Tag: Gleisi Hoffmann
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Política
Um prêmio de consolação para Gleisi Hoffmann
29/11/2024A articulação política do governo segue empenhada em garantir uma vaga para Gleisi Hoffmann no TCU dentro do acordo para apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara. O que se diz é que o próprio Palácio do Planalto trabalha para esfriar as pretensões de outros nomes do PT para o Tribunal de Contas, como os deputados Jilmar Tatto (SP) e Odair Cunha (MG). Línguas ferinas do partido dizem que o empenho palaciano por Gleisi não é exatamente uma demonstração de apreço pela deputada, mas, sim, a forma pragmática que Lula teria encontrado para se livrar da atual presidente do PT.
Política
Gleisi Hoffmann vira a promoter da militância petista
2/08/2024Além de assinar notas apoiando as obscuras eleições venezuelanas, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tem se dedicado a outra missão. Gleisi vem participando diretamente da coordenação de caravanas com militantes petistas para eventos públicos com a presença de Lula. Foi assim, na última quarta-feira, em Várzea Grande (MT), onde o presidente compareceu para entregar imóveis do Minha Casa, Minha Vida.
Será assim nas próximas agendas de caráter, digamos assim, mais popular. Para Gleisi, uma ordem de Lula é sempre um pedido. Seu envolvimento direto com uma tarefa razoavelmente comezinha tem a ver com o rotundo fracasso do 1º de maio, quando o presidente discursou para meia dúzia de gatos pingados em São Paulo. A irritação de Lula ainda ecoa nos ouvidos de Marcio Macedo secretário geral da Presidência, responsável por convocar as centrais sindicatos para o ato do Dia do Trabalho.
Política
Rui Costa e Gleisi Hoffmann despejam óleo na fritura de ministro
9/07/2024No Palácio do Planalto, a intriga da vez é que Rui Costa e Gleisi Hoffmann trabalham para ejetar Marcio Macedo da Secretaria Geral da Presidência da República. No caso de Costa, bater de frente com outros ministros não é nenhuma novidade. Pelo contrário: trata-se de um de seus esportes preferidos. Já em relação a Gleisi, o motivo da fritura de Macedo é, digamos assim, de caráter “político pessoal”: a presidente do PT quer o seu lugar no Ministério. Se depender de apoio junto ao presidente Lula, Gleisi já pode se considerar nomeada. Ela tem como principal aliada a primeira-dama, Janja.
Política
Um roteiro sob medida para Gleisi Hoffmann
4/04/2024A título de blague: recomenda-se ao chanceler Mauro Vieira transferir o embaixador do Brasil em Havana, Christian Vargas, para dar lugar à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que levaria a tiracolo o namorado Lindbergh Farias, no cargo de adido. Só faltaria isso para explicar a visita do casal a Cuba para firmar um acordo de “cooperação e intercâmbio” com o Partido Comunista local. Segundo Gleisi, a parceria prevê “troca de experiências”. Que experiências? Mais não disse. Como também não disse como o Brasil pode ajudar Cuba em meio ao bloqueio que “o país está sofrendo”, aceno feito ao próprio presidente Miguel Díaz-Canel, em encontro no último dia 28 de março. Tudo muito doido. Nessa linha, talvez a próxima parada da embaixadora extraoficial Gleisi Hoffmann e do seu adido consorte, “Lindinho”, pudesse ser um encontro com Kim Jong-un, o “Líder Supremo” da Coreia do Norte, em Pyongyang.
Política
Gleisi Hoffmann quer ex-presidente de Itaipu no comando da ENBPar
1/02/2024A sucessão na ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacionais), controladora de Itaipu Binacional e da Eletronuclear, promete ser quente. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, trabalha para emplacar Jorge Samek no cargo. Samek comandou a própria Itaipu por 14 anos durante os governos Lula I e II e Dilma Rousseff. Por sua vez, empresas do setor privado fazem campanha pela manutenção de Luiz Fernando Pairoli Santos, ex-presidente da Light e de Furnas. Seu mandato, assim como o de toda a diretoria, se encerrou no dia 3 de janeiro. Ele segue no cargo de forma temporária até 30 de abril, data marcada para a assembleia geral ordinária que poderá reconduzi-lo ao cargo ou eleger um novo presidente. Assembleia “geral”, diga-se de passagem, formada por um único acionista: a União.
Política
Zeca Dirceu cobiça o lugar de Gleisi na eleição para o Senado
12/12/2023Poucos petistas torcem tanto pela indicação de Gleisi Hoffmann para o Ministério da Justiça quanto Zeca Dirceu. A nomeação de Gleisi provocaria um efeito dominó no tabuleiro político do PT no Paraná. Abriria caminho para o filho de José Dirceu disputar a eleição suplementar ao Senado caso Sergio Moro seja cassado pela Justiça Eleitoral. No entanto, Lula tem juízo. É pouco provável que leve a sério essa ofensiva do PT para que Gleisi substitua Flavio Dino.
Política
PT compra o barulho de Lula contra Javier Milei
17/11/2023A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, consultou advogados do partido sobre a possibilidade de mover uma ação por calúnia e injúria contra Javier Milei, candidato de extrema direita à presidência da Argentina. O motivo é a forma como Milei tem se referido sistematicamente ao presidente Lula, chamando-o de “corrupto”. As duas últimas vezes foram no início desta semana, em entrevistas ao jornalista e escritor peruano Jaime Bayly e à Bloomberg. A entrada em cena do PT seria uma forma descaracterizar o processo como uma ofensiva jurídica formal da Presidência da República. A AGU tem uma procuradoria internacional, mas apenas para a defesa da União em demandas do Estado brasileiro junto a Cortes Internacionais.
