Tag: Livraria Cultura

Empresa

Livraria Cultura deixa um rastro de dívidas na Avenida Paulista

1/11/2023
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De primeira: como se não bastassem as dívidas de mais R$ 280 milhões incluídas na recuperação judicial, a Livraria Cultura está sendo cobrada pelos proprietários de sua antiga loja na Avenida Paulista. O imbróglio envolve o imóvel do Condomínio Nacional, onde funcionava um dos maiores e mais conhecidos pontos de venda da rede. A Cultura fechou um acordo com a Paisagem, distribuidora de livros que vende títulos de grandes editoras. Esta última passou a ocupar o espaço de quatro mil metros quadrados. Em troca, a Cultura estaria recebendo 10% de todas as vendas da Paisagem no local. É como se a companhia tivesse sublocado o imóvel. Ocorre que os proprietários da loja já teriam denunciado à Justiça que não estão recebendo um centavo pelo uso da loja. A história é ainda mais enrolada: a Cultura chegou a ser despejada do imóvel, mas conseguiu suspender a decisão no TJ-SP. Procurada pelo RR, a empresa não respondeu até o fechamento desta matéria.

#Livraria Cultura #TJ-SP

Acervo RR

Contramão

27/10/2021
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Enquanto a Saraiva e a Cultura definham, a Livraria Leitura aumenta a aposta no varejo físico. A rede mineira pretende chegar à marca de cem lojas até o fim de março. Hoje, são 89.

#Livraria Cultura #Livraria Leitura #Livraria Saraiva

Quantas páginas ainda restam nesse livro?

12/07/2021
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A família Hertz, dona da livraria Cultura, estuda a venda da marca. Na prática, seria passar o negócio adiante de uma vez por todas. Em recuperação judicial, a rede de livrarias não tem mais ativo algum – as lojas, por exemplo, são alugadas. Sobrou apenas seu próprio nome.

#Livraria Cultura

Acervo RR

Livro-caixa

10/02/2020
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Grandes editoras já fazem fila na porta da Livraria Cultura. Esperam que Sergio Hertz, dono da companhia, cumpra o acordo de usar os R$ 31 milhões amealhados com a venda do site Estante Virtual para o pagamento de entregas atrasadas, algumas desde o fim de 2018.

#Estante Virtual #Livraria Cultura #Sergio Hertz

Livro-caixa

10/02/2020
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Grandes editoras já fazem fila na porta da Livraria Cultura. Esperam que Sergio Hertz, dono da companhia, cumpra o acordo de usar os R$ 31 milhões amealhados com a venda do site Estante Virtual para o pagamento de entregas atrasadas, algumas desde o fim de 2018.

#Estante Virtual #Livraria Cultura #Sergio Hertz

Monólogo

3/01/2020
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O leilão de venda da Estante Virtual, plataforma de e-commerce da Livraria Cultura, é uma obra de ficção. Segundo o RR apurou, o Magazine Luiza é o candidato único à aquisição.

#Estante Virtual #Livraria Cultura

Encalhou na prateleira

19/11/2019
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O prazo para a entrega de propostas (14 de novembro) chegou ao fim sem que a Livraria Cultura tenha recebido uma mísera proposta pela Estante Virtual. Conforme o RR informou em 1 de novembro, a empresa não tem de onde tirar dinheiro para pagar os credores. A separação entre a recuperação judicial e a falência já é uma linha imaginária.

#Livraria Cultura

… uma livraria que vai

1/11/2019
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Se esse livro com as aberrações do presidente Bolsonaro já estivesse nas prateleiras, vendendo feito água, talvez a Livraria Cultura tivesse melhor sorte. No entanto, os credores da companhia já temem pelo pior. Com uma dívida em torno de R$ 280 milhões, a Cultura não tem conseguido honrar o acordo homologado na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, em abril. Desde agosto, vem atrasando os pagamentos a diversos credores. A situação tende a se agravar ao longo de novembro. A rede de livrarias da família Hertz já teria comunicado a credores que a quitação de parcelas com vencimento no próximo dia 15 está na dependência da venda da plataforma de e-commerce Estante Virtual, operação que dificilmente será consumada em um espaço de tempo tão curto. Segundo o RR apurou, algumas editoras já cogitam entrar com protestos em cartório, pedindo a falência da Cultura.

#Livraria Cultura

Páginas rasgadas

18/09/2019
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Após arrancar a família Saraiva da gestão, os credores da rede de livrarias já trabalham no próximo movimento: a venda do controle da empresa.

Também em recuperação judicial, a Livraria Cultura está tentando empurrar a Estante Virtual, sua plataforma de vendas online, para a Amazon.

