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Negócios
Starbucks quer assumir imediatamente lojas no Brasil
9/11/2023Uma comitiva de executivos da Starbucks dos Estados Unidos é aguardada no Brasil nos próximos dias. A missão é preparar o terreno para que a matriz assuma, ainda que de forma transitória, a gestão das 180 cafeterias no país. A prioridade dos norte-americanos no momento é tirar do caminho da SouthRock Capital – responsável pela operação brasileira -, que entrou com pedido de recuperação judicial. Esta última ainda tenta manter o domínio da marca, mesmo após a Starbucks comunicar a rescisão do contrato de licenciamento. A essa altura, a hipótese de uma longa disputa nos tribunais com a SouthRock é o menor dos problemas. A intenção dos norte-americanos é evitar que a crise financeira da SouthRock contamine a marca Starbucks no Brasil. A empresa acumula dívidas e começou a ser despejada de lojas por falta de pagamento.

ESG
Starbucks faz nova emissão atrelada a metas ESG
17/08/2023O RR apurou que o Starbucks Brasil estaria preparando uma nova captação vinculada a metas de sustentabilidade. A operação seria fechada até outubro, com um valor superior à emissão de R$ 20 milhões realizada em novembro do ano passado. Uma tacada pioneira, diga-se de passagem: na ocasião, a empresa lançou a primeira nota comercial privada verde, em parceria com o Banco Votorantim. Mais uma vez, a Starbucks pretende lançar mão de Unidades de Crédito de Sustentabilidade (UCS), uma espécie de commodity ambiental ESG, com representação digital (em blockchain), que financia a conservação de florestas. Entre outras metas, a companhia se compromete a reduzir as emissões de suas operações direitas e de sua cadeia de fornecedores em 50% até 2030.
Café society
9/01/2017O trio Lemann, Sicupira e Telles prepara o desembarque no Brasil da rede de cafeterias Tim Hortons, comprada em 2014. Se cuida, Starbucks!
Café da Starbucks custa a esquentar
9/11/2015Os próprios executivos da Starbucks no Brasil já devem ter perdido a conta de quantas reestruturações a companhia anunciou em busca de uma performance que nunca veio. Desde que a rede chegou ao país, em 2006, as mudanças têm saído como cafezinhos sobre o balcão. A próxima xícara está prestes a ser servida e traz uma fervilhante política de franquias para acelerar a expansão da rede: a meta é abrir 100 cafeterias nos anos de 2016 e 2017, à custa de uma agressiva estratégia de financiamento dos lojistas com recursos próprios. Para efeito de comparação, neste ano a Starbucks deverá inaugurar apenas 15 cafeterias no Brasil. A intenção dos norte-americanos é desconcentrar o mapa de atuação, hoje praticamente restrito ao eixo Rio-São Paulo, espalhando-se por Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e as capitais do Nordeste. Consultada pelo RR, a Starbucks disse estar “empenhada em investir em novas lojas no Brasil”. Os novos números sugerem que os norte-americanos colocaram o pé no chão e decidiram trocar o ideal pelo possível. Em 2013, quando assumiu o comando da Starbucks no Brasil, Norman Baines anunciou que em até cinco anos a operação no país rivalizaria em número de lojas com a do México, a maior do grupo na América Latina. Dois anos depois, tal meta já foi torrada e moída: hoje, são apenas cem cafeterias no país, contra 460 nas terras mexicanas.