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Até quando o Brasil vai apanhar calado nos rankings internacionais?

22/06/2023
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O ex-presidente da Xerox do Brasil, Carlos Salles, tinha verdadeiras crises de raiva quando via esses rankings elaborados por institutos de pesquisa internacionais ou mesmo agências multilaterais, detonando o Brasil em uma série de atributos. Dizia que o governo deveria constituir uma comissão de alto nível para levantamento dos critérios, variáveis e modelos usados para determinar os tais ranqueamentos, que fazem muito sucesso junto àqueles que cultivam eternamente o complexo de vira-latas. Ou seja: a síndrome de que somos sempre piores do que os outros lá de fora. Salles era daqueles industrialistas, que, a despeito de presidir uma multinacional,  respirava o Brasil por todos os poros. Simplesmente não aceitava as estatísticas que, quase sem exceção, destinavam ao país vergonhosas posições nos comparativos do concerto das nações.  

Pois bem, Salles estaria dando um murro em cima da tela do computador, do recorte de jornal ou do noticiário da TV a cabo que estão divulgando o Anuário de Competividade Mundial 2023/IMD, que conta com a parceria da Fundação Dom Cabral. Na publicação consta um ranking da competitividade em que o Brasil figura em 60° em uma amostragem de 64 países. É razoável se imaginar que a competitividade internacional do Brasil seja, entre outros, inferior à da Tanzânia, El Salvador, Nicaragua, Zimbábue, Somália, Bolívia, Venezuela e Argentina, que tem sua economia derretida por mais uma crise cambial assustadora? Não é nada, não é nada, o Brasil é a nona economia do mundo, segundo os dados fechados e correspondentes a 2022.  

A agência de risco Austin Rating, classificadora respeitada no mercado, informa que, com um aumento de 1,9% do PIB, nos primeiros três meses do ano, o país ocupou a quarta posição em um ranking de 48 nações que já divulgaram o crescimento das suas economias no período citado. O avanço brasileiro ficou muitos degraus acima da média do grupo de nações que integram o ranking, cuja expansão do PIB foi de 0,2%. Ora, ninguém nem sequer suspeita desses parâmetros. Não é de hoje, há algo de muito estranho nessas metodologias. Sabe-se que modelos econométricos aceitam de tudo, dependendo das variáveis usadas para eles rodarem. Talvez tenham de ser construídas metodologias alternativas, fundadas em outros critérios. Não faz sentido nenhum a colocação do país na rabeira dos rankings mundiais. É o que dizia Salles inconformado. É o que pensa o RR. O Brasil não sabe se vender, como também não sabe se defender. 

#Austin Rating #Carlos Salles #IMD #Xerox

Cópia fiel

10/12/2015
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 Ricardo Karbage, presidente da Xerox no Brasil, cortou, cortou e cortou, mas não conseguiu escapar da sua sina. A empresa caminha para fechar o ano com o maior prejuízo desde 2012, exatamente quando Karbage assumiu o comando.  A Xerox não comentou o assunto.

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