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Destaque

CEO forasteiro, sócio à vista: Biolab parece até outra empresa

29/10/2024
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A Biolab – um dos maiores laboratórios farmacêuticos nacionais, com faturamento de R$ 2,5 bilhões – vive uma espécie de corte epistemológico. A primeira grande quebra de paradigma veio com a recém-anunciada contratação de Fabio Amorosino, ex-presidente do Grupo Alfa, como novo CEO – nunca antes a companhia foi comandada por um “forasteiro”, ou seja, alguém de fora da família controladora. No entanto, há outra ruptura histórica ainda mais profunda a caminho. Segundo o RR apurou, a companhia planeja abrir o capital.

De acordo com a mesma fonte, a hipótese mais provável é a venda de uma participação minoritária a um investidor. No mercado, os nomes do Advent e da General Atlantic despontam como candidatos à operação. Tomando-se como base o múltiplo médio de M&As na indústria farmacêutica brasileira, de 8 a 12 vezes o Ebitda, para efeito de negociação o valuation da Biolab é estimado em mais de R$ 6 bilhões. Consultada pelo RR, a empresa não quis se manifestar.

A Biolab sempre foi comandada com mãos de ferro pelos irmãos Cleiton de Castro Marques, Paulo de Castro Marques e Dante Alario Jr.

Segundo fonte próxima à família, a ideia de um “intruso” na sociedade nunca teve a simpatia do trio. Ocorre que só as pedras não mudam de opinião, vide a própria sucessão da empresa. A chegada de Fabio Amorosino interrompe 27 anos de reinado de Cleiton Marques à frente da gestão executiva.

É sintomático, inclusive, que os controladores da Biolab tenham buscado um financista para o cargo. Há no setor um entendimento de que os laboratórios precisarão se capitalizar diante do crescente custo para o desenvolvimento e produção de medicamentos mais sofisticados. A Biolab, particularmente, tem projetos internacionais que exigirão um volume maior de recursos – a empresa já atua no Canadá, onde tem, inclusive, um centro de pesquisas. Outro fator que aumenta a pressão pela busca de capital novo é a tendência de consolidação do setor.

#Biolab


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Benefício do governo à indústria farmacêutica vira um placebo

28/06/2017
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Procura-se um remédio para as dores que o governo tem causado na indústria farmacêutica nacional, notadamente as empresas enquadradas nas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), criadas ainda no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Na maioria dos casos, a sintomatologia é a mesma: demora na análise dos projetos e atraso na liberação dos recursos, seja pelo cobertor curto do orçamento federal, seja pela burocracia. Os dois maiores símbolos da anemia no programa mantido pelo governo são a Orygen e a Bionovis, os dois superlaboratórios nacionais que surgiram das pipetas e tubos de ensaio do BNDES na época dos cavalos vencedores.

Segundo o RR apurou, a Orygen estaria tentando aprovar há mais de um ano PDPs sob análise no Ministério da Saúde. A situação é kafkiana: sem o carimbo de Brasília, a empresa não consegue liberar recursos de mais de R$ 100 milhões já aprovados pelo próprio BNDES. No ano passado, também por conta da letargia do governo federal, a companhia se viu obrigada a redimensionar sua fábrica em Itapevi (SP), reduzida em aproximadamente 30% em relação ao projeto original.

Menos mal que os acionistas do Orygen – Biolab e Eurofarma – cobriram do próprio bolso o investimento para a construção da unidade de medicamentos biossimilares. O Bionovis também teria projetos encalhados no âmbito do PDP. Assim como no caso da Orygen, coube aos sócios da companhia bancar a instalação da fábrica de Valinhos (SP). Procuradas pelo RR, os dois laboratórios não quiseram comentar o assunto.

Os atrasos nas PDPs têm forte impacto sobre a velocidade da inovação na indústria farmacêutica nacional. As parcerias envolvem, sobretudo, transferência de tecnologia de produtores e detentores de patentes estrangeiros, a produção de matérias-primas e sínteses químicas e a fabricação de biossimilares, praticamente uma cópia de medicamentos cujas licenças expiraram. São remédios sofisticados, na maioria dos casos importados.

#Biolab #BNDES #Eurofarma #Indústria farmacêutica

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