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Empresa

Luiza Helena Trajano sofre duas vezes no Magazine Luiza

19/02/2024
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Os recorrentes prejuízos e o endividamento do Magazine Luiza, que exigiram uma capitalização de R$ 1,5 bilhão, são o segundo grande motivo de aflição para a empresária Luiza Helena Trajano neste momento. O primeiro? Que o caso das “incorreções contábeis” de R$ 829,5 milhões, ainda não muito bem explicadas, respinguem em Frederico Trajano, seu filho e CEO da rede varejista. Há um processo na CVM de consequências ainda insondáveis.

#Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Negócios

Operação do BTG com o Magazine Luiza mais encobre do que revela

30/01/2024
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Há algo no ar, além das operações financeiras de praxe, no aporte de capital do BTG no Magazine Luiza. Há indícios de que o banco de André Esteves está fazendo um primeiro movimento para assegurar, mais à frente, uma posição acionária relevante ou até mesmo realizar um take over da rede varejista. A percepção de que o BTG está preparando o terreno para um possível bote sobre a empresa é reforçada pela própria engenharia da negociação, no valor total de R$ 1,25 bilhão. De um lado, o banco se comprometeu a fazer um aporte de R$ 250 milhões, que poderá lhe dar até 1,8% da empresa; do outro, garantiu o funding de R$ 1 bilhão para a família Trajano honrar sua parte na capitalização da companhia. Ou seja: se a empresária Luiza Helena Trajano usar integralmente os recursos ofertados pela instituição financeira, na prática todo o dinheiro destinado ao aumento de capital do Magazine Luiza sairá do caixa do BTG.

Para todos os efeitos, o empréstimo tem como contrapartida uma troca de resultados de fluxos futuros. Pode ser. Mas o fato é que o banco sai da operação como um dos principais credores da rede varejista, o que o deixa em uma posição privilegiada para eventualmente uma conversão de debt em equity. Em um cenário mais conservador, não seria difícil o BTG se tornar ao menos o segundo maior acionista individual, atrás apenas de Luiza Helena Trajano, em razão do elevado free float da empresa. O equivalente a 43% do capital está disperso em bolsa.

Não há nada mais antigo no mercado do que a recomendação de que se deve comprar na baixa. É exatamente o caso do Magazine Luiza, assim como do varejo como um todo. Entre julho e setembro do ano passado, a companhia interrompeu uma incômoda sequência de seis trimestres no vermelho, atingindo um lucro de R$ 331,2 milhões. Ainda assim, em um horizonte mais longo, a performance é negativa. No acumulado do ano até setembro, a rede varejista carregava um prejuízo de R$ 269 milhões. Some-se a isso as perdas de R$ 498 milhões registradas em 2022.

Para piorar, o Magazine Luiza protagoniza um episódio rumoroso. No fim do ano passado, a companhia comunicou ter identificado “incorreções em lançamentos contábeis” referentes a 2022 e aos dois primeiros trimestres de 2023. A CVM abriu um processo administrativo para apurar a ressalva feita por auditoria externa no balanço do Magazine Luiza no terceiro trimestre do ano passado. Em um setor já duramente contaminado pela fraude da Americanas, qualquer sinal de “inconsistência” contábil já causa tremores. Não consta que o BTG tenha feito qualquer investigação dos balanços do Magazine Luiza anterior à já aberta pela própria empresa. Mas quem compra sabe o que está comprando.

O BTG não tem exatamente um bom track records no varejo. Sua principal incursão no setor, leia-se Leader Magazine, foi um tiro no pé. Em 2012, o banco de André Esteves fechou a compra de 40% da rede varejista do Rio de Janeiro. Poucos meses depois, aumentou sua participação para 70%. Em 2016, após torrar R$ 1,7 bilhão – incluindo a posterior aquisição de outra rede, a Salfer – o BTG se livrou da Leader pelo valor simbólico de R$ 1. Outra investida fracassada da instituição financeira no varejo foi a rede de drogarias BR Pharma. Verdade seja dita, nenhuma das duas empresas tinha o porte de uma Magazine Luiza. Suas mais de 1.300 lojas e, sobretudo, sua operação de e-commerce, que responde por mais de 70% da receita da companhia, formam uma respeitável operação de varejo, por mais que o setor ande aos trancos e barrancos. Talvez André Esteves esteja diante de uma oportunidade sem precedentes de, enfim, construir um negócio na área de retail à altura de sua bem-sucedida trajetória como banqueiro. Ou, talvez, esteja “encobrindo” algum player que, por uma ou outra circunstância, não pode e não deve aparecer agora. É tudo muito sinuoso.

