ventos que correm na área de energia sopram incertezas em relação à Aeris, uma das principais fabricantes de equipamentos para geração eólica da América Latina. No setor pairam dúvidas sobre o futuro da participação da família Negrão, controladora da empresa, ao menos nos termos atuais. Há informações, inclusive, de que o clã tem sido procurado por potenciais interessados na compra de uma participação ou mesmo do controle da companhia. Um dos nomes citados é a dinamarquesa Vestas, maior produtora mundial de aerogeradores. Ressalte-se que os escandinavos já têm um pé na soleira da empresa da família Negrão.
Desde 2015 a Aeris fornece pás eólicas para a Vestas – no início, o acordo de parceria foi estendido até 2028. No rol dos candidatos à eventual compra da companhia figura também uma das maiores gestoras de private equity brasileiras, com mais de R$ 200 bilhões em ativos sob o seu guarda-chuva. As tratativas são conduzidas pelo BTG – conforme informou o Pipeline, do Valor Econômico, em 2 de abril.
A Aeris enfrenta um momento delicado, menos por razões internas e mais por circunstâncias exógenas.
O Brasil vive um ciclo contracionista de encomendas no setor de geração eólica, que tem afetado a indústria de equipamentos como um todo. A própria Aeris se viu forçada a cortar 1,5 mil postos de trabalho desde o ano passado na sua fábrica de Pecém (CE). Ressalte-se que esse quadro turbulento do setor coincide com um período de transição na Aeris, forçado pela morte do patriarca Alexandre Negrão, mais conhecido como Xandy Negrão, fundador do laboratório Medley e dono de uma vitoriosa carreira no automobilismo.
O empresário sempre foi extremamente respeitado, primeiro no setor farmacêutico e, depois, na indústria de bens de capital para a área de energia. Consultada, a Aeris não se manifestou especificamente sobre a hipótese de venda de parte do capital ou mesmo do seu controle. No entanto, em sua conversa com o RR, a empresa confirmou que: “Fizemos diversos ajustes em nossa estrutura, o que inclui também uma adequação em nosso quadro de colaboradores.”
A empresa afirma seguir confiante “com o setor de energia eólica no longo prazo, dados os compromissos de descarbonização que estão sendo firmados no Brasil e no mundo”. Com uma ressalva: “Apesar de 2024 representar um desafio no Brasil – com menor perspectiva para a instalação de novos parques eólicos, redução no número de contratos e no volume de vendas”. A saída, de acordo com a companhia, é tentar compensar esse cenário com vendas internacionais: “Acreditamos que o mercado externo deva atingir cerca de 40% da nossa receita até 2025, com boas oportunidades nas Américas, de maneira geral (Estados Unidos, Chile, México, Argentina).” Outra rota de escape é a prestação de serviços. A Aeris disse ao RR estar fortalecendo a Aeris Service, que atua nos segmentos de reparos, pinturas, limpeza, manutenções preventivas e corretivas e inspeções fotográficas. A divisão vai representar algo entre 7% e 10% da receita do grupo neste ano. O RR também entrou em contato com a Vestas, mas não obteve retorno.
Energia
A grande marcha energética da CGN no Nordeste
20/02/2024O RR apurou que a chinesa CGN vem mantendo conversações com os governos de Pernambuco e da Paraíba para investimentos na produção de hidrogênio verde. O projeto estaria vinculado à instalação de um complexo de energia eólica. Seria mais um passo do grupo asiático para transformar o Nordeste brasileiro em um de seus grandes hubs de geração renovável fora da China. Em 2019, a CGN herdou uma carteira de projetos de usinas eólicas na Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte com a aquisição da Atlantic Renováveis. A companhia já anunciou também planos de construir uma planta para a produção de hidrogênio verde no sertão baiano.
