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Empresa

Editoras voltam a sofrer com inadimplência da Saraiva

22/05/2023
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Há relatos no mercado editorial de que a Saraiva voltou a atrasar o pagamento de fornecedores. Segundo uma fonte do setor, nos últimos dias grandes editoras teriam, inclusive, recolhido livros de estoques e das lojas físicas da companhia. Em contato com o RR, a empresa confirmou o atraso no pagamento, alegando se tratar de “uma questão pontual” e que “acontece no âmbito pós concursal, ou seja, pós RJ.” Disse ainda que “todos os compromissos firmados no Plano de Recuperação Judicial estão sendo cumpridos.” A Saraiva garantiu “que o recolhimento dos livros se restringe a lojas onde as atividades estão sendo descontinuadas”. Entre 1º de março e 3 de abril, a Saraiva fechou mais seis pontos de venda, no Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Os resultados recentes da Saraiva aumentaram a apreensão no mercado. No primeiro trimestre deste ano a empresa teve um prejuízo de R$ 17,5 milhões, inferior às perdas registradas entre janeiro e março de 2021 (R$ 21 milhões). Em contrapartida, teve um Ebitda negativo de R$ 8 milhões, contra R$ 1,8 milhão positivos no primeiro trimestre de 2022. Em recuperação judicial, a Saraiva ainda carrega uma dívida de mais de R$ 300 milhões. 

#Saraiva

Negócios

Credores da Saraiva exigem rompimento de contrato com consultoria

8/02/2023
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Segundo o RR apurou, credores da Saraiva, notadamente bancos e grandes editoras, planejam acionar a empresa exigindo a ruptura do contrato de consultoria com a KR Capital por conflito de interesses. De acordo com a mesma fonte, vinculada a uma das instituições financeiras, a alegação é que o atual CEO da empresa, Marcos Guedes, é ligado à consultoria. Há cerca de duas semanas, a própria Justiça determinou que a Saraiva abrisse, em até cinco dias, detalhes do contrato com a KR. Consultada sobre a ação dos credores contra o acordo com a KR Capital, a Saraiva afirma que “não recebeu nenhuma notificação neste sentido”. Talvez seja só uma questão de tempo. Até porque os questionamentos ao contrato existem, como a própria Saraiva confirmou ao RR: “Todos os pedidos têm partido exclusivamente de uma única acionista, detentora de 15,03% das ações ordinárias, e todos os esclarecimentos pertinentes são e continuarão a ser prestados ao Juiz responsável pela RJ dentro dos prazos previstos.” Trata-se de uma alusão à investidora Alyssa Nunes Costa, uma das principais acionistas da companhia. A Saraiva diz ainda que a relação de Marcos Gudes com a KR Capital “desde 2019, é de associado em projetos específicos”. Em sua conta no Linkedin, o próprio Guedes se apresenta como “partner” da consultoria, um termo no qual cabem as mais amplas interpretações. 

#KR Capital #Saraiva

Último capítulo?

25/04/2022
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A saga da família Saraiva à frente da rede de livrarias de mesmo nome parece caminhar para o seu epílogo. Há tratativas para que a Travessia Securitizadora assuma o controle da empresa, em recuperação judicial. A Travessia se tornou a maior credora da Saraiva ao comprar a dívida da companhia junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 120 milhões. Consultada, a Travessia Securitizadora confirmou ser “credora de determinados créditos no âmbito da recuperação judicial da Saraiva.” Já a rede de livrarias não se manifestou.

#Banco do Brasil #Saraiva

Segunda edição

5/05/2021
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A Saraiva deverá publicar ainda neste mês um novo edital para o leilão de 23 livrarias e da sua operação de e-commerce. Na primeira tentativa de venda, em abril, não houve propostas. Vai ver os eventuais interessados fizeram um forfait calculado. Devido ao acordo firmado com os credores no âmbito da recuperação judicial, agora a Saraiva terá de reduzir o preço dos ativos em 40%.

#Saraiva

Desgraça alheia

10/02/2021
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Na contramão do setor, que derrete, a livraria Leitura não só aposta na expansão da sua rede física como se aproveita dos despojos da Saraiva e da Cultura. A empresa mineira negocia para assumir algumas das antigas lojas das duas concorrentes no Rio e em São Paulo. Um dos acordos já está fechado, com o shopping Rio Sul.

#Cultura #Livraria Leitura #Saraiva

Últimas páginas?

24/09/2020
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Após fechar as lojas da Rua do Ouvidor e do Rio Sul, a Saraiva deverá baixar as portas também no Norte Shopping. Restarão apenas dois pontos de venda no Rio. Por quanto tempo?