#Livraria Cultura #Saraiva

Saneamento

5/09/2019
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Os ventos da Saraiva sopram na direção da Livraria Cultura, também em recuperação judicial. A exemplo do que ocorreu na primeira, com o afastamento da família Saraiva, dois bancos credores da Cultura se mobilizam para tirar o acionista Sergio Herz da presidência. Recentemente, a Justiça suspendeu a transferência de dois apartamentos do empresário para a esposa, considerando o repasse uma fraude contra os credores.

#Livraria Cultura #Livraria Saraiva

Credores da Cultura fecham o cerco

18/07/2019
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A recuperação judicial da Livraria Cultura ainda vai acabar rendendo um best seller. Os credores da companhia pediram à Justiça um pente-fino no patrimônio de Sergio Herz, controlador da empresa, e de seus familiares. Bancos e editoras tentam rastrear outras transferências de bens que eventualmente tenham sido feitas por Herz. Há cerca de duas semanas, a Justiça suspendeu o repasse de dois apartamentos e três automóveis em nome do empresário para a sua mulher, Catarina Machado Capela Herz. Os credores acusam o dono da Cultura de agir deliberadamente para ocultar patrimônio. Na paralela, três meses após a aprovação do plano de recuperação judicial pelos credores, a empresa ainda não começou a quitar os débitos trabalhistas, que somam cerca de R$ 15 milhões. Segundo a proposta homologada na 12ª Vara de Recuperações Judiciais e Falências de São Paulo, a Livraria Cultura tem até abril de 2020 para honrar o pagamento integral das dívidas com seus funcionários e ex-funcionários.

#Livraria Cultura

Na mira dos credores

21/03/2019
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Dois bancos credores da Livraria Cultura têm se movimentado para convencer outras instituições financeiras e fornecedores a votarem contra o plano de recuperação judicial da empresa na assembleia marcada para amanhã. O motivo é a figura do “credor incentivador” incluída na proposta: os credores que quiserem receber sua dívida com deságio menor terão de continuar injetando dinheiro na Cultura.

#Livraria Cultura

Recuperação judicial “sub judice”

8/02/2019
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Em recuperação judicial, com um passivo de R$ 285 milhões, a Cultura vem propondo a algumas editoras receber livros em consignação, com a garantia de que pagará após a venda das obras. Vai além, ao oferecer como contrapartida ao gesto, colocar esses “parceiros” numa condição de “credor incentivador”. O mais provável é que a própria Justiça barre a proposta. A Lei de Recuperação Judicial prevê uma ordem para o pagamento do passivo, a começar pelos créditos trabalhistas.

#Livraria Cultura

Plano da Cultura enfrenta resistências

16/01/2019
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Amanhã, um grupo de aproximadamente 20 credores da Livraria Cultura vai se reunir para analisar o plano de recuperação judicial apresentado pela companhia. Segundo o RR apurou, duas grandes editoras já se mostraram contrárias aos termos da proposta. O executivo de uma destas empresas chega a classificar o plano como uma “chantagem” contra os credores. O motivo é o escalonamento sugerido pela Cultura. Na proposta feita pela empresa, o pagamento das dívidas com menor deságio (de zero a 25%) ficaria restrito aos fornecedores que mantiverem a entrega de produtos para a livraria. Estes credores seriam os “incentivadores”, os parceiros do soerguimento da rede. Por sua vez, as editoras que se negarem a fornecer mercadorias para a Cultura receberiam, no máximo, 30% do valor de face da dívida. Para os credores que desde já rechaçam a proposta, este modelo teria como objetivo escancarado constranger as editoras, forçando-as a refinanciar a rede de livrarias para receber uma parcela maior de seus créditos. Apesar da resistência de grandes fornecedores, a Cultura joga suas fichas na estiagem alheia: a aposta é que o plano será aprovado pela maioria dos credores, editoras que também estão com a corda no pescoço e precisam receber o quanto antes. Os próximos capítulos começarão a ser escritos a partir de amanhã.

#Livraria Cultura

Cultura sem crédito e sem livros?

10/12/2018
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A Livraria Cultura caminha para ter o pior Natal da sua história. Em recuperação judicial, com uma dívida de R$ 285 milhões, a empresa corre o risco de não ter mercadoria para vender. Segundo o RR apurou, as maiores editoras do país suspenderam a entrega de livros para a companhia. De acordo com um dos principais credores da Cultura, ouvido pela newsletter, a rede de livrarias propôs pagar apenas 10% do valor das encomendas, com a promessa de quitar o restante a partir de janeiro. No entanto, as editoras não receberam qualquer garantia de pagamento com a receita que viria a ser obtida durante o mês de dezembro. O temor dos credores é fornecer livros à Cultura para que a companhia faça caixa e acabe usando o dinheiro em outras obrigações, como pagamentos de salário e aluguel de lojas. A situação financeira da Cultura é bastante complexa, com uma preocupante combinação de dívida alta e fluxo reduzido. A empresa teria em caixa neste momento algo em torno de R$ 2 milhões, valor insuficiente para adquirir, a preço de custo, os 20 milhões de exemplares estimados para atravessar o mês de dezembro.