Política
PT entra de cabeça na campanha por Daniela Teixeira no STJ
25/08/2023No que depender do empenho de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e de Jorge Messias, advogado geral da União, uma das duas cadeiras em disputa no STJ já tem dona. Gleisi e Messias têm feito seguidas gestões junto ao presidente Lula pela indicação da advogada Daniela Teixeira. Seu nome consta da lista tríplice da advocacia encaminhada pelo STJ à Presidência da República. Ligada ao Grupo Prerrogativas, Daniela conta ainda com outros apoios dentro do próprio PT, como o ex-presidente do partido, Rui Falcão, e o atual ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.
Política
Procura-se um cargo para Jorge Samek no governo
26/07/2023A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, está empenhada em encontrar um cargo no governo para o ex-presidente de Itaipu, Jorge Samek. No momento, tenta emplacar Samek na diretoria da ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), holding onde estão penduradas a própria Itaipu Binacional e a Eletronuclear. Seria o famoso “cair para cima”. Durante o período de transição, Samek esteve cotado para voltar à presidência da hidrelétrica. No entanto, perdeu a disputa para Ênio Verri, curiosamente indicado pela própria presidente do PT. Se Gleisi quer mesmo emplacar Samek no governo, basta falar com Janja. Ambas são unha e carne. Foi Gleisi que, em 2019, conseguiu um emprego para a atual primeira-dama em Itaipu.
Empresa
Risco de demissão paira sobre a Volkswagen no ABC
5/07/2023A direção da Volkswagen já teria na mão um plano de demissões na fábrica de São Bernardo do Campo. Seria uma reação ainda mais drástica à crise no setor. Na semana passada, a montadora anunciou a suspensão, por alguns dias, de toda a sua produção de automóveis no Brasil, com a paralisação das atividades não apenas no ABC, mas também nas unidades de fábricas de Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR). Procurada, a Volkswagen não se pronunciou.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que essa decisão muda a iniciativa do governo de conceder subsídio para os carros populares, pelo menos no cronograma da operação. A impressão é de que o governo dá um torrão de açúcar à montadora com uma das mãos e a empresa dilacera a outra mão com a sua bocarra cheia de dentes, ávida por lucros. Gleisi fala, fala, mas ninguém vai ouvi-la. Um possível recuo no benefício criaria, entre outras fricções, uma divergência direta com Geraldo Alckmin. O vice-presidente e ministro da Indústria é o principal defensor do programa dos veículos populares e nem sequer cogita a reversão da medida.
Política
PT x Centrão: quem fica com o caixa de Itaipu?
30/06/2023Itaipu virou um fio desencampado entre o PT e o Centrão. Gleisi Hoffmann quer emplacar o ex-deputado federal Pedro Guerra na diretoria financeira da estatal. A cadeira hoje é ocupada por André Pepitone, ligado ao PSD. Desde o início do governo Lula, há uma disputa velada pelo cargo. O próprio Pepitone, que ocupava o comando da área financeira de Itaipu durante a gestão Bolsonaro, chegou a ser exonerado. Ficou fora da empresa por apenas duas semanas. Ressalte-se que Itaipu é um feudo de Gleisi.
Política
Gleisi faz campanha por Wellington Dias na Casa Civil
27/06/2023A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tem jogado mais óleo fervente na fritura do ministro da Casa Civil, Rui Costa. No entorno do presidente Lula, Gleisi tornou-se uma das vozes favoráveis não apenas à demissão de Costa, mas à indicação do ex-governador Wellington Dias para o seu lugar. Essa movimentação de peças se casa com a ideia que o próprio Lula vem matutando de entregar a gestão do Bolsa Família a um aliado de Arthur Lira. A saída de Dias da Pasta do Desenvolvimento Social abriria caminho para a chegada de um nome indicado pelo presidente da Câmara. Seria um prêmio de consolação – dos mais valiosos. Como se sabe, Lira queria mesmo o Ministério da Saúde. No entanto, como se sabe mais ainda, para a Lula a ministra Nísia Trindade, referência internacional na área, é intocável.
Política
Um curto-circuito petista dentro de Itaipu
15/05/2023A distribuição de cargos em Itaipu Binacional está provocando uma saia justa dentro do PT. O presidente do lado brasileiro da hidrelétrica, Ênio Verri, estaria cozinhando até onde pode a nomeação do ex-deputado federal André Vargas como assessor especial da companhia. Seu nome enfrenta resistências dentro do Conselho e da própria direção da estatal. Mas Verri dificilmente vai conseguir atender aos pleitos interna corporis contra a chegada de Vargas. O ex-parlamentar, assim como o próprio Verri, é uma indicação direta da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Vargas foi um dos petistas condenados pelo então juiz Sergio Moro, na Lava Jato. Em dezembro do ano passado, a sentença foi anulada pelo STF. Em fevereiro, a assessoria de Itaipu chegou a soltar nota negando a contratação de André Vargas. No que depender de Gleisi, muito em breve terá de publicar outra, informando sobre a sua nomeação.
Política
Vai ter salário-mínimo no 1º de maio?