#Saraiva

A placa e olhe lá

30/07/2020
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A Amazon voltou a conversar com credores da Saraiva, que hoje estão à frente do processo de recuperação judicial e da própria gestão da empresa. As tratativas passam pela compra da marca Saraiva. E só. Nenhuma loja física entraria no negócio.

#Amazon #Saraiva

Páginas em branco

14/07/2020
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Importantes editoras decidiram suspender a entrega de livros para a Saraiva e a Cultura. No caso desta última, a gota d ´água foi a proposta apresentada pela empresa de novo deságio da sua dívida em até 80%. No ano passado, os credores já haviam concordado com um haircut de 25%. Por sua vez, a Saraiva já anunciou que não tem como honrar o acordo de recuperação judicial aprovado no ano passado, prometendo apresentar um novo plano ainda neste mês. Até lá terá que se virar com o estoque que tem.

#Cultura #Saraiva

Credores põem Saraiva e Cultura na mesma prateleira

19/05/2020
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Os credores da Saraiva e da Cultura passaram a operar em pool. Segundo o RR apurou, bancos e fornecedores estariam discutindo a hipótese de um inusitado M&A de fora para dentro das duas empresas, leia-se a busca de um único investidor disposto a comprar o controle das duas redes varejistas e promover sua posterior fusão. De acordo com a mesma fonte, 102 credores da dupla já estão, inclusive, reunidos em um grupo de WhatsApp para tratar de interesses comuns.

Os entendimentos partem da premissa de que Saraiva e Cultura não sairão da recuperação judicial nas mãos dos atuais proprietários – respectivamente as famílias Saraiva e Hertz. No primeiro caso, os credores já deram um passo à frente, ao apear o empresário Jorge Saraiva Neto da gestão executiva. Da mesma forma, uma eventual venda conjunta seria quase imposta aos atuais controladores.

Os credores, inclusive, trabalham com um cenário em que os acionistas das duas redes teriam pouco a receber no caso de transferência do controle em razão do passivo. Somadas, as dívidas de Saraiva e Cultura chegam a R$ 900 milhões. Diante do endividamento e a inevitável deterioração das duas marcas, bancos e fornecedores apostam que a venda conjunta seria a única forma de dar alguma atratividade que hoje, separadamente, nem Saraiva e nem Cultura têm. Juntas, as duas redes de livrariam ainda somam cerca de R$ 1,2 bilhão de faturamento ano e contam com uma operação razoável no e-commerce, especialmente a Saraiva.

#Cultura #Saraiva

Saraiva à venda

3/02/2020
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Reduzir a dívida da Saraiva é apenas a prioridade nº 2 do novo presidente da rede de livrarias, Luís Mario Bilenky. A nº 1 é preparar a empresa para a venda de seu controle. Foi para isso que os bancos credores o colocaram lá.

#Saraiva

Livro desfolhado

9/10/2019
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A crise da Saraiva fez mais uma “vítima”: em recuperação judicial, com uma dívida de R$ 650 milhões, a empresa fechou sua loja no Shopping Tijuca, no Rio.

#Saraiva

Páginas rasgadas

18/09/2019
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Após arrancar a família Saraiva da gestão, os credores da rede de livrarias já trabalham no próximo movimento: a venda do controle da empresa.

Também em recuperação judicial, a Livraria Cultura está tentando empurrar a Estante Virtual, sua plataforma de vendas online, para a Amazon.

#Livraria Cultura #Saraiva

Saraiva vs. credores

31/07/2019
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Hoje a Saraiva deverá apresentar aos credores uma nova versão do seu plano de recuperação judicial – na assembleia de junho, a empresa sequer levou a proposta à votação pelo alto risco de reprovação. Independentemente do livro que será aberto sobre a mesa, uma página já é dada como certa: um grupo de editoras, encabeçado pela Sextante e pela Ediouro, condiciona a aprovação de qualquer proposta à defecção da família Saraiva da gestão da rede de livrarias.

#Saraiva

Intentona

10/07/2019
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Credores da Saraiva concederam a si próprios “mandato” para vender a rede varejista. Um grupo de bancos e editoras procurou a Amazon e fundos de investimento. Só não há conversa com os controladores da companhia. Esses mesmos credores se movimentam para tirar a família Saraiva da gestão, conforme o RR antecipou na edição de 24 de junho.