#Livraria Cultura

Cultura busca uma nova boia na FNAC

19/11/2018
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A Livraria Cultura enviou um pedido de SOS para Paris. A família Herz tenta uma nova parceria com a FNAC, capaz de viabilizar mais um aporte de capital dos franceses. No ano passado, em uma inusitada operação, a Cultura herdou as livrarias da FNAC no Brasil e ainda recebeu R$ 130 milhões. Aparentemente, o dinheiro acabou. A empresa tem atrasado pagamentos e acumula uma dívida financeira da ordem de R$ 70 milhões.

#Fnac #Livraria Cultura

Amazon quer fazer um strike com a Saraiva e a Livraria Cultura

27/04/2018
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A Amazon está rascunhando o que pode vir a ser um best seller das operações de M&A no Brasil. A obra em questão passa pela aquisição conjunta da Saraiva e da Livraria Cultura e a consequente criação de uma rede com mais de 120 lojas e faturamento anual da ordem de R$ 2,5 bilhões. Segundo a fonte do RR, executivo de uma editora nacional credora das duas livrarias, as conversas são conduzidas por um grande banco europeu.

Por sinal, além do papel de adviser, essa instituição encarna outros dois personagens neste enredo: é credora das duas empresas e, desde fevereiro, vem comprando seguidos lotes de ações da Saraiva. A situação de vulnerabilidade das duas redes de livrarias joga a favor da Amazon. A Cultura, é bem verdade, ainda tem conseguido se aprumar graças à capitalização de R$ 150 milhões feita pela francesa Fnac no ano passado. O caso da Saraiva é bem mais complicado.

Com uma dívida superior a R$ 300 milhões, a companhia passa neste momento por uma dura negociação com 31 editoras para o pagamento de atrasados. Na semana passada, cortou à metade o número de diretorias. Não é de hoje que a Amazon ronda a Saraiva. Desta vez, no entanto, há uma série de variáveis que aumentam o interesse não só pela empresa, mas também pela Cultura.

O primeiro deles é aproveitar a “pechincha”. O valor de mercado da Saraiva hoje não passa de R$ 140 milhões – já foi de quase R$ 1,5 bilhão. Ao mesmo tempo, a Amazon considera estratégico montar uma grande estrutura física, diante de recentes movimentos feitos no Brasil. Há cerca de seis meses, iniciou a venda de eletroeletrônicos. No início deste mês, abriu sua plataforma de marketplace no país para livrarias e distribuidores. Há ainda um caráter defensivo na possível aquisição da Saraiva e da Cultura. O Alibaba, outra gigante do e-commerce global, também está se instalando no Brasil.

#Amazon #Livraria Cultura #Livraria Saraiva

O duplo papel do Santander

29/08/2017
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O Santander foi um excelente adviser para si próprio na operação de venda da marca Fnac no Brasil. Contratado pelos franceses, o banco espanhol fez força para que a companhia fechasse negócio com a Livraria Cultura – a Saraiva também estava na disputa. Mais do que isso: a instituição financeira ajudou a formatar o inusitado modelo da operação. Pelo acordo, a Fnac transferiu o uso de sua bandeira no país e ainda repassou R$ 130 milhões à Cultura, que vai usar os recursos para o pagamento de dívidas. Um negócio sob medida para o Santander, ele próprio um dos credores da rede de livrarias paulista. Procurados pelo RR, Cultura e Santander não quiseram se pronunciar.

#Fnac #Livraria Cultura #Livraria Saraiva #Santander

Cultura e Fnac: um livro em busca de um epílogo

7/08/2017
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A Cultura comprou a Fnac no Brasil ou foi a Fnac que comprou a Cultura? Os credores da rede de livrarias paulista acreditam que é apenas uma questão de tempo para que a segunda hipótese venha à tona. Entre as editoras e os bancos, circula a informação de que o grupo francês teria acertado com a família Herz uma opção de aquisição futura
da companhia. Consultadas pelo RR, as duas empresas não quiseram falar sobre o assunto. Uma futura transferência ao avesso justificaria o inusitado pagamento de R$ 130 milhões que o “vendedor”, a Fnac, fez ao “comprador”, a Cultura. Oficialmente, os recursos serão usados pela rede paulista para saldar parte dos seus passivos.