20/04/2023Vale do Anhangabaú, dia 1º de maio. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tem trabalhado junto a Lula a ideia de que esses seriam o cenário e a data ideais para o anúncio da nova política de reajuste do salário-mínimo. O presidente estaria entre os seus: a boa nova seria divulgada durante os eventos em celebração do Dia do Trabalhador, que estão sendo organizados conjuntamente por diversas de centrais sindicais – entre as quais CUT, Força Sindical, e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil). A questão é ter o que apresentar. O governo corre contra o relógio para formatar uma proposta. Na semana passada, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que o Ministério da Fazenda estuda usar a variação do PIB como indexador do mínimo.
Governo
PT quer Berzoini nas Comunicações
29/03/2023Segundo o RR apurou, há pressões do PT, notadamente de Gleisi Hoffmann, para que Ricardo Berzoini assuma o Ministério das Comunicações. A nomeação mataria dois coelhos com uma só cajadada. De um lado, representaria a demissão do atual ministro, Juscelino Filho, do União Brasil, que balança no cargo há semanas após as denúncias de que utilizou um avião da FAB para uma viagem pessoal; do outro, o PT encontraria um posto para Berzoini, que foi indicado para a presidência dos Correios e não pode assumir por não ter curso superior completo. Por sinal, um estranho paradoxo: caso se sente na cadeira de ministro das Comunicações, Berzoini passará a ser o chefe do presidente da estatal, Fabiano Silva, hoje no lugar que o petista não pode ocupar. Por ora, no entanto, Lula cozinha o pleito do PT em banho-maria. Berzoini é um “companheiro” de longa data, mas não é hora de arrumar problema com o União Brasil, dono da terceira maior bancada da Câmara e quarta maior do Senado.
Política
Gleisi corta Itaipu em fatias e serve à base aliada
23/02/2023A presidente do PT, Gleisi Hoffmann está costurando uma espécie de Tratado de Tordesilhas de Itaipu, com objetivo de dividir a estatal entre partidos da base aliada. Pelo desenho traçado, segundo o RR apurou, MDB e PSD indicariam os titulares das diretorias jurídica e financeira. Já o PT ficaria com as diretorias administrativa e de coordenação. Ressalte-se que o partido já emplacou o deputado federal Enio Verri no comando do lado brasileiro da usina binacional.
Política
Paulo Bernardo está com um pé em Itaipu
2/02/2023Corre em Brasília a informação de que, até o fim desta semana, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo será nomeado para a diretoria financeira de Itaipu. A hidrelétrica binacional está na cota de indicações da presidente do PPT, Gleisi Hoffmann, ex-mulher de Bernardo. Em tempo: o ex-deputado federal André Vargas, que foi filado ao PT entre 1990 e 2014, está cotado para uma das cadeiras do Conselho de Administração de Itaipu.
Política
Vice do BB pode ter sobrevida no governo Lula
28/12/2022Assessores de Fernando Haddad cogitam a permanência do atual vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Ênio Mathias, no cargo. Mathias ganhou pontos entre os petistas durante a transição. Foi o principal interlocutor do BB junto ao próprio Haddad e também Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann.
Política
Paulo Bernardo ganha força para assumir Itaipu
19/12/2022O ex-ministro Paulo Bernardo, integrante da equipe de transição, está cotado para assumir a presidência de Itaipu Binacional. Seu nome conta com importantes apoios dentro do PT, notadamente de Dilma Rousseff, de quem foi ministro das Comunicações, e da presidente do partido, Gleisi Hoffmann – com quem foi casado. No caso de Dilma, é quase um acerto de contas com o passado. Em 2015, a então presidente da República nomeou Paulo Bernardo para a direção-geral de Itaipu. No entanto, se viu obrigada a volta atrás: na mesma semana em que o petista tomaria posse, Sergio Moro enviou para o STF documentos com o suposto repasse de recursos ilícitos para Gleisi, então casada com Bernardo.
A escolha do futuro nº 1 de Itaipu tem ainda mais importância no mosaico de cargos da área de energia devido a uma circunstância especial. No próximo ano, Brasil e Paraguai terão de negociar o novo Tratado de Itaipu – o atual, em vigor desde 1973, expira no mês de abril.
Política
PT estuda entrar na Justiça por esquema de segurança na posse
1/12/2022A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, cogita entrar na Justiça para garantir a liberação das verbas necessárias para bancar o esquema de segurança na posse de Lula. Até o momento, a Polícia Federal não dispõe dos recursos necessários para arcar com diversos custos da operação. Falta dinheiro, por exemplo, para pagar o deslocamento e a estadia de agentes da PF em Brasília, que ficarão responsáveis pela proteção a autoridades locais e estrangeiras. É bem verdade que a Polícia Federal, assim como quase toda a máquina pública, está à míngua. No entanto, no PT, o entendimento é que o governo Bolsonaro está deliberadamente retendo verbas que poderiam ser liberadas para o esquema de segurança da posse.
Política
Fernando Pimentel desponta como candidato ao “Conselhão”
25/11/2022Gleisi Hoffmann tem defendido o nome do ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, cuja recriação já foi publicamente anunciada por Lula. Ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio de Dilma Rousseff, Pimentel tem bom trânsito junto a diversos setores abrigados sob o guarda-chuva do CDES, tais como o empresariado, entidades da sociedade civil e movimentos sindicais. Uma contraindicação seria o fato de o ex-governador carregar máculas da Lava Jato: chegou a ser condenado a dez anos. Mas, assim como o futuro presidente da República, posteriormente a própria Justiça anularia a condenação.