#Amazon #Saraiva

Credores em guerra com a família Saraiva

24/06/2019
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Um grupo de 17 editoras, capitaneado pela Sextante e pela Record, articula uma espécie de “intervenção branca” na Saraiva. Os credores pressionam pela saída da família Saraiva da gestão, notadamente o CEO Jorge Saraiva Neto. Neste caso, um pool formado pelas próprias editoras assumiria a administração da rede varejista, em recuperação judicial desde novembro do ano passado. O entendimento destes fornecedores, que representam mais de 80% do passivo da companhia, é que qualquer possibilidade de reversão da crise financeira da Saraiva depende da saída do clã da linha de frente do negócio. Os credores queixam-se da dificuldade de interlocução com Saraiva Neto e demais integrantes da família, em especial o presidente do Conselho, Jorge Eduardo Saraiva. Os credores já recusaram uma primeira proposta da Saraiva, que previa o pagamento das dívidas em prazos superiores a dez anos. Exigem a apresentação de outro plano na assembleia já marcada para 8 de agosto.

#Saraiva

Saraiva deixa credores com um pé atrás

3/06/2019
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Em recuperação judicial, a Saraiva tem encontrado séries restrições para repor seus estoques. As editoras adotaram o expediente de cortar, em média, um terço dos pedidos feitos pela rede varejista para reduzir seu risco. Além disso, novas encomendas estão sendo condicionadas ao pagamento integral da remessa anterior. Fabricantes de celulares já haviam adotado prática similar, o que forçou a Saraiva a encerrar a venda de smartphones em suas lojas físicas. Consultada, a empresa disse que “não comenta tratativas comerciais”.

#Saraiva

Páginas rasgadas

26/11/2018
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O relacionamento entre os credores da Saraiva e a gestão da empresa é o pior possível. Grandes bancos e editoras estariam se negando a manter negociações com o herdeiro e CEO do grupo, Jorge Saraiva Neto, acusado de prometer uma coisa e fazer outra. A situação tende a ficar ainda mais inflamável com o pedido de recuperação judicial da Saraiva – informação antecipada pelo RR na edição de 1 de outubro.

#Saraiva

Crise sistêmica?

31/10/2018
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O mercado de livrarias parece estar se desfolhando. Se a Saraiva anunciou o fechamento de 20 lojas, a Cultura estuda desativar cinco dos 15 pontos de venda. Em recuperação judicial, a empresa tem uma dívida de R$ 285 milhões. Procurada, a Cultura disse não comentar “questões pontuais”.

#Saraiva

Alibaba é a primeira na fila do caixa da Saraiva

30/08/2018
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O Alibaba – uma das maiores empresas de e-commerce do mundo – entrou no páreo pela compra da Saraiva. O grupo chinês já teria aberto conversações com os controladores da rede de livrarias, que enfrenta uma delicada situação financeira. Os asiáticos buscam uma operação híbrida, com vendas online e lojas físicas, capaz de turbinar sua atuação no país. Ao mesmo tempo, o Alibaba vislumbra a possibilidade de trazer para o mercado brasileiro seus produtos financeiros – como o e-Credit-line, um sistema de concessão de crédito para compras online. Na Saraiva, o assunto é guardado a sete chaves. Segundo o RR apurou, as tratativas para a venda do controle estariam restritas a um seleto grupo de não mais do que três acionistas, à frente Jorge Eduardo Saraiva, presidente do Conselho. Há pelo menos um ano, a empresa tem atrasado sistematicamente o pagamento a fornecedores, notadamente editoras. A companhia acumula mais de 300 títulos protestados em cartório, além de uma dívida da ordem de R$ 250 milhões. Sobre os atrasos, a Saraiva afirma estar “trabalhando em uma proposta para chegar a uma solução que seja razoável para todos os envolvidos.” Em relação à venda do controle, a empresa diz que “não comenta rumores de mercado.”

#Saraiva

Há uma Amazon nas entrelinhas da Saraiva?

19/02/2018
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A forte subida das ações da Saraiva tem provocado um frenesi no mercado. Dez entre dez analistas apostam suas fichas que a Amazon reabriu tratativas para a compra da rede de livrarias. Desde o início de janeiro, o papel acumula alta de quase 30% – 15% apenas na semana anterior ao Carnaval. Entre os principais compradores, ressalte-se, estariam a H11 Capital e a GWI, que já detêm participação no capital da Saraiva. Por sinal, são sócios do barulho, que têm causado muita dor de cabeça aos controladores da companhia. A GWI, do gestor Mu Hak You, protagonizou uma longa disputa com a família e chegou a pedir o afastamento de Jorge Saraiva Neto da presidência da empresa. Por sua vez, a H11 briga por mais espaço no Conselho. E, talvez, por uma posição privilegiada no capital caso a Amazon desembarque no capital da Saraiva e recompre as ações em mercado.