Indústria
Bons ventos: chineses pretendem produzir turbinas no Brasil
30/01/2024O RR apurou que a chinesa Samy planeja instalar uma fábrica de turbinas para geradoras eólicas no Brasil. A empresa abriu uma representação comercial no país há cerca de dois anos. Trata-se do braço para a área de energia da Sany Heavy Industry, maior fabricante de máquinas e equipamentos para construção pesada da China. No ano passado, a companhia vendeu mais de US$ 15 bilhões em turbinas para a área de geração em todo o mundo. O simples fato da Sany estudar a construção de uma fábrica no Brasil já é um alento diante da recente revoada de companhias do setor. A GE encerrou a produção de turbinas eólicas no país em 2022. Em março de 2023, foi a vez da Siemens Gamesa interromper “momentaneamente” a fábrica de Camaçari (BA). O “momentaneamente” já leva quase um ano.
Política
Governo negocia fast track para marco regulatório das eólicas
4/12/2023O Palácio do Planalto negocia com Rodrigo Pacheco para que o projeto do marco regulatório das eólicas offshore seja votado em plenário a toque de caixa ainda neste ano. Essa talvez seja a parte mais fácil. Pacheco, no entanto, já alertou ao governo que a proposta sofrerá mudanças no Senado, o que exigirá nova votação na Câmara.
Energia
Chinesa CGN Energy aumenta investimento em geração renovável no Nordeste
13/11/2023O RR apurou que a chinesa CGN Energy vem mantendo conversações com os governos do Ceará e de Pernambuco para investir em geração eólica offshore e na produção de hidrogênio verde. As cifras mencionadas passam dos R$ 4 bilhões. O Nordeste já é o grande hub de transição energética do grupo no Brasil. A CGN investiu R$ 1,1 bilhão na instalação do Complexo Eólico Tanque Novo, na Bahia. Os chineses estão à frente de outro projeto no estado, a construção de um parque de energia eólica e solar com capacidade de 14 GW, em parceria com a brasileira Quinto Energy.
Energia
China Energy International vai investir em eólicas offshore no Brasil
13/10/2023Segundo informações filtradas do Ministério e Minas e Energia, a China Power International já levou ao governo brasileiro o projeto de instalar cinco usinas eólicas offshore no Nordeste do país. De acordo com a mesma fonte, o cronograma dos chineses prevê a construção das duas primeiras usinas até 2025. O grupo deverá contar com o financiamento do China Development Bank (CDB). Há conversas para que a Petrobras seja sócia de alguns dos empreendimentos. Ressalte-se que a estatal e a China Energy International criaram, há cerca de seis meses, um grupo de trabalho para estudar investimentos conjuntos em geração eólica e produção de hidrogênio verde no Brasil. O Brasil é uma peça importante no mosaico de investimentos globais do grupo chinês em transição energética. A China Energy promete despejar uma dinheirama em geração renovável: cerca de US$ 100 bilhões até 2025.
Destaque
Governo embala medidas para estimular investimentos em eólicas offshore
19/09/2023Enquanto o marco regulatório não sai, o governo está quebrando a cabeça em busca de medidas para estimular investimentos em usinas eólicas offshore. Uma das propostas em discussão no Ministério de Minas e Energia é vincular a cessão das áreas a contratos de venda de energia de até 20 ou 30 anos, ancorados no mercado cativo. Ou seja: o investidor teria, já na partida, a garantia de compra do insumo por acordos de longo prazo e com o chamado preço definido, ou seja, fixado pela Aneel, regime no qual os consumidores não têm liberdade para negociação das tarifas.
Segundo estudos da área técnica do Ministério de Minas e Energia, as eólicas offshore em funcionamento no mundo somente atingiram seu breakeven entre 15 e 20 anos. Os contratos de longo prazo seriam uma maneira de assegurar o retorno do investimento. Outra medida que ganha corpo no governo é a participação direta do BNDES no financiamento dos projetos.
Uma das ideias é o uso de debentures incentivadas de infraestrutura. As empresas ou consórcios à frente dos projetos emitiriam os papéis com a garantia firme de que o banco de fomento ficaria com uma parcela mínima. Seria um considerável reforço, além das linhas de crédito já criadas pelo BNDES para financiar projetos em energia renovável, que somam até o momento algo em torno de R$ 15 bilhões.
