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Política
Josué Gomes quer colocar Haddad na cara do gol junto aos empresários
6/04/2023O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, está dando tratos à bola para a organização de um mega almoço em apoio ao ministro Fernando Haddad, reunindo todas as classes produtoras. É coisa para já. O evento se daria em São Paulo, como seria de se prever. Gomes quer colocar mil empresários no recinto. Na ocasião, Haddad explanaria sobre algumas linhas da reforma tributária. O tema está mais para provocar dificuldades de digestão do que boas lembranças do repasto no palato. Ainda assim, a tendência é que a maior parte dos presentes aplauda Haddad de pé. Até agora, ele merece. Em tempo: de alguma forma, Gomes vai beber em fontes do passado. Quem viveu se lembra dos almoços e jantares organizados durante o regime militar pelo então presidente da Federação Nacional de Bancos (Fenaban), Teophilo de Azeredo Santos, em apoio aos diversos ministros da área econômica. Eram reunidas centenas de empresários – quase sempre no Rio de Janeiro, ainda desfrutando os resquícios dos bons tempos de capital federal – para bater palmas aos ministros da hora. Não que eles precisassem de apoio, afinal o regime garantia a adoção das medidas por mais antipáticas que fossem. No entanto, o beija-mão era o sentido final da liturgia. Os militares saíram de cena, mas o rito dos eventos, ao que parece, está voltando.
Empresa
A segunda crise de Josué Gomes da Silva
17/02/2023Depois de conter um movimento golpista para tirá-lo da presidência da Fiesp, Josué Gomes da Silva enfrenta um período turbulento na Coteminas. O RR apurou que a empresa vem atrasando o pagamento de salários, notadamente em Minas Gerais. Denúncias já foram encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal Superior do Trabalho. A Coteminas deve e não nega. Em contato com o RR, o diretor de Relações com Investidores João Bomfim, informou que “a situação será imediatamente normalizada e agradecemos compreensão dos dedicados colaboradores da empresa.”. O grupo fundado pelo ex-vice-presidente da República José Alencar vive tempos difíceis. No último balanço publicado até o momento, a Coteminas reportou um prejuízo de R$ 151 milhões no primeiro semestre de 2022, mais do que o triplo das perdas registradas entre janeiro e junho de 2021.
A Pauliceia desvairada na sucessão da Fiesp
14/09/2020Benjamin Steinbruch, Paulo Skaf, Josué Gomes da Silva, Ciro Gomes, Iedi… Todos são personagens da pauliceia desvairada que promete ser a eleição da Fiesp, em 2021. As múltiplas combinações cruzadas, os blefes de parte a parte e os interesses em jogo fazem desta a mais estranha sucessão da história recente da entidade – mesmo porque a indústria paulista não sabe o que é sucessão há 16 anos. E saberá desta vez? A peça central no tabuleiro é o sempre dúbio Paulo Skaf. O mandatário já anunciou que não concorrerá ao pleito. Mas, há pessoas próximas a Skaf que acreditam se tratar de jogo de cena.
O próprio vazamento da informação de que Gomes da Silva é o nome da preferência do presidente da Fiesp para ser seu sucessor é visto por muitos como parte do teatro. Outro ponto de interrogação importante é Benjamin Steinbruch. O “barão do aço” vem sendo cortejado por um grupo de empresários de oposição a Paulo Skaf para disputar a eleição. Steinbruch é visto como um nome de peso suficiente para galvanizar o apoio de figuras importantes do empresariado paulista, cooptar sindicatos dos mais diversos segmentos da indústria e, dessa maneira, cindir por dentro a poderosa máquina eleitoral montada por Skaf.
Steinbruch, ressalte-se, é vice-presidente licenciado da entidade desde 2018, quando teria rompido com Paulo Skaf. No entanto, há dúvidas dentro da própria Fiesp se o relacionamento entre ambos está realmente abalado ou não. Ou seja: Steinbruch é um enigma. Tanto pode ser o rival de Skaf ou de seu candidato como um importante aliado para que tudo fique como está na entidade. Outra incógnita: como seria a Fiesp de Benjamin Steinbruch?
O “barão do aço” manteria a instituição como base de atendimento dos pequenos sindicatos ou levaria de volta a entidade a algo mais próximo dos tempos de Horácio Lafer Piva, a última gestão que privilegiou o apoio à indústria? O primeiro significaria na prática, seguir com o modelo Skaf; já o segundo, sob certo aspecto, representaria a incorporação de uma parte do ideário do Iedi, que não deixa de ser um spinoff da própria Fiesp. E se Benjamin, a exemplo do próprio Skaf, tiver o interesse de transformar a entidade em plataforma para um projeto político? Nesse caso, todos os caminhos apontam na direção de Ciro Gomes. Em 2018, Steinbruch esteve cotado para ser o vice na chapa de Ciro. Talvez essa dobradinha não estivesse devidamente madura para ocorrer na ocasião.
Josué marcha na direção de Haddad
26/09/2018O empresário Josué Gomes da Silva entrou em rota de colisão com Valdemar Costa Neto, “dono” do PR. Amigo pessoal de Lula e especulado como um possível candidato ao Ministério da Fazenda no eventual governo Haddad, Josué trabalha para que o partido apoie o petista no segundo turno. Valdemar, no entanto, empurra o PR na direção de Jair Bolsonaro. Aliás, já no primeiro turno, abandonando o barco de Geraldo Alckmin antes do iminente naufrágio.
Acervo RR
Aquecimento
6/06/2018A eventual candidatura de Josué Gomes da Silva à Presidência terá seu inicial. O PR aguarda para a próxima semana a primeira pesquisa que encomendou com o nome do empresário entre os candidatos. O partido espera uma bom resultado na sondagem induzida, quando Josué será lembrado como o “filho do vice de Lula”.
Josué terá trabalho para unificar o PR
16/05/2018Cortejado por candidatos à Presidência de todos os matizes, que veem no empresário o vice ideal, Josué Gomes da Silva chegou ao PR e já percebeu que terá de lidar com uma geleia partidária. Por ora, ninguém se entende. Um grupo, capitaneado pelo deputado Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes de Lula e de Dilma Rousseff, quer deslizar a sigla para uma aliança com o PT. Outra facção, à frente o senador Magno Malta, está alinhada com Jair Bolsonaro. E há uma massa de parlamentares que aguarda o “Centrão” se definir para ver o que pode levar na mesa de negociações.