#H11 Capital #Saraiva

Acervo RR

Entrelinhas

10/11/2017
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A ação da Saraiva caiu 16% em dois meses. Talvez seja só um soluço do mercado; talvez um sinal de que as conversas com a Amazon esfriaram.

#Amazon #Saraiva

Entrelinhas

10/11/2017
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A ação da Saraiva caiu 16% em dois meses. Talvez seja só um soluço do mercado; talvez um sinal de que as conversas com a Amazon esfriaram.

#Amazon #Saraiva

Livro aberto

4/10/2017
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Desentendimentos entre a própria família Saraiva estariam travando uma nova investida da Amazon sobre a rede de livrarias brasileira. A Saraiva é um livro aberto de páginas em branco.

#Amazon #Saraiva

Pocket book

19/06/2017
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O tempo das mega-stores está chegando ao fim na Saraiva. A empresa pretende reduzir gradativamente diversas lojas em shoppings, devolvendo parte da área alugada. Além disso, a prioridade é abrir unidades de, no máximo, 500 m2, metade do tamanho das grandes livrarias inauguradas nos últimos anos.

#Saraiva

À espreita

29/03/2017
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O investidor sul-coreano Mu Hak You, minoritário da empresa por meio do fundo GWI e desafeto da família Saraiva, teria retomado a compra de ações da rede de livrarias. Qualquer semelhança com a possível fusão entre a Saraiva e Cultura não é mera coincidência.

#GWI #Livraria Cultura #Mu Hak You #Saraiva

Tríplice autoria

22/03/2017
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A possível fusão entre a Saraiva e a Livraria Cultura não é uma obra escrita somente a quatros mãos. A Amazon surgiria no posfácio, com uma participação no capital da nova empresa. Os norte-americanos passariam a ter acesso e direito de comercialização do acervo e títulos das duas empresas. Procurada, a Cultura nega as tratativas. Amazon e Saraiva não se pronunciaram.

#Amazon #Livraria Cultura #Saraiva

Livro caixa 2

8/03/2017
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Por sinal, as especulações sobre a possível fusão entre a Cultura e a Saraiva têm feito muito bem aos acionistas desta última. Em cinco dias, as ações da Saraiva subiram mais de 15%.

#Livraria Cultura #Saraiva

De olho nos livros

5/10/2016
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 A Amazon acompanha com muito interesse as disputas entre os acionistas da Saraiva.

#Amazon #Saraiva

Contencioso da Saraiva tem novo capítulo

14/09/2016
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 Os controladores da Saraiva não vão se livrar tão facilmente do minoritário Mu Hak You, afastado do conselho da companhia por uma decisão judicial. Dono da gestora GWI e detentor de 33% das preferenciais da rede de livrarias, You está buscando o apoio de outros acionistas para exigir na Justiça a realização de uma auditoria externa na empresa. Um dos investidores mais importantes é Vicente Costa Neto, da H11 Capital. Detentor de 10% das PNS, Neto também questiona a Saraiva na CVM, exigindo o pagamento dos dividendos de 2015. O alvo de Mu Hak You são os bônus pagos aos administradores da Saraiva e, em última linha, aos próprios acionistas, hegemônicos no Conselho. You mira, notadamente, nas bonificações distribuídas no ano passado em cima da venda do braço editorial da Saraiva.  Mu Hak You acusa a Saraiva de ter inflado as bonificações com o intuito de aumentar as retiradas dos próprios acionistas, causando perdas aos minoritários.  O tiroteio entre Mu Hak You e os Saraiva se intensificou nos últimos três meses, com disparos de parte a parte. O mais recente foi feito pela rede de livrarias, que entrou com uma ação de responsabilidade contra o investidor, automaticamente forçando sua saída do Conselho. Apenas pró-forma, é bem verdade, uma vez que ele foi substituído pelo próprio filho, Thiago Hi Joon You. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Saraiva e GWI.