#BTG #CVM #Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Negócios

Magazine Luiza em busca da felicidade

11/11/2022
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Frederico Trajano, filho de Luiza Helena Trajano e CEO do Magazine Luiza, está debruçado sobre projetos capazes de dar uma chacoalhada na operação da rede varejista. Uma das ideias sobre a mesa é a reabertura do Baú da Felicidade, comprado do Grupo Silvio Santos há mais de uma década. A princípio, a ressurreição da marca ficaria restrita à internet, com a montagem de um marketplace focado na venda de produtos mais populares. Parte do investimento, ressalte-se, já está razoavelmente amortizada: a nova operação poderia utilizar a estrutura de e-commerce do próprio Magazine Luiza.

Desde já, a eventual ressurreição do Baú pode ser interpretada como uma aposta do Magazine Luiza de que o Lula II repetirá a política de estímulo à concessão de crédito do Lula I, notadamente para a população de mais baixa renda. Ainda assim, seria um investimento de risco. A empresa de Luiza Helena Trajano desativou as Lojas do Baú em 2014, apenas três anos após a aquisição. Sem a figura do próprio Silvio Santos e a máquina de divulgação do SBT, o negócio se revelou um mico. De toda a forma, o e-commerce bombou muito no período, e a aposta é de que a marca do Baú está guardada no imaginário popular. No próprio Magazine Luiza há um consenso de que a empresa precisa tirar coelhos da cartola – ou do baú –, até para dar um choque de expectativa no mercado. Nos últimos 12 meses, a companhia perdeu 70% do seu valor em bolsa. Consultada pelo RR, a empresa não se pronunciou.    

#Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Fiesp 2

7/07/2022
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Luiza Helena Trajano saiu do almoço com Lula na Fiesp dizendo que está “quase tudo dominado”. Ou seja: o empresariado já topa o “Lula lá”.

#Fiesp #Luiza Helena Trajano #Lula

Arco-íris

10/06/2022
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Luiza Helena Trajano quer mesmo ser conhecida como a empresária da diversidade. O Magazine Luiza pretende lançar um programa de trainee voltado a pessoas LGBTQIAP+, a exemplo de iniciativa similar já realizada com trabalhadores negros.

#Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Vem cá, Luiza

18/03/2022
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Ciro Gomes vem tentando uma aproximação com Luiza Helena Trajano, que um dia quase foi ministra de Dilma Rousseff. Neste momento, no entanto, talvez a empresária esteja mais preocupada com a redução dos resultados e a queda livre da ação do Magazine Luiza, que perdeu quase 70% do valor de mercado nos últimos seis meses.

#Ciro Gomes #Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Magazine Luiza mira na Dafiti

30/09/2021
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O novo alvo do Magazine Luiza é a Dafiti, uma das grandes plataformas de e-commerce da área de moda na América Latina. A eventual aquisição seria uma das maiores operações de M&A dos últimos anos no varejo brasileiro. Estima-se que o valor da Dafiti gire em torno de R$ 8 bilhões. Recentemente, de acordo com a mesma fonte, a empresa recebeu sondagens de outro gigante do setor: a Renner. Controlada pelo Global Fashion Group, leia-se uma prateleira de fundos internacionais, a Dafiti faturou no ano passado cerca de R$ 3,4 bilhões. Um de seus maiores ativos é a base de clientes ativos, com aproximadamente oito milhões de consumidores. Procurados pelo RR, Magazine Luiza e Dafiti não quiseram se pronunciar. A compra da Dafiti seria o grande passo do Magazine Luiza na montagem de um amplo ecossistema de marcas e plataformas, com foco, sobretudo, no digital. Se Luiza Helena Trajano desponta como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time, o “Magalu” está no top three das aquisições no varejo. Do início de 2020 para cá, foram 21. A mais recente delas, a compra do site Kabum, por R$ 3,5 bilhões. Magazine Luiza mira na Dafiti.

Por falar em varejo: segundo informações filtradas das Lojas Marisa, divergências entre os acionistas estariam travando as conversações com a Americanas para a venda do controle da empresa. Os atritos interna corporis passam pelo valor da operação e também pelo modelo do acordo. Segundo a fonte do RR, uma parte da família Goldfarb não estaria de acordo com a hipótese de receber uma parcela do pagamento em ações da Americanas. O consenso não é simples: nove integrantes do clã fazem parte do bloco de controle da rede varejista. Consultada, a Marisa não se manifestou.

#Dafiti #Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

Difícil alquimia

12/04/2021
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Luiza Helena Trajano abriu as portas do Unidos pela Vacina, grupo criado para apoiar e acelerar a campanha conduzida pelo SUS, aos empresários dispostos a comprar diretamente imunizante no exterior, casos de Carlos Wizard e Luciano Hang.

#Luiza Helena Trajano

A fintech da Luiza

19/09/2018
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Luiza Helena Trajano vai ter sua própria fintech. O Magazine Luiza trabalha na criação de uma plataforma financeira digital. O projeto é conduzido diretamente por Frederico Trajano, herdeiro e CEO do grupo.

#Luiza Helena Trajano #Magazine Luiza

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