Um dos maiores óbices à construção de eólicas em alto-mar é justamente o seu elevado custo. Para cada 1 GW de capacidade instalada, estima-se que é necessário um investimento da ordem de US$ 2,5 bilhões, mais de duas vezes maior valor exigido em usinas onshore.
As discussões dentro do governo vêm sendo conduzidas diretamente pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira – à frente também das articulações junto ao Congresso para a aprovação do marco regulatório das eólicas offshore ainda neste ano. Um dos principais colaboradores de Silveira na formulação de propostas para o setor é Mauricio Tolmasquim, gerente de Estratégia e Planejamento da Petrobras. Durante o período de transição, Tolmasquim foi quem elaborou boa parte das diretrizes do governo Lula para a área de transição energética.
Na Petrobras, é o executivo responsável pelos projetos para o segmento. A própria estatal, conforme já anunciado pelo governo, terá um forte papel como indutora de investimentos em energia renovável e, mais especificamente, em geração eólica offshore. Na semana passada, a empresa divulgou já ter protocolado junto ao Ibama estudos para licenciamento ambiental em dez projetos na costa brasileira, com capacidade somada de 23 GW.
Energia
PowerChina estende seus investimentos no Brasil à geração eólica
13/07/2023O investimento de R$ 1,8 bilhão em um complexo de energia solar no Ceará é só o aquecimento. A PowerChina fez chegar ao ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, a disposição de aportar o equivalente a R$ 4 bilhões em projetos de transição energética no Brasil. O grupo pretende entrar também no segmento de eólicas. A PowerChina é um gigantesco conglomerado de negócios, que combina serviços de engenharia, construção pesada, e gestão de ativos na área de energia. A empresa tem esticado seus tentáculos para além do mercado chinês. Seu portfólio reúne 28 projetos em 13 países, com investimento total superior a US$ 32 bilhões. O Brasil está chegando nesse seleto rol.
Energia
Depois do sol, fundo americano também quer investir no vento brasileiro
19/04/2023O RR apurou que a norte-americana Augment Infrastructure está garimpando projetos de energia renovável no Brasil. De acordo com a mesma fonte, há conversas com um grupo de geração eólica com negócios no Nordeste. A gestora já tem um pé no país: em janeiro aportou o equivalente a R$ 250 milhões. Composta por ex-executivos do IFC (International Finance Corporation), o braço do anco Mundial para o setor privado, a Augment Infrastructure parece ter um olhar especial para os Brics. Um de seus maiores investimentos é a indiana Clean Max.
Energia
Está faltando vento na indústria de equipamentos para geração eólica
13/02/2023Nem tudo é festa no setor de produção dos equipamentos de energia eólica. Em Recife, por exemplo, onde as fábricas proliferavam como vagalumes, o mercado, ao que tudo indica, determinou um recuo. Há quatro unidades com produção reduzida ou suspensa. Mas o caso mais grave é o da empresa Impsa, que está sentada sobre um verdadeiro jazigo, próximo ao complexo industrial e portuário de Suape. A empresa argentina pretendia produzir 200 autogeradores por ano. Mas só gerou levas e mais levas de demissões. O governo pernambucano diz que essa brecada da energia eólica é só um freio de arrumação; que Pernambuco deve ser um dos estados líderes na produção da energia verde; e que essa tendência é inexorável. O RR acha todas as explicações razoáveis.
Energia
Fundo inglês quer investir em geração eólica no Brasil
11/01/2023O RR apurou que o fundo inglês VH Global Sustainable Energy Oportunities pretende comprar ativos em geração eólica no Brasil. Já há conversações com um grande grupo do setor. Os britânicos já têm um pé em energia no país. No ano passado, o VH Global, administrado pela Victory Hill Capital Partners, uniu-se à Paraty Energia para a compra da usina hidrelétrica Mascarenhas junto à EDP Brasil, por R$ 1,2 bilhão.
Acervo RR
A fila anda
22/07/2022Pelo menos três empresas sinalizaram ao governo do Rio Grande do Norte interesse em disputar a gestão do Parque Eólico de energia eólica offshore, a ser lançado em agosto, por meio de uma Parceria Público-Privada.
Ventania
30/06/2022A gestora norte-americana Franklin Templeton reservou cerca de R$ 1 bilhão para aportar em projetos de energia renovável no Brasil. Segundo o RR apurou, há conversas com um grande grupo do setor eólico, uma casa cheia de usinas no Nordeste.
Mais um chinês no setor elétrico
12/05/2022Informação que circula no Ministério de Minas e Energia: a China Power prepara seu desembarque no Brasil. Os chineses estão em conversações para se associar a um dos grandes projetos em energia eólica do país.
Aneel corre contra o vento
13/04/2022Segundo uma fonte do RR, a Aneel identificou projetos de energia eólica offshore no país sem as condições financeiras necessárias para aprovação. Não é a primeira nem a segunda vez que isso ocorre. Isso para não falar de empreendimentos supostamente à margem da legislação do setor. Promessa de novos contenciosos. Recentemente, a Aneel cancelou a autorização para a instalação dos complexos Asa Branca e Caucaia, sob a alegação de que as empresas responsáveis, respectivamente a Eólica Brasil e a BI Energia, não cumpriram os requisitos técnicos e legais. Ambas já recorreram à Justiça.
Descarga elétrica
29/03/2022A chinesa CGN deverá aumentar a voltagem do seu plano de investimentos no Brasil. Os aportes previstos até 2024 poderão chegar aos R$ 15 bilhões, contra os R$ 11 bilhões previstos inicialmente. Os recursos serão destinados a projetos de energia solar e eólica.
Fundo dinamarquês espalha suas eólicas no Brasil
11/02/2022O Copenhagen Infrastructure Partners Fund está conversando com um grande grupo europeu de energia, com negócios no Brasil, para a instalação de usinas eólicas offshore no Nordeste, mais precisamente no litoral do Ceará. Os investimentos devem passar de R$ 1,5 bilhão. As tratativas avançaram especialmente nas últimas semanas, depois de o governo publicar o decreto com as regras para este segmento de negócio. O fundo dinamarquês, que soma mais de 15 bilhões de euros em investimentos, já atua no país. Recentemente, anunciou sua entrada no projeto Alísios Potiguares, que prevê a geração de 1,8 GW de energia eólica offshore e a produção de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte.
Eólicas a pleno vapor
9/02/2022Um bom termômetro do interesse dos grupos da área de energia em investir em geração eólica offshore no Brasil. Segundo o RR apurou, os pedidos de licenciamento ambiental para projetos dessa natureza em tramitação no Ibama já somam o equivalente a 40 mil MW. Esse número mais do que dobrou nos últimos três meses.
Vidas cruzadas
31/01/2022A CHN Energy, uma das grandes empresas de energia da China, planeja entrar no Brasil. O foco é geração eólica, notadamente a instalação de usinas offshore. Representantes da companhia já teriam mantido contatos com os governos do Ceará e de Pernambuco. A CHN faz parte de um conglomerado estatal com negócios também nas áreas de transportes, produtos químicos, extração de carvão e no setor financeiro.
Cesta de energia
17/01/2022A Santo Antônio Energia, dona da hidrelétrica de mesmo nome, planeja entrar em geração eólica. Já mantém conversações com grupos do setor para possíveis parcerias. A investida faz parte da estratégia de diversificar suas operações, hoje restritas à geração hidrelétrica.
Ventos indianos
14/06/2019Um dos maiores conglomerados empresariais da Índia, o grupo Tata tem planos de investir em energia eólica no Brasil.