#GWI #H11 Capital #Mu Hak You #Saraiva

Saraiva escreve páginas e páginas de desavenças societárias

30/08/2016
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 Independentemente do mérito, o contencioso com o minoritário Mu Hak You, dono da gestora GWI e detentor de 44% das PNs da Saraiva , tornou-se uma conveniente cortina de fumaça para os controladores da companhia. Este nevoeiro tem ajudado a eclipsar as desavenças na própria família que dá nome à maior rede de livrarias do país. Segundo informações filtradas junto à companhia, a terceira geração de acionistas, liderada pelo presidente Jorge Saraiva Neto, defende uma reformulação estratégica e, sobretudo, a entrada de um novo investidor no capital. Entre outras consequências, a medida é vista como fundamental para impulsionar a operação de e-commerce e permitir que a Saraiva faça frente a novos concorrentes, notadamente a Amazon. A proposta, no entanto, esbarra na “velha guarda”, personificada pelo próprio pai de Saraiva Neto, Jorge Eduardo Saraiva, chairman da companhia. Além da resistência à venda de parte do capital, os atritos se estenderiam ainda ao modelo de negócio. De perfil mais conservador, este grupo da família segue apostando na rede de lojas físicas – não obstante as seguidas quedas de receita da operação. No primeiro trimestre, as vendas caíram quase 4%, ao passo que o faturamento no comércio eletrônico subiu 11%. Ainda assim, os planos de abertura de quatro unidades ao longo deste ano estão mantidos.  Os atritos familiares se intensificaram com a venda da Editora Saraiva, no ano passado. Jorge Eduardo teria praticamente imposto a negociação da empresa à então Abril Educação, por R$ 725 milhões. Segundo o RR apurou, à época, Jorge Saraiva Neto tentou, até o último instante, brecar a venda. O empresário defendia o spinoff das livrarias e do braço editorial e a venda separada de participações, sem que a família necessariamente abrisse mão do controle. Foi voto vencido, como vem sendo, até o momento, em relação ao desembarque de um novo sócio na operação de varejo. Segundo a fonte do RR, diante de tamanho desgaste, o jovem empresário, de apenas 32 anos, já teria cogitado até entregar o cargo.  No dia a dia, os atritos têm atrapalhado a execução de medidas estratégicas na Saraiva. Que o diga o ex- Pão de Açúcar Enéas Pestana. O consultor entrou e deixou a companhia sem que parte expressiva das mudanças que propôs fosse implementada. Só agora, um ano depois, a Saraiva começou a reduzir o tamanho de algumas lojas, inclusive com a devolução de espaços em grandes shopping centers do país. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Saraiva.

#Amazon #GWI #Mu Hak You #Saraiva

Saraiva x Amazon

9/05/2016
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 A guerra entre Saraiva e Amazon vai esquentar. A rede de livrarias pretende entrar na Justiça acusando o gigante do comércio eletrônico de praticar dumping no Brasil com a venda de livros a preços até 50% inferiores à média do mercado. A Saraiva ameaça também interromper a comercialização de títulos de 18 editoras que são parceiras constantes de promoções realizadas pela Amazon. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Saraiva e Amazon.

#Amazon #Saraiva

Livraria Cultura é best-seller na Amazon

13/01/2016
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 A Amazon não desiste de ter uma estrutura de lojas físicas no Brasil. Após duas frustradas investidas para a compra da Saraiva, os norte-americanos elegeram um novo alvo: a Livraria Cultura. Com 19 pontos, a rede controlada pela família Herz fatura R$ 600 milhões por ano. O RR teve a informação de que as duas empresas já estão em conversações. Embora não apresente nem de longe a abrangência territorial da Saraiva e suas 120 lojas, a Cultura é vista como uma empresa bem mais azeitada. Seus números e seu modelo de negócio enchem os olhos dos norte-americanos. A companhia não tem o grau de dispersão da Saraiva, dona também de uma editora, e muito menos seu nível de alavancagem financeira. Além disso, há importantes similitudes nos sistemas operacionais da Amazon e da Cultura. No ano passado, por exemplo, a família Herz investiu R$ 1 milhão em um processo de precificação de produtos semelhante ao adotado pelos norte-americanos. Seria uma premonição?  A compra da Cultura permitiria à Amazon impulsionar a venda de livros físicos no Brasil, segmento no qual a empresa tardou a entrar – muito em função da pressão da própria Saraiva sobre as editoras nacionais. Além disso, possibilitaria aos norteamericanos dominar quase metade do mercado de leitores digitais no país, somando-se o share do Kindle, seu produto, ao do Kobo, comercializado pela Cultura.

#Amazon #Livraria Cultura #Saraiva

Best seller

15/05/2015
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A Saraiva prepara um novo bote sobre a Laselva, rede de livrarias que enfrenta uma difícil situação financeira. Nos últimos anos, a empresa fechou diversas lojas, notadamente em aeroportos -um dos seus principais credores é exatamente a Infraero.

#Saraiva

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