Política
Janja pode ter um duplo papel na posse de Lula
25/11/2022A colunista Malu Gaspar, de O Globo, trouxe uma das possibilidades de quem poderia substituir Jair Bolsonaro na passagem da faixa presidencial a Lula: um grupo de pessoas que representaria a diversidade do povo brasileiro, ou seja, um indígena, um negro, uma mulher, um trabalhador urbano e outro rural, além de um estudante. Pode ser que role. Mas há um detalhe nessa hipótese que cala fundo no coração de Lula. Trata-se da sugestão de Gleisi Hoffmann de que a mulher do grupo seja a primeira dama Janja. Gleisi é amicíssima de Janja.
Lula quer emponderar a esposa o máximo possível. A participação de Janja no governo e em eventos simbólicos seria a forma de demonstrar respeito, reconhecimento e admiração pelas mulheres. Afinal, elas foram suas principais eleitoras. Em tempo: Janja já está incumbida da organização de toda a cerimônia de posse. O que dizer? Amor, distinção do papel da mulher e empoderamento da companheira do lar são boas mensagens para o início de mandato. Bem melhor do que a simbologia da passagem da faixa por um carrancudo e raivoso Jair Bolsonaro
Energia
Itaipu é com Gleisi Hoffmann
8/11/2022Mais um sinal do poder de Gleisi Hoffmann na composição do futuro governo: caberá à presidente do PT indicar a nova direção de Itaipu Binacional. Para a presidência da estatal o nome mais cotado é de Jorge Samek – isso se não assumir o Ministério de Minas e Energia, para o qual já foi citado como um dos candidatos. Gleisi também deverá aninhar João Vaccari Neto no Conselho de Itaipu. É déjà vu na veia: ambos já ocuparam as mesmas cadeiras nos governos do PT. Samek presidiu a empresa entre 2003 e 2017. Já Vaccari, ex-tesoureiro do PT, integrou o board de 2012 a 2014. Às indicações são essas, mas não custa alertar que Lula quer ver gente nova no seu governo. O RR aposta que Gleisi ganha essa parada.
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Rei da mesa
14/10/2022Jorge Samek está cotado para voltar ao comando de Itaipu caso Lula vença a eleição. A indicação tem o apoio de Gleisi Hoffmann. Em termos de longevidade, Samek foi campeão nos governos do PT: presidiu a estatal de 2003 a 2016.
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Missão redobrada
6/10/2022Jaques Wagner e Gleisi Hoffmann conversaram por horas a fio com Luciano Bivar na última segunda-feira. Buscam o apoio do União Brasil a Lula no segundo turno.
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Os dados já estão rolando para o Ministério de Lula
19/09/2022Ainda que seja eminentemente especulativo, devido à decisão do próprio Lula de omitir os nomes dos candidatos, o futuro Ministério de um eventual governo do PT já tem uma costura inicial. O ex-presidente é useiro e vezeiro em afirmar que ministro se anuncia depois que se ganha a disputa. Não é um consenso nem entre seus assessores mais próximos. Trata-se de uma das informações mais relevantes desse período eleitoral. Ela é determinante para sancionar a maior ou menor credibilidade de Lula, pelo menos junto a um espectro com grande poder decisório na iniciativa privada. Mas o candidato petista não larga o osso. O coletivo mais quente dos mais votados vai de um “museu de velhas novidades” até um balaio de “surpresas surpreendentes” – o RR de 30 de agosto antecipou alguns poucos nomes. O mais recente rumor é uma “velha e oportuníssima novidade”: o upgrade de Marina Silva após seu apoio à candidatura Lula. Desde que Marina deixou o ministro do Meio Ambiente, no primeiro governo do PT, os dois políticos se tornaram bicudos. O bordado para o desposório da ex-ministra e Lula antecedeu em algumas semanas o apoio de Marina ao candidato. Marina retornaria, segundo apurou o RR, como ‘’ministra ESG”, com força total, incluindo na sua pasta as mulheres, negros, índios e demais grupos sociais minoritários, além é claro do meio ambiente.
A ex-seringueira teria uma secretaria especial a parte para tratar dos aspectos e demonstrativos referentes à governança, dirigida por um especialista renomado em práticas e contabilidade das políticas de integridade, conformidade e compliance – fala-se em um técnico do Banco Mundial. Mas uma das funções mais nobres de Marina seria dar firmeza à demonstração do governo do PT em combater o desmatamento da Amazônia. O acrônimo ESG colado em Marina teria como um dos objetivos melhorar a imagem do Brasil no mundo. Queira-se ou não, ela é uma representação do país bastante positiva no exterior, notadamente na Europa, continente que se tornou o principal crítico do descaso ambiental e social do Brasil.
Marina Silva faz parte do time estelar do “ministério Lula”, mas não seria o astro de primeira grandeza. O n° 1 do primeiro time, como não poderia deixar de ser, será o ministro da Economia. A julgar pelo que apurou o RR, este está em fase de escolha entre o virtual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o candidato do PT para assumir o governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad. Como se sabe, Haddad está para o governo de São Paulo como Lula está para a Presidência, ou seja, bem à frente nas pesquisas, o que reduz suas possibilidades de assumir o Ministério mais nobre do país. Lula quer ter os dois maiores PIBs do país, o do Brasil e o de São Paulo, sob seu comando. Mais provável é que o candidato a ministro da Economia para valer seja mesmo o “Geraldo”.