#Fnac #Livraria Cultura

Páginas em branco

18/07/2017
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A Livraria Cultura não deverá retomar a parceria com a japonesa Rakuten para a venda do Kobo, leitor de livro digital. A empresa suspendeu a comercialização do equipamento em janeiro, sob a alegação de que aguardava uma decisão do STF sobre a tributação dos dispositivos fabricados no exterior. A sentença saiu em março, o Supremo confirmou que os e-readers podem ser importados sem impostos e, ainda assim, a Cultura não renovou seus estoques. Nos últimos meses, é bom lembrar, circulam no mercado informações de que a rede de livrarias da família Herz enfrenta dificuldades financeiras, renegocia dívidas com credores e estaria, inclusive, articulando sua fusão com a Saraiva.

#Livraria Cultura

As desencontradas páginas da Cultura

10/05/2017
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Nos últimos dias, tem circulado entre credores da Livraria Cultura a informação de que a empresa estaria prestes a receber um novo sócio em até 90 dias. Consultada, a companhia nega a venda de parte do capital. Pelo contrário: afirma que é consolidadora do setor e analisa aquisições no segmento de tecnologia. Recentemente, não custa lembrar, surgiram especulações no mercado sobre uma fusão com a Saraiva, fato também negado pelo empresário Sergio Herz, dono da Cultura.

#Livraria Cultura

À espreita

29/03/2017
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O investidor sul-coreano Mu Hak You, minoritário da empresa por meio do fundo GWI e desafeto da família Saraiva, teria retomado a compra de ações da rede de livrarias. Qualquer semelhança com a possível fusão entre a Saraiva e Cultura não é mera coincidência.

#GWI #Livraria Cultura #Mu Hak You #Saraiva

Tríplice autoria

22/03/2017
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A possível fusão entre a Saraiva e a Livraria Cultura não é uma obra escrita somente a quatros mãos. A Amazon surgiria no posfácio, com uma participação no capital da nova empresa. Os norte-americanos passariam a ter acesso e direito de comercialização do acervo e títulos das duas empresas. Procurada, a Cultura nega as tratativas. Amazon e Saraiva não se pronunciaram.

#Amazon #Livraria Cultura #Saraiva

Livro caixa 1

8/03/2017
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Sergio Herz, acionista e presidente da Livraria Cultura, estaria conduzindo pessoalmente negociações com os grandes credores da companhia. Só com as editoras, as dívidas já passariam dos R$ 40 milhões. Procurada, a Cultura nega as tratativas.

#Livraria Cultura

Livro caixa 2

8/03/2017
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Por sinal, as especulações sobre a possível fusão entre a Cultura e a Saraiva têm feito muito bem aos acionistas desta última. Em cinco dias, as ações da Saraiva subiram mais de 15%.

#Livraria Cultura #Saraiva

Pé na soleira

30/01/2017
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A Amazon, que insiste em ter uma estrutura física no Brasil, monitora de perto os percalços financeiros da Livraria da Cultura.

#Amazon #Livraria Cultura

Livraria Cultura é best-seller na Amazon

13/01/2016
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 A Amazon não desiste de ter uma estrutura de lojas físicas no Brasil. Após duas frustradas investidas para a compra da Saraiva, os norte-americanos elegeram um novo alvo: a Livraria Cultura. Com 19 pontos, a rede controlada pela família Herz fatura R$ 600 milhões por ano. O RR teve a informação de que as duas empresas já estão em conversações. Embora não apresente nem de longe a abrangência territorial da Saraiva e suas 120 lojas, a Cultura é vista como uma empresa bem mais azeitada. Seus números e seu modelo de negócio enchem os olhos dos norte-americanos. A companhia não tem o grau de dispersão da Saraiva, dona também de uma editora, e muito menos seu nível de alavancagem financeira. Além disso, há importantes similitudes nos sistemas operacionais da Amazon e da Cultura. No ano passado, por exemplo, a família Herz investiu R$ 1 milhão em um processo de precificação de produtos semelhante ao adotado pelos norte-americanos. Seria uma premonição?  A compra da Cultura permitiria à Amazon impulsionar a venda de livros físicos no Brasil, segmento no qual a empresa tardou a entrar – muito em função da pressão da própria Saraiva sobre as editoras nacionais. Além disso, possibilitaria aos norteamericanos dominar quase metade do mercado de leitores digitais no país, somando-se o share do Kindle, seu produto, ao do Kobo, comercializado pela Cultura.

#Amazon #Livraria Cultura #Saraiva

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