Tag: Esther Dweck
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Governo
Esther Dweck debela “motim” trabalhista na Dataprev
15/12/2023A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, selou um armistício com os quadros da Dataprev, vinculada a sua Pasta. O RR apurou que o Ministério fechou um acordo com os servidores da estatal em relação ao regime de teletrabalho. Todos os funcionários terão de cumprir três expedientes presenciais a cada sete dias úteis. Nos últimos três meses, o Ministério da Gestão e Inovação e a direção da Dataprev travaram uma disputa judicial com os servidores em torno do tema. A estatal exigiu que todos voltassem às atividades de forma 100% presencial. Os trabalhadores se recusaram a cumprir a determinação. Cerca de 300 deles – de um total de 2.900 funcionários – entraram na Justiça e chegaram a obter uma decisão da 24ª Vara do Trabalho de São Paulo autorizando a continuidade do teletrabalho integral. O acordo de paz veio com a intermediação do TST e da SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), subordinada a Esther Dweck.
Política
Janja, Dilma, Tebet e Dweck podem formar um conselho particular do presidente Lula
8/02/2023Se Lula fosse o general Macbeth, da tragedia do dramaturgo inglês William Shakespeare, já teria encontrado suas três “bruxas”. Hécate, a feiticeira chefe, seria a primeira-dama, Janja, que, nessa versão palaciana da peça, não necessita do exercício da profecia. Janja simplesmente faz acontecer. As demais “bruxas” seriam Esther Dweck e Dilma Rousseff – ressalte-se que o uso do termo “bruxa” é somente uma estilização, para compor o relato shakespeareano do governo Lula. Dweck, nomeada ministra da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos é notória encrenqueira. Agora mesmo, arrumou uma rusga com a ministra Simone Tebet, tirando colaboradores do seu gabinete. Dilma Rousseff dispensa apresentações. A ex-presidente, hoje uma espécie de ministra sem mandato, é o elo entre Janja e Dweck. A primeira-dama foi funcionária de Itaipu por indicação de Dilma – desconhece-se se Lula teve alguma influência na iniciativa. Quem assistiu à posse de Aloizio Mercadante na presidência do BNDES pode testemunhar a deferência de Janja a Dilma. Ela colou na ex-presidente, cheia de mesuras, e a conduziu para ficar próxima a Lula. As duas tricotam quase todo o dia.
Dweck, por sua vez, foi secretaria do Ministério do Planejamento e subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil durante o mandato de Dilma Rousseff. As duas pensam igual, mas a ex-presidente mantém a ascendência sobre sua ex-colaboradora. Dweck é uma das organizadoras do livro “Economia Pós-Pandemia: Desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico”. O pessoal do “tal mercado” que correu para ler as propostas contidas na obra se arrepiou todo. A poderosa ministra da Gestão participou do grupo de transição e esteve presente, juntamente com o diretor de Planejamento Estratégico, de Saneamento, Transporte e Logística do BNDES, Nelson Barbosa, em reuniões com a equipe econômica de Bolsonaro, inclusive com o então ministro da Economia, Paulo Guedes.
Janja vem tentando convencer Lula sobre a conveniência de criação de um conselho, vinculado ao Palácio do Planalto, composto pelas “feiticeiras”. De quebra, haveria uma concessão à presença da ministra do Planejamento e Orçamento, sanando a fricção entre Tebet e Dweck. Caso se confirme a formalização dessa instância de aconselhamento, ela será o mais emponderado conselho da República. Tem potencial para atrapalhar muito as decisões palacianas e infernizar a vida de vários ministros. Mas vamos dar o benefício da dúvida: também pode ajudar, de preferência se os assuntos não envolverem política econômica. Por enquanto, Lula vai escrevendo sua versão da peça teatral anglófona, trocando o regicídio de Duncan, o rei da Escócia, pelo linchamento do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Certamente, tem o apoio do trio Janja, Dilma e Dweck. Durante anos, Macbeth foi chamada de “peça amaldiçoada”. Posteriormente, foi considerada uma das mais notáveis obras do bardo inglês. Tomara que assim seja com o enredo construído pelo “Macbeth de Garanhuns”. Ao contrário da tragédia original, seja uma peça reconhecida pelo seu sucesso. Neste caso, para a governança do país.
Negócios
É recomendável ler a economista Esther Dweck
29/11/2022Há um novo best-seller no mercado – leia-se mercado como o mundo das instituições financeiras. Trata-se da “Economia Pós-Pandemia – Desmontando os mitos da Austeridade Fiscal e Construindo um Novo Paradigma Econômico”. O título já diz do que se trata. A demanda pela obra, porém, atrai mais por uma das organizadoras da coletânea de artigos do que pelo próprio enunciado do livro. Trata-se da economista Esther Dweck, braço direito de Nelson Barbosa, considerado pule de 10 para o cargo de ministro do Planejamento. É ela que acompanha Barbosa nas reuniões com integrantes do atual governo, a exemplo de Paulo Guedes. O livro pode levar ao suicídio os banqueiros e financistas que acreditarem estar ali a síntese maior do pensamento econômico do PT a ser aplicada em uma futura política econômica. É bom que Lula se informe direitinho sobre os motivos da queda da primeira-ministra inglesa, Liz Truss. Sua receita para área fiscal era bem mais suave do que a preconizada no livro-bomba.
Política
“PEC do Estouro” começa a ganhar forma
25/11/2022A assessora de Nelson Barbosa, Esther Dweck, teve reunião com Vilma Dias, do IFI, nesta semana, para consulta e obtenção de dados fiscais para formulação da política econômica do futuro governo e fundamentar a “PEC do Estouro”. Hoje, Esther Dweck convocou os participantes do grupo de trabalho de Planejamento, Orçamento e Gestão do Gabinete de Transição do Governo Federal para uma reunião virtual, além de convidados para contribuírem no trabalho. Esther Dweck não é fichinha. Foi considerada a economista do ano de 2021 pelo Conselho Federal de Economia. As duas economistas estão com um pé no governo. Dweck, aliás, está com os dois pés, seja com Barbosa, seja com Fernando Haddad.