Lula tem gratidão pelo “picolé de chuchu” ter aceitado o convite para compor sua chapa à Presidência e ser sua âncora junto ao centro e ao centro-direita. Há pistas já lançadas de que o “Geraldo” será recompensado. Lula já disse que não convidará nenhum dos quadros dos seus antigos governos e que a preferência para o Ministério da Economia recai sobre um quadro que não precisa ser um economista, mas sim que tenha habilidade política. “O que não quer dizer que não seja economista e político”, ressaltou o ex-presidente. Mas, a maior demonstração de que Alckmin tem tudo para ser o “cara” foi uma nada sutil declaração “daquelas bem Lula”. Em evento realizando em uma entidade patronal, um dos empresários presentes perguntou de chofre se o candidato do PT escreveria uma outra carta ao povo brasileiro. Lula respondeu igualmente de pronto, apontando para Alckmin: “Minha carta ao povo brasileiro está ali”.
Os assessores palacianos são uma grande incógnita mesmo no espaço amplo das especulações. Durante algum tempo, o senador Jaques Wagner foi cotado para a chefia do Gabinete Civil, mas a decisão de Lula de não repetir seus ex-colaboradores no atual governo meio que o tira de uma virtual competição. Segundo fontes bem próximas a Wagner, ele não gostaria de ter um papel de grande protagonismo no futuro governo. Junta pouca fome com a indisposição em comer. Nesta semana, o nome que ascendeu para os cargos de Gabinete Civil ou Secretaria Geral da Presidência foi o de Gleisi Hoffmann. Lula tem apreço pela presidente do PT, que lhe foi fiel em todos os minutos. Além do mais, o pequeno grande critério de não pertencer a seus governos passados não a atinge: Gleisi foi ministra do governo Dilma, não da gestão Lula. E um dado comportamental que o ex-presidente adora: Gleisi quer trabalhar o tempo inteiro, o que, portanto, lhe tira uma enorme bagagem das costas.
Há ainda uma possibilidade de um outro pé de boi, o economista Aloísio Mercadante, assumir um cargo no Planalto: o de secretário particular da Presidência. Trata-se de uma escolha pessoal, da qual Lula pode se proteger afirmando que a função não é a de ministro, nem que ele tenha comparecido em governo anterior, mas, sim, de um assessor pessoal. Quem sabe? Coisas de Lula.
Com Alckmin, conforme tudo indica que ocorrerá, ou mesmo Fernando Haddad, o ministério Frankenstein da Economia de Paulo Guedes, será desmembrado. O Ministério da Indústria e Comércio voltará à cena. O nome mais forte para a missão é o do atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, filho do vice-presidente de Lula, José Alencar. Essa é uma pule de dez. O pacote de Josué traz gratidão, lealdade, reconhecimento da competência e indiscutível representação de classe. Chegou-se a cogitar, inclusive, seu nome para o ministério da Economia. Ou mesmo da Infraestrutura.
Uma das outras pernas da centopeia criada por Guedes, o Ministério do Planejamento, iria para o economista Luiz Guilherme Schymura, atual presidente do Ibre, da Fundação Getulio Vargas, e ex-presidente da Anatel, ainda no governo Lula. Schymura não é o que se poderia chamar de um liberal clássico ou um neoliberal, mas um liberal modernizante ou progressista, com pensamento praticamente antagônico ao do atual gestor da Economia. Receberia o afortunado retorno do BNDES para a Pasta do Planejamento. Trata-se de uma questão em aberto. Também Josué deseja o banco debaixo do guarda-chuva do Ministério da Industria e Comércio. Como já foi dito e redito, Lula quer turbinar o banco e recolocá-lo no centro de importantes decisões econômicas. E o presidente do BC? Como o RR ressaltou no dia 13 de setembro, até meados do provável governo Lula – ou aliás, qualquer outro governo – Roberto Campos Neto será o titular da autoridade monetária. E daí para frente? Campos Neto já disse que não pedirá sua recondução.
Pelo menos 80% das cartas do baralho constroem as canastras que levam ao nome de Henrique Meirelles. O ex-presidente do BC no governo Lula tem a confiança do candidato do PT. Já sinalizou que ficará na moita, acumulando a participação em conselhos de empresas, fazendo hora até que seu tempo chegue. Ou não, conforme todas as hipóteses aventadas nesse texto. Até porque, só Lula escolhe quem vai, para onde vai e em qual hora anunciar.
Para o Ministério do Trabalho, extinto e recriado pelo governo Bolsonaro, três nomes de alta envergadura no PT são comentados para o cargo: Ênio Verri, Rui Costa e Wellington Dias. Verri é economista, atual vice-líder do PT na Câmara, tem excelentes relações com Roberto Requião – de quem foi secretário do Planejamento. Costa sucedeu a Jaques Wagner no governo da Bania. Teria o apoio de José Dirceu. Já Wellington Dias é considerado um dos quadros mais preparados e moderados do PT. Dias é especializado em políticas públicas. Foi vereador, deputado estadual, deputado federal, senador e governador do Piauí, todos os mandatos pelo PT. Atualmente – e bem provável que seja temporariamente – busca uma cadeira de senador.
Lula teria ainda uma novidade para a Educação, que pretende tornar uma das Pastas mais prestigiadas da constelação de ministérios do seu governo. Para o cargo seria convidado o economista Claudio Haddad, dono do Insper. O patrono da indicação de Haddad seria o candidato a governador e homônimo, Fernando Haddad, que, inclusive, deu aula no Insper – ver RR de 25 de julho. O economista assumiria um papel de “gestor da educação”, dando ordem nos gastos e sua destinação. Há muito dinheiro do governo dirigido à educação. O retorno, porém, é baixo porque sua alocação é ineficiente. Haddad seria o nome indicado para a missão.
