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Mercado
Fundos norte-americanos querem ampliar participação na Arco Educação
19/02/2024General Atlantic e Dragoneer se movimentam para avançar mais algumas jardas no capital da Arco Educação. O alvo é a compra de parte das ações em poder da família Sá Cavalcante, sócios controladores da empresa. No ano passado, as duas gestoras lideraram uma oferta pública que levou ao fechamento de capital da Arco – na operação, desembolsaram cerca de US$ 355 milhões.
Os norte-americanos ficaram com 43% das ações, mas apenas com 10% dos papéis com direito a voto. O que General Atlantic e Dragoneer querem mesmo é aumentar seu poder sobre a gestão. Mesmo após o aporte das duas gestoras, os Sá Cavalcante mantiveram em suas mãos 88% das ações com direito a voto.
Empresa
Mais demissões à vista na Loggi
9/08/2023Segundo informações filtradas da própria Loggi, a startup estaria preparando uma nova leva de demissões. Em fevereiro deste ano, a empresa cortou 7% do seu efetivo; seis meses antes, já havia dispensado o equivalente, àquela altura, a 15% dos seus quadros. Em 2021, a empresa captou US$212 milhões em sua sétima rodada de investimentos. Uma parcela expressiva desses recursos já teria sido usada para cobrir investimentos e custos operacionais. A Loggi é tida no mercado como uma das empresas da carteira do Softbank que mais consomem caixa, fator decisivo para as sucessivas demissões. E o que se diz no mercado é que os principais investidores – além do Softbank, um rol que inclui CapSur, Dragoneer e Monashees – não estariam dispostos a injetar mais recursos na companhia, ao menos neste momento. A Loggi é tida no setor como uma empresa “redondinha” e com boa gestão. Mas tem sido obrigada a encarar um setor com uma concorrência cada vez mais pulverizada e com uma carga de problemas na área trabalhista.
Em contato com o RR, a Loggi informou que “Diante de um contexto global desafiador, nos últimos meses fez os ajustes necessários para seguir crescendo com eficiência.” A empresa ressalta ainda sua estrutura de capital, “sem dívidas e com caixa líquido positivo.” A Loggi afirmou também ao RR que não descarta “aquisições estratégicas que estejam em linha com o seu objetivo de conectar o Brasil.” Perguntada especificamente sobre a possibilidade de novas demissões como forma de redimensionar sua estrutura de custos, a companhia não se manifestou.