Tag: Câmbio
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Memória
Que falta faz um Delfim Netto à frente da política cambial?
12/08/2024Delfim Netto faleceu acreditando piamente que a intervenção do governo no câmbio, tema controverso e que retornou ao debate econômico, era um mal necessário. Um ponto de vista que é defendido há décadas por um dos seus interlocutores, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira. O RR falou inúmeras vezes com Delfim, que foi o correspondente a Asmodeu entre os economistas de esquerda desde sua aparição na vida pública. Depois, quando aderiu a Lula, foi “levemente” perdoado pela oposição. Os dois, Delfim e Lula, tornaram-se proseadores frequentes. Em uma das conversas com o RR, Delfim verbalizou, com seu jeito irônico de expressão, que “quando Lula fala, parece que está errado, mas quando ele coloca em prática, faz de uma maneira que tudo fica certo. É um pragmático e a maior inteligência intuitiva do Brasil.” O elogio a Lula não foi uma confidência ao RR. Delfim repetiu sua opinião antes do petista se tornar mandatário da Nação pela primeira vez. Bem, Delfim também errou um bocado. E Lula também.
Um dos erros atribuídos a Delfim Netto foi o de ter ignorado a crise do petróleo, nos anos 70, o que deixou sequelas na dívida externa, nas contas fiscais e na carestia – alguma rebarba desse equívoco também foi atribuída a Mario Henrique Simonsen. Delfim, chamado de o “Gordo” durante quase toda a sua passagem por diversos governos, culpava Geisel por ter desacreditado nos sinais que já vinham da França, e recomendavam que o Brasil baixasse a bola e não recorresse tanto ao mercado internacional de dólares para financiar seu investimento. Os preços do petróleo disparataram, o então presidente do FED, Paul Volker, jogou os juros nas alturas e deu no que deu. O balanço de pagamentos do país foi sangrado durante décadas e décadas a fio.
Delfim sempre foi um desenvolvimentista. Acreditava no crescimento como solução holística para todos os problemas brasileiros. Se estivesse entre nós, estaria defendendo a queda da taxa de juros. Desde março de 2009, passou a culpar os juros invariavelmente altos como uma das chagas do Brasil. Junto com Roberto Campos, foi um dos maiores frasistas do país. Quem conversou com o duradouro czar da economia brasileira nunca saiu sem um sorriso na boca. Foi um dos maiores entre os maiores. O RR se lamentou muito quando soube da sua situação quase terminal (https://relatorioreservado.com.br/noticias/a-sabedoria-de-delfim-netto-sempre-faz-falta/). Mas, fazer o que? Por dever de ofício, divulgamos o fato. Notícia é notícia. Hoje é uma das vezes em que nos entristecemos em ter acertado uma informação. Melhor seria se tivéssemos errado, e a realidade fosse outra.
Economia
Até quando o BC vai ficar de braços cruzados em relação ao câmbio?
2/07/2024
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Câmbio do dia
24/03/2021Os grandes fabricantes de pneus estão abolindo tabelas de preços. As vendas para distribuidores vêm sendo fechadas com base no câmbio do dia. Os custos de produção do setor têm sido duramente impactados pela alta do dólar e consequentemente dos derivados de petróleo.
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Carne moída
2/10/2015O câmbio que afaga a JBS é o mesmo que apedreja o Minerva. Quase 80% do passivo do frigorífico são em dólar, com a agravante de que, nos últimos 12 meses, a relação dívida líquida/Ebitda subiu de 3,5 para 4,4 vezes.
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FMI seria um insuspeito avalista do ajuste fiscal
30/09/2015Um ministro da presidente Dilma Rousseff defende que o Brasil volte a recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Antes que as trombetas ribombem, não se trata de pedir ao fundo a malfadada linha de financiamento standby, até porque as condicionalidades desse empréstimo, as medidas de ortodoxia fiscal e monetária, estão sendo implementadas – ou tentadas – pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por espontânea vontade. Os recursos do FMI ficariam à disposição do Brasil em uma linha especial de financiamento, um cheque nominal com valor determinado. Não há nada para se espantar com essa operação. O Brasil já fez uso dela no passado, na linha “me dá o dinheiro aí, que eu não vou usar, mas fortaleço a percepção da minha solvência”. No caso do Brasil, ninguém tem dúvidas sobre sua fortaleza cambial. O país é credor líquido em moeda estrangeira. O cheque especial do Fundo – um valor estimado em US$ 150 bilhões – viria para conter o afã das agências de rating. Com um caixa-forte de US$ 520 bilhões (US$ 370 bilhões em reservas e o restante referente à poupança do Fundo) o governo poderia sair do corner cambial em que se encontra – as operações de swap atuam na contramão das medidas de restrição fiscal –, permitindo o uso de parte significativa das reservas para abatimento da dívida bruta. Como o governo não conseguirá aprovar as medidas para obtenção de um superávit primário capaz de, no mínimo, estabilizar a relação de crescimento dívida bruta/PIB, uma redução do passivo sem um impacto maior na percepção de solvência nacional seria bem vista pelas empresas de rating. Ressalte-se que o Brasil teria reservas de sobras para fazer essa mesma operação sem que a agência multilateral fosse avalista. Mas o ambiente tornou-se histérico com o overshooting do dólar. Abrir mão do estoque de swaps ou do atual nível de reservas sem um colchão cambial sobressalente seria temerário. A garantia fornecida pelo Fundo deixaria o país em condições de usar suas reservas sem medo de um ataque especulativo. Seria um momento histórico esse, quando o FMI colaborou para que o Brasil exercesse plenamente sua soberania.
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Safra de dólares
4/09/2015Deus salve o agronegócio: com o câmbio a favor, o governo estima que as exportações de soja e derivados poderão chegar a US$ 25 bilhões neste ano, quase 10% a mais do que em 2014
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Dólar turismo
19/08/2015A norte-americana Expedia, que já comprou 10% do Decolar.com, negocia a compra de mais um pedaço da empresa. O foco principal é a operação brasileira, responsável por quase 60% do faturamento do site em toda a América Latina. * A Decolar.com não quis comentar sobre a negociação.
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Ferro e fogo
19/08/2015O impacto do dólar sobre o passivo está triturando ainda mais as contas da Usiminas. De janeiro para cá, as perdas financeiras da siderúrgica já são cinco vezes maiores do que os valores registrados nos oito primeiros meses de 2014.