Se depender do kaiser do PT, o suspense seguirá até o fim do provável segundo turno. Lula fez praticamente o mesmo no seu primeiro mandato. Sua festejada intuição parece dizer que é melhor jogar como um poste fincado na pequena área. Ele dificilmente criará fatos políticos capazes de deslocar o seu mando de campo. Fica tudo em suspense, para anunciar depois. Aguardemos.
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PT trabalha pela “pax” no novimento sindical
14/09/2022O PT, notadamente Gleisi Hoffmann, trabalha para aparar arestas entre lideranças do movimento sindical. Um personagem central nesse enredo é o presidente da CUT, Sergio Nobre. Sua postura tem provocado rusgas no relacionamento com outros líderes sindicais, como o deputado Paulinho da Força, Miguel Torres, atual presidente da Força Sindical, e Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).
A interpretação é que Nobre tem feito movimentos com o objetivo de descolar a CUT das demais centrais e dar a ela protagonismo político na campanha. Consultadas, CUT, Força Sindical e CTB não se pronunciaram. A questão já rendeu puxões de orelha da presidente do PT. Em eventos de campanha, Gleisi se referiu mais de uma vez à necessidade de unificar as representações dos trabalhadores.
Os desentendimentos não vêm de hoje. Em abril, Nobre causou mal-estar junto a seus pares ao entregar a Lula propostas em prol da classe trabalhadora. Empacotou como uma iniciativa da CUT um documento elaborado em parceria com outras centrais. No mês passado, mais uma ação do “partido do eu sozinho”. Nobre reuniu-se com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas. Foi agradecer o envio de oxigênio para hospitais de Manaus. A doação foi resultado de uma articulação conjunta com outras entidades sindicais, que não teriam sido chamadas para o encontro.
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União PT
6/09/2022Gleisi Hoffmann tem mantido assídua interlocução com Luciano Bivar, presidente do União Brasil. Em pauta, o apoio do partido a Lula no segundo turno.
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União PT
6/09/2022Gleisi Hoffmann tem mantido assídua interlocução com Luciano Bivar, presidente do União Brasil. Em pauta, o apoio do partido a Lula no segundo turno.
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Uma estrela ascendente
6/06/2022Olho vivo no economista Gabriel Galipolo, colaborador nas discussões sobre a política econômica em um futuro governo Lula, com uma visão especializada na área de infraestrutura. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, levou o economista para reuniões com instituições financeiras. Um nome embalado para uma futura presidência do BNDES.
…
Gleisi Hoffmann, por sinal, cresceu muito junto a Lula por vários motivos. Além da fidelidade e a ascensão no partido, Gleisi ainda conta com o “Fator Janja”. A presidente do PT foi diretora financeira de Itaipu. À época, levou Janja para trabalhar na empresa. As duas se falam diariamente.
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O verdadeiro partido de João Doria
26/05/2022O ex-governador João Doria vai se tornar de candidato à Presidência em forte eleitor. Vai colocar sua máquina de reunir empresários, o Lide, para convencer sua turma sobre o “melhor candidato”. Doria é um “liberal mimético”. Jair Bolsonaro, contudo, não está na sua lista de apoio. Em tempo: Doria diz que saiu com o “coração ferido” da candidatura, mas o Lide pode ser um unguento. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que chamava Doria de almofadinha para baixo, já sinalizou que tem namoro à vista. Esse “relacionamento” se daria debaixo do guarda-chuva de uma aliança com o PSDB. Pode, inclusive, sobrar um ministério para Doria. E a terceira via? Que nada!
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PT ronda reestatização de ativos da Petrobras
18/03/2022O balão de ensaio soprado por Lula na semana passada, associando os altos preços dos combustíveis à privatização da BR Distribuidora, ecoou o pensamento do núcleo duro do PT. Segundo o RR apurou, determinadas lideranças do partido próximas ao ex-presidente, a começar por Gleisi Hoffmann, têm defendido internamente a reestatização de alguns dos ativos vendidos pela Petrobras. Há quem pregue, inclusive, que a proposta conste do programa econômico de Lula. A medida seria embalada pelo discurso de que o retorno de operações estratégicas para as mãos da estatal contribuiria para a redução do custo dos combustíveis.
Alguns petistas chegam a mencionar ativos que deveriam ser reestatizados de forma prioritária. Entre eles figuram exatamente a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), leia-se a malha de dutos que liga Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo ao gasoduto Bolívia-Brasil. Nas hostes petistas, há quem acredite que essas recompras seriam facilitadas por pressões políticas e pelo peso leviatânico da Petrobras e do próprio governo.
Assim é se lhe parece. Na semana passada, além de vincular os sucessivos aumentos dos combustíveis à privatização da BR Distribuidora, Lula ainda soltou uma frase de efeito relacionada ao tema: “Se preparem, porque vamos ganhar as eleições e vamos recuperar a Petrobras para o povo brasileiro”. Ao que tudo indica, é o velho jogo de Lula: a declaração foi um afago para os seus, ou seja, muito mais um recado para dentro do partido do que exatamente para o eleitorado. Interlocutores que conhecem bem o petista sabem que a ideia de reestatização de operações da Petrobras nem passa pela cabeça do ex-presidente.
Ainda assim, ao que parece, Lula deixou uma pulga atrás da orelha do mercado. Pelo sim, pelo não, o zunzunzum em torno do assunto já provoca mobilizações no meio empresarial. Segundo o RR apurou, o investidor Ronaldo Cezar Coelho, principal acionista da Vibra Energia, acionou o ex-senador Aloysio Nunes Ferreira, solicitando sua interveniência junto a Lula e a formuladores do programa econômico do PT com o objetivo de dissuadi-los da proposta.
