Tag: Grupo Monteiro Aranha
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As rendas esgarçadas da aristocracia de Santa Teresa
31/01/2019O Grupo Monteiro Aranha estuda se desfazer de uma leva de ações dos poucos empreendimentos que ainda tem em carteira – Klabin, Ultrapar e Owens-Illinois. A justificativa é que se torna preciso buscar recursos dentro dos negócios da família para a montagem de um ou mais fundos de investimentos. A julgar pelo andar da carruagem, os Monteiro de Carvalho chamariam gestores de fora e terminariam seus dias como uma administradora de fortuna.
Com todos os recursos imobilizados na holding e a pantagruélica disposição do clã de gastar, os muitos milhões vão virando uma poupança apertada para os padrões da parentada. No ano passado, o Grupo Monteiro Aranha teve um lucro de R$ 146 milhões. Declarou dividendos não pagos da ordem de R$ 2 milhões. Os Monteiro Aranha sentados no Conselho são dezoito. Têm filhos da penúltima geração que não se fazem representar ainda, a exemplo de Sérgio Monteiro de Carvalho Floris, que possui fortuna também da parte de pai, o banqueiro Aldo Floris.
Arnon Afonso de Mello Neto, filho de Fernando Collor com Lilibeth Monteiro de Carvalho, também não comparece. Há ainda casamentos com terceiros a dar com pé (só Lilibeth tem três). E vários netos, tais como as graciosas Ana Maria e Paloma. Para se ter uma ideia de como a situação é diferente dos tempos em que o Grupo era dono da Volkswagen, vale uma simulação grosseira: se o total do lucro líquido for inteiramente distribuído como dividendo, permanentemente, e considerando-se que todos os representados no Conselho da holding tenham a mesma participação no capital, seriam distribuídos R$ 750 mil mensais para cada acionista.
Para a fúria gastadora dos lendários aristocratas, não chega a ser grande coisa. Qualquer jogador de futebol que vai para a Europa ganha mais do que isso. Frente aos fatos “Olavão” Monteiro de Carvalho, patriarca do clã, condecorado Marquês de Salamanca, foi buscar um locatário para o anexo do glorioso Palacete de Santa Teresa. Transformou-o em um hotel boutique. Inimaginável. Fizeram leilões também de móveis e objetos de arte. Vende ativos ali, vende preciosidades lá, das maravilhas da época dourada da família está na fila a mítica mansão de Cap Ferrat. Não deve demorar muito para ganhar novo dono.
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Embarcação Huck
14/11/2017O Grupo Monteiro Aranha é mais um a entrar no barco de Luciano Huck. A continuar assim até a campanha de Donald Trump vai parecer modesta.
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Rio Negócios é uma etapa nada nobre no currículo de Olavo Monteiro de Carvalho
7/06/2017O marquês de Salamanca meteu-se em um embrulho muito além da sua vã filosofia. Para os neófitos, o título nobiliárquico pertence ao empresário Olavo Monteiro de Carvalho, presidente do Grupo Monteiro Aranha, que, junto com o Pão de Açúcar, Corcovado, Maracanã e outros monumentos mais e menos votados, é um dos símbolos do Rio de Janeiro. Olavo é presidente do Conselho da Rio Negócios, uma agência sem fins lucrativos, criada como um satélite independente da gestão Eduardo Paes e voltada para a promoção de novos empreendimentos, meio ambiente e desenvolvimento urbano.
Uma boa ideia, que entre tantas outras, depende da qualidade do seu entorno. Paes e Sérgio Cabral não são o melhor exemplo de parceria para qualquer agência. A dependência de ambos acabou deixando a Rio Negócios a ver navios. E o marquês de Salamanca, pendurado com a brocha na mão. Olavo Monteiro de Carvalho, como presidente do Conselho, é, em última instância, o responsável pelo “pepinódromo” que se tornou a Rio Negócios.
A agência está dando um calote no mercado de R$ 1,7 milhão. Só à Associação Comercial do Rio deve R$ 500 mil em aluguéis atrasados. Fora dessa conta estão os passivos trabalhistas, com várias rescisões feitas sem o pagamento dos compromissos fiscais correspondentes. O número de negócios expressivos feitos pela Rio Negócios forma um conjunto vazio. Mas os dedos das duas mãos teriam de ser multiplicados para enumerar o número de viagens de Marcelo Haddad, seu superintendente-geral.
Muita gente boa entrou nesse barco, junto com Olavo, mas, como ele assumiu o timão, ficará com o ônus dos desajustes e ineficiências da gestão. Marcelo Crivella, que quer distância do antecessor, não renovou o contrato firmado por Eduardo Paes, uma das âncoras financeiras da agência. Por enquanto, a saída encontrada é para lá de provinciana: abrir uma Niterói Negócios, no município do outro lado da ponte. O marquês de Salamanca entrou nessa por amor ao Rio, emprestando nome e tradição. Vai parar encalhado na terra de Arariboia com o espeto das contas na mão. Não era para ser assim.