Governadores do Nordeste pedem um sopro da Aneel
4/04/2017Com o pires na mão, os governadores do Nordeste, capitaneados por Paulo Câmara (Pernambuco) e Camilo Santana (Ceará), negociam com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, para que a Aneel realize ainda neste ano um leilão de usinas eólicas. Por ora, não há qualquer licitação prevista para 2017. Segundo documento encaminhado ao ministro, os projetos represados na Aneel poderão gerar investimentos em torno de R$ 5 bilhões no Nordeste apenas nos próximos dois anos. Os governadores citam como argumento nomes de grupos estrangeiros que estariam dispostos a investir em novas usinas, casos da espanhola Gestamp e da francesa Voltalia.
Um facho de luz
9/02/2017O governo deverá marcar ainda para este semestre um leilão de energia solar e eólica. É um alento aos investidores do setor que têm gastado milhões de dólares em novos projetos e passaram 2016 em branco. Ao longo do ano, a Aneel não fez sequer uma contratação de energia eólica.
Bons ventos
10/08/2016A espanhola Gestamp , que já investiu mais de R$ 1 bilhão em dez usinas eólicas no Nordeste, estuda a construção de um novo parque gerador no Ceará.
Bons ventos
18/07/2016A EDP está se unindo a fundos canadenses para investir em energia eólica no Brasil. A companhia já tem quatro complexos geradoras da modalidade no país.
Nem uma brisa
30/06/2016Deve estar faltando vento no Brasil. A cada ano que passa caem mais as vendas da dinamarquesa Vestas, líder mundial na produção de equipamentos eólicos. Nos primeiros seis meses deste ano, a empresa não atingiu nem 20% do resultado de 2015; no ano passado fechou contratos firmes correspondentes a 50% dos firmados em 2014. Mesmo assim construiu uma fábrica no Ceará em 2016. • Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Vestas.
Ventos fortes
3/03/2016No embalo do contrato recém-firmado com a EDF, a dinamarquesa Vestas vai expandir sua fábrica de equipamentos para usinas eólicas no Ceará.
Three Gorges compra ativos em fila no Brasil
26/01/2016A julgar pela voracidade da China Three Gorges (CTG), não vai demorar muito para que a franco-belga Suez perca o posto de maior grupo privado de geração do Brasil. Dois meses após vencer o leilão das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, um investimento de R$ 13,8 bilhões, os chineses já estão submersos em uma nova negociação: teriam oferecido cerca de R$ 1,5 bilhão pelo controle da Casa dos Ventos, dona da maior carteira de projetos de energia eólica do país. Controlada pelo empresário Mario Araripe, a companhia está construindo cinco complexos eólicos, nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, ao custo total de R$ 6 bilhões. A aquisição daria aos chineses o controle de 41 usinas com capacidade projetada de 1,1 mil MW. O que é melhor: são projetos que já nascem com receita garantida. Todos os parques eólicos da Casa dos Ventos ainda em construção já têm 100% da sua energia contratada. Procuradas, Casa dos Ventos e CTG negam as negociações. A Three Gorges tem feito um investimento atrás do outro no Brasil. No ano passado, pouco antes do leilão que lhe valeu as licenças das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, pagou R$ 370 milhões por um pacote de 11 empresas de geração. Esta foi uma negociação caseira. Os ativos pertenciam à EDP Brasil, subsidiária da portuguesa EDP, da qual a Three Gorges é uma das maiores acionistas.
Vento contrário
22/01/2016O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, está comprando uma briga com as geradoras de energia eólica. Braga defende a redução dos subsídios para o setor. A justificativa é que a dosagem do benefício passou do ponto e começa a provocar distorções no pre- ço da energia, dando às usinas eólicas vantagens artificiais sobre as termelétricas.
Tufão chinês
30/10/2015Ventos provenientes da China trazem a informação de que a CGN Meiya Power Holdings, uma das maiores produtoras de energia eólica da Ásia, reservou cerca de meio bilhão de dólares para a compra de ativos no Brasil.