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E a indústria?
21/02/2022O RR lamenta muito pelos industriais. Até agora nenhum pré-candidato tratou da anemia da indústria. Quem falou sobre o assunto foi Gleisi Hoffmann. Mas aí não conta.
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Muita falta do que fazer
13/01/2021O RR apurou que a própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, autorizou o partido a embarcar em uma história sem pé nem cabeça: o pedido feito pela sigla ao STF, na última segunda-feira, para participar de uma ação que tenta anular as eleições no Vasco. Com a repercussão negativa do caso, Gleisi tirou o corpo fora, retirou a petição e tentou jogar toda a responsabilidade sobre os ombros do ex-deputado petista e ex-presidente da OAB Wadih Damous. Espera-se que Gleisi não tenha o mesmo procedimento em relação à coalizão partidária que apoia a candidatura de Baleia Rossi à presidência da Câmara.
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Indesejável Marta
29/10/2019Assim como boa parte da cúpula petista, Gleisi Hoffmann é visceralmente contra o retorno de Marta Suplicy ao partido. Mas, jamais dirá uma vírgula publicamente. Se é o que Lula quer, é o que Gleisi quer.
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Será que ele é?
7/03/2019A deputada Gleisi Hoffmann por poucos dias deixou de concorrer a nome de bloco de rua ou bordão da folia. A frase “Eu acho que ele é meio doido”, referindo-se à falta de decoro de Jair Bolsonaro nas redes, é imperdível. Tinha tudo para pegar como grito de Carnaval.
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Gleisi, paz e amor
11/09/2018Gleisi Hoffmann – quem diria? – debelou um incêndio. Convidou Marilia Arraes para o conselho político da campanha de Lula, ou melhor, de Fernando Haddad, selando um armistício com a neta de Miguel Arraes. Marília ameaçou deixar o PT depois de ter sua candidatura ao governo de Pernambuco implodida pelo próprio partido, que decidiu apoiar a reeleição de Paulo Câmara (PSB).
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Indulto de Lula é um brado silencioso na campanha dos candidatos da esquerda
10/08/2018Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Jaques Wagner, Manuela D’Ávila, demais petistas e companheiros de viagem que compõem os estado maior e menor da campanha antiprisional do companheiro Lula: a palavra de ordem é um “psiu” tonitruante sobre o indulto do ex-presidente. O perdão de Lula é o verdadeiro mote de qualquer um dos seus “postes”. Mas um mote não dito, quiçá proibido. A revelação desse obsessivo desejo deixará a campanha desnuda.
O indulto não deve ser dito; se dito, não deve ser comentado; se comentado, não deve ser confirmado; nem como intenção distante. O assunto é tratado com cadeado porque Lula cultiva o dilema de Tostines: não pode ser indultado porque não é culpado. Se aceitar o perdão presidencial, estaria concordando que não é inocente. No último domingo, durante a reunião de emergência que sancionou Haddad como vice e “poste”, simultaneamente, Lula falou cinco vezes sobre o tema, conforme inconfidência feita pelo ex-prefeito junto a interlocutores.
A liberdade de Lula conquistada sob a forma de um simulacro do perdão papal escrito na Carta Magna transforma qualquer diretriz ou programa do PT e das oposições em um plano hierarquicamente inferior. Não é difícil imaginar a influência de Lula livre e solto em um governo do “poste”. Adivinhe quem vai governar de fato? A agenda do indulto de Lula traz na cauda do cometa o indulto de José Dirceu e a realidade fantástica da recomposição do PT guerreiro, radical e ameaçador do sistema.
O indulto é um tema proibitivo para todos os candidatos de esquerda. Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Manuela D ´Ávila arriscaram alguns passos de dança sobre o assunto. Lula desautorizou todos. Não há nada que apavore mais o sistema do que Lula livre, pairando acima da Justiça. O líder do PT sabe que, se essa cartada for dada antes da hora, ele cinde o país. A lenda Lula, em um recado que já se tornou um mantra, não admite – da boca para fora – ser indultado. Ele aceita sua liberdade se for reconhecido inocente. Conversa para boi dormir. Lula quer ser indultado na hora certa, um tempo quase científico. Ninguém que não seja ingênuo na acepção mais profunda da palavra acredita que, na hipótese de vitória de um candidato da esquerda, o indulto não emergirá de um caldeirão de lava fervente despejado pelo próprio Lula. Trata-se de uma teoria irrefutável e não indultável.
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A “hora” de Gleisi
21/06/2018A absolvição de Gleisi Hoffmann no Supremo Tribunal Federal teve o efeito de uma injeção de adrenalina entre seus aliados. Nos últimos dias, surgiu dentro do PT um movimento favorável à indicação da senadora como vice de Lula. Só há um “pequeno” problema: até o momento, ninguém levou a proposta ao ex-presidente, em Curitiba. De quebra, a ideia está longe de contar com a simpatia de Fernando Haddad e Jaques Wagner, os cotados para substituir Lula na urna eletrônica caso sua candidatura seja embargada pela Justiça.
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A indesejável Gleisi
29/05/2018Líderes do PT, a começar pelos governadores do Ceará, Camilo Santana, e da Bahia, Rui Costa, pressionam a executiva nacional a reduzir a participação de Gleisi Hoffmann na negociação das alianças estaduais. A presidente do PT é criticada pela inabilidade na condução das articulações e pelos entraves que tem criado para coalizões com partidos “adversários” no plano nacional, como PP e o próprio MDB.
