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Agronegócio
Queda nas importações de fertilizantes acende alerta na Agricultura
3/08/2023A três meses do início do plantio da safra 2023-2024, um dado preocupante circula entre nos gabinetes do Ministério da Agricultura. Segundo levantamento feito pela Pasta, entre janeiro e junho deste ano houve uma queda de 5% no desembarque de fertilizantes em portos brasileiros na comparação com os primeiros seis meses de 2022. Esse declínio deve pressionar para cima os preços do insumo para o começo do período de plantio.
A principal razão para a queda é a guerra entre Rússia e Ucrânia. Só no primeiro trimestre do ano, a produção russa caiu 8,3%. Na Agricultura, há um receio de que a redução da oferta na Rússia, de onde vem um quarto do fertilizante consumido no Brasil, afete o agronegócio em um momento-chave. O pico das importações brasileiras ocorre justamente entre agosto e outubro. Os números do segundo semestre costumam superar com alguma folga os desembarques dos seis primeiros meses do ano. Tanto que o relatório Visão Agro, do Itaú BBA, divulgado na última segunda-feira, prevê um aumento das importações de adubo de 7% a 10% no acumulado de 2023. Ocorre que há fatores que ameaçam essa estimativa. A Rússia rompeu um acordo com a Ucrânia que permitia o escoamento de insumos agrícolas pelo Mar Negro. O governo Putin acusa a Ucrânia de não ter cumprido termos do tratado que permitiam a exportação de fertilizantes russos, o que pode pressionar ainda mais a oferta global do produto.
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Cemig acelera venda de ativos com a privatização da Gasmig
24/01/2017A Cemig está em negociações para a venda integral da sua participação na Gasmig, de 99%. A operação, conduzida pelo Itaú BBA, gira em torno de R$ 1,6 bilhão. Os dois principais candidatos à compra da concessionária mineira vêm da Ásia: a Mitsui e a Beijing Gas. A Comgás, leia-se o Grupo Cosan, corre por fora.
A intenção da nova diretoria da Cemig é sacramentar o negócio até março, junto com a já engatilhada venda da participação de 20% na Hidrelétrica de Santo Antônio para a chinesa Three Gorges. O duplo anúncio servirá como um categórico cartão de visitas de Bernardo Salomão, que assumiu a presidência da Cemig em dezembro. Ao embalar em um só pacote duas operações que poderão render à estatal mais de R$ 4,5 bilhões, Salomão pretende mostrar ao mercado que o plano de desmobilização de ativos da empresa será intensificado.
Não custa lembrar que seu antecessor, Mauro Borges, deixou o cargo bastante criticado pelo timing na venda de participações da Cemig vis-à-vis às necessidades de caixa da companhia. No caso da Gasmig, os estudos para a privatização da empresa sofrem idas e vindas desde o início do mandato de Fernando Pimentel. A Gasmig vale quanto pesa. Trata-se da maior concessionária do setor ainda sob controle estatal. Sua receita passa de R$ 1,8 bilhão por ano. Em 2015, seu Ebitda foi de R$ 148 milhões, o equivalente a 15% do faturamento – índice expressivo para uma empresa que atua em um setor com preços regulados. Para efeito de comparação, o ebitda da Comgás no mesmo ano correspondeu a menos de 5% da receita.