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Lítio entra no mapa da “JBS da transição energética”

11/10/2023
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Os irmãos Batista têm planos de criar a “JBS da transição energética”. O projeto passa pela ampliação das atividades da J&F Investimentos na área de mineração, com a sua entrada na produção de lítio. No grupo, há o entendimento de que este seria um momento propício para aquisições, uma vez que os poucos projetos existentes no Brasil ainda estão em período de maturação.

A tendência é que os ativos fiquem mais caros à medida que entraram em fase operacional. Vide a canadense Sigma Lithium, que nem bem iniciou a extração e já colocou sua subsidiária no Brasil à venda. A intenção da J&F é ter um arco de negócios voltados à produção de energia limpa. Ainda na mineração, seus planos incluem também a extração de níquel, outro insumo para a descarbonização da matriz energética – conforme o RR já informou, o conglomerado dos irmãos Batista teria interesse em disputar concessões no setor. A “JBS da transição energética” englobaria ainda a Âmbar Energia e outras atividades já existentes no grupo, como a produção de bioenergia a partir do metano emitido por suas fábricas e de resíduos orgânicos, como o sebo do boi e o óleo de cozinha. Procurada pelo RR, a J&F não quis se manifestar.

LEIA AINDA HOJE NO RR: OS NOVOS INVESTIMENTOS DA J&F EM LOGÍSTICA. 

#J&F Investimentos #JBS #Lítio

J&F Investimentos avança sobre os trilhos da Malha Oeste

29/07/2022
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O RR apurou que a J&F Investimentos, dona da JBS, pretende entrar no setor ferroviário. Trata-se de um passo a mais no processo de diversificação do grupo conduzido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. O objetivo é ter uma logística própria para o escoamento do minério de ferro e do manganês produzidos nas minas compradas recentemente junto à Vale, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com a mesma fonte, a J&F avalia disputar a relicitação da Malha Oeste, incluída no PPI (Programa de Parcerias de Investimento). O governo Bolsonaro corre contra o relógio para leiloar a concessão ainda neste ano – a Rumo Logística (Cosan) devolveu a licença à União. Estima-se que a revitalização dos quase dois mil quilômetros da Malha Oeste exigirá quase R$ 15 bilhões em investimentos. A operação daria ao braço de mineração da J&F uma saída estratégica pelo Porto de Santos, a partir da ligação da Malha Oeste com a Malha Sul.

A disposição da J&F de investir em logística ferroviária reforça que a compra das minas da Vale em Corumbá foi só um aquecimento. Os irmãos Batista vão partir para a aquisição de mais ativos em mineração. O que não falta à J&F é caixa para entrar em novos negócios. Somente no ano passado, a holding embolsou mais de R$ 7 bilhões em dividendos da JBS.

#Cosan #J&F Investimentos #JBS #Rumo Logística #Wesley Batista

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa

19/10/2017
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Se é por estratégia comercial, excesso de rigor ou , pouco importa, o fato é que a decisão da Petrobras de não vender gás para a Âmbar, térmica da J&F Investimentos, está custando caro ao consumidor. Na semana passada, a Aneel, autorizou a entrada em operação da térmica de Araucária ao custo de R$ 636 o megawatt/hora (MWh) – a petroleira, por sinal, é sócia da usina, com 20%. Está longe de ser o pior dos casos.

O Custo Marginal de Operação (CMO) do sistema chegou a R$ 860,84 o MWh. Ou seja: todas as termelétricas que trabalhem até este preço podem ser ligadas. Enquanto isso, a térmica da Âmbar em Cuiabá, que tem um custo de produção bem inferior, de R$ 511, está parada por falta de gás desde que a Petrobras rompeu unilateralmente o contrato de fornecimento do insumo, em junho. Procurada, a estatal reafirmou a versão de que suspendeu o acordo por “violação de cláusula contratual que trata da legislação anticorrupção”.

Estima-se que a interrupção da usina custe cerca de R$ 60 milhões por semana ao Sistema Interligado Nacional. Ou 1% a menos nos reservatórios de água das hidrelétricas do Sudeste – o que não é pouca coisa. A conta já começa a parar onde sempre para. Na última terça-feira, quatro distribuidoras de energia anunciaram em bloco o reajuste de suas tarifas. Os maiores aumentos médios vieram da EDP São Paulo e CPFL Piratininga, respectivamente, de 24,3% e 17,2%.

#Aneel #J&F Investimentos #Petrobras

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