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O eclipse de Mercadante
14/05/2018O ex-ministro Aloizio Mercadante submergiu entre as próprias hostes petistas. Não tem participado de reuniões do partido, não atendeu ao chamado de Gleisi Hoffmann para visitar o acompanhamento Marisa Letícia, em Curitiba, e mantém distância regulamentar da mídia, recusando-se até mesmo a falar em off com velhos conhecidos da imprensa. Pessoas próximas a Mercadante garantem que a possível delação de Antonio Palocci o tem deixado ainda mais amuado.
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Mercadante voltou. Apesar de Gleisi…
12/03/2018O ex-ministro Aloizio Mercadante está voltando devagarinho ao ninho. Tem participado das discussões sobre o programa econômico do PT. Estaria tudo muito bem, não fosse o engasgo de Mercadante com a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. O ex-senador considera a loura destemperada e uma das condutoras do PT para uma trajetória de radicalidade e difícil retorno. Não gosta nem de frequentar o mesmo ambiente que ela. Tivesse ele o prestígio de outras eras, Gleisi estaria frita no partido.
Energia
Luz do sol
3/11/2017Ou existe alguma informação de que só o PT dispõe ou as hostes do partido estão demasiadamente otimistas. O staff da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, já está preparando a cerimônia de recepção de João Vaccari Neto neste mês. O pedido de habeas corpus do ex-tesoureiro do PT deverá ser julgado pelo STJ até o fi m de novembro. Pelo menos é nisso que Gleisi acredita.
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Influência
2/09/2016Ao dizer em alto e bom som que intercedeu junto ao STF para “desfazer” o indiciamento de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, Renan Calheiros mandou um recado para dentro de casa. A suposta ajuda ao casal petista seria uma gotícula se comparada aos créditos que Renan tem com seus pares do próprio PMDB. A começar por Romero Jucá.
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Troca de posição
29/06/2016A troca de governo mudou também as posições políticas dos senadores Gleisi Hoffmann e Roberto Requião em relação à privatização do Porto de Paranaguá, administrado pelo governo paranaense. Gleisi combate agora a transferência à iniciativa privada, o oposto de Requião. O senador peemedebista é mais discreto para tratar do assunto. Aceita a privatização apenas entre quatro paredes.
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Dilma põe fim ao reinado de “Samek I” na Itaipu Binacional
15/06/2015O pontificado de Jorge Samek está chegando ao fim. Após 12 anos no cargo, o mais longevo diretor-geral da história de Itaipu Binacional vai deixar a empresa até agosto. Segundo fonte do Palácio do Planalto, sua saída já teria sido acertada com a própria presidente Dilma Rousseff. Nomeado para o comando da hidrelétrica no primeiro mandato de Lula, Samek notabilizou-se como um dos mais influentes conselheiros de Dilma para o setor elétrico, desde os tempos em que ela ocupava o Ministério de Minas e Energia. Nos últimos meses, no entanto, a relação perdeu voltagem. Samek já não desfruta de tanto prestígio. No início do ano, o expresidente Lula chegou a trabalhar pela sua indicação para a Pasta de Minas e Energia, mas Dilma rechaçou a indicação. Quadro histórico do PT paranaense, Jorge Samek talvez tenha apenas cometido o pecadilho de estar no lugar errado na hora errada, mas o fato é que o seu esvaziamento coincide com a Lava Jato. Para todos os efeitos, ele segue imune ao petrolão: seu nome não aparece em qualquer depoimento. No entanto, uma a uma, todas as cartas mais altas ao seu redor têm caído sobre a mesa. O ex-deputado André Vargas e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, estão presos. Já a senadora Gleisi Hoffmann e seu marido, Paulo Bernardo, são citados nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef. Ou seja: o PT do Paraná é uma lâmpada incandescente do qual Dilma pretende manter prudente distância. Isso vale para Samek. Caso se confirme a sua saída, a última impressão que ficará da longa gestão de Jorge Samek é um ajuste a la Joaquim Levy. Nos últimos três anos, Samek tem feito uma série de cortes na companhia. O número de funcionários caiu 15%, índice que só não foi maior devido a resistência do governo paraguaio, sócio e cogestor da companhia, em acompanhar o congelamento de postos de trabalho feito do lado de cá da fronteira. Hoje, a porção brasileira tem 1.390 trabalhadores, contra 1.783 no país vizinho. No ano passado, as despesas operacionais caíram 10%. Se estivesse numa empresa de Jorge Paulo Lemann, a navalhada valeria a Samek um polpudo bônus de fim de ano, fora os tapinhas nas costas. Numa estatal, no entanto, tais números cobram um certo preço – mesmo em época de constrição orçamentária. A gestão contracionista dos últimos anos, potencializada pela inevitável fadiga de relacionamento após tantos anos no mesmo cargo, acentuou o desgaste de Samek dentro de Itaipu Binacional, criando um cenário mais desfavorável a sua permanência no cargo.
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Conta-petróleo
20/02/2015Ainda falta uma eternidade para as eleições de 2016, mas Gleisi Hoffmann vem perdendo força no PT para concorrer a Prefeitura de Curitiba. O motivo são as citações ao seu nome nas denúncias feitas por Alberto Yousseff. Quem surge como seu principal adversário no partido é Jorge Samek, há 12 anos na presidência de Itaipu Binacional.
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Rei da mesa
18/11/2014Mais fácil o presidente do Grêmio, Fabio Koff, cantarolar o hino do Internacional do que a OAS seguir na gestão do estádio do tricolor gaúcho em 2015. O próprio clube deve assumir a administração da arena.