Tag: ENBPar
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Política
Gleisi Hoffmann quer ex-presidente de Itaipu no comando da ENBPar
1/02/2024A sucessão na ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacionais), controladora de Itaipu Binacional e da Eletronuclear, promete ser quente. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, trabalha para emplacar Jorge Samek no cargo. Samek comandou a própria Itaipu por 14 anos durante os governos Lula I e II e Dilma Rousseff. Por sua vez, empresas do setor privado fazem campanha pela manutenção de Luiz Fernando Pairoli Santos, ex-presidente da Light e de Furnas. Seu mandato, assim como o de toda a diretoria, se encerrou no dia 3 de janeiro. Ele segue no cargo de forma temporária até 30 de abril, data marcada para a assembleia geral ordinária que poderá reconduzi-lo ao cargo ou eleger um novo presidente. Assembleia “geral”, diga-se de passagem, formada por um único acionista: a União.
Política
Procura-se um cargo para Jorge Samek no governo
26/07/2023A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, está empenhada em encontrar um cargo no governo para o ex-presidente de Itaipu, Jorge Samek. No momento, tenta emplacar Samek na diretoria da ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), holding onde estão penduradas a própria Itaipu Binacional e a Eletronuclear. Seria o famoso “cair para cima”. Durante o período de transição, Samek esteve cotado para voltar à presidência da hidrelétrica. No entanto, perdeu a disputa para Ênio Verri, curiosamente indicado pela própria presidente do PT. Se Gleisi quer mesmo emplacar Samek no governo, basta falar com Janja. Ambas são unha e carne. Foi Gleisi que, em 2019, conseguiu um emprego para a atual primeira-dama em Itaipu.
Destaque
Governo quer reativar investimentos em energia nuclear
11/07/2023O governo Lula pretende avançar no programa nuclear brasileiro. A Pasta de Minas e Energia tem feito estudos em torno não apenas da conclusão das obras de Angra 3 – já anunciada pelo ministro Alexandre Silveira -, mas também da instalação de novas usinas atômicas no país. O ministro Alexandre da Silveira e seus assessores trabalham com a possibilidade de construção de até três geradoras, notadamente no Nordeste. Sob certo aspecto, é como se o Lula III estivesse voltando no tempo até o Dilma I: em seu primeiro mandato, a presidente Dilma Rousseff lançou o projeto de implantação de cinco usinas nucleares até 2030 – com o impeachment, a iniciativa viraria poeira atômica. Por coincidência – ou talvez não -, a própria composição da atual cadeia de comando da Eletronuclear sugere uma certa influência de Dilma Rousseff sobre a área. A ex-presidente indicou o presidente da estatal, Raul Lycurgo Leite. Foi responsável também pela nomeação do ex-diretor da Eletrobras Valter Cardeal para o Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), controladora da Eletronuclear.
O governo enxerga a ampliação do parque nuclear brasileiro como parte de um projeto maior: ao lado de outras fontes de geração limpa, como eólicas, solares e hidrogênio verde, trata-se de mais um movimento com o propósito de consolidar o Brasil como uma das grandes potências globais da transição energética. É justamente a peça de mais difícil encaixe nesse quebra-cabeças. A retomada do programa nuclear é uma questão delicada. No front interno, resvala em grupos de interesse e agentes institucionais sensíveis, como ambientalistas e militares. Os novos investimentos esbarram também na resistência de auxiliares próximos a Lula. É o caso de Nelson Hubner, que comandou o Ministério de Minas e Energia no segundo mandato do petista e hoje também ocupa um assento no Conselho da ENBPar. Dentro do governo, Hubner é tido como uma das vozes mais fortes contra a construção de novas usinas atômicas e até mesmo a entrada em operação de Angra 3.
Na área internacional, por sua vez, o tema também depende de intrincadas conexões. Em abril, o presidente Lula e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, aproveitaram a passagem do chanceler russo Serguei Lavrov por Brasília para discutir possíveis cenários de parceria no setor. O ponto focal foi o fornecimento de combustível para o reator do submarino de propulsão nuclear que está sendo construído pela Marinha do Brasil. Mas a conversa envolveu também Angra 3. Ressalte-se que, em 2021, a Eletronuclear e a estatal russa Rosatom assinaram um memorando de entendimentos em torno de investimentos em energia nuclear. O acordo continua em vigor, mas a declaração de guerra da Rússia à Ucrânia esfriou as tratativas entre as duas empresas. Neste momento, avançar em uma negociação com o governo Putin em uma área tão complexa como essa no mínimo criaria pontos de fricção com os Estados Unidos e a União Europeia. No governo Lula, a China é vista como a alternativa mais à mão para um possível acordo de cooperação na energia nuclear. Nesse caso, todos os caminhos apontam na direção da CNCC (China National Nuclear Corporation), que seria um potencial parceiro não somente para a construção de Angra 3 como de futuras usinas.
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A conta de Itaipu ficou mais cara
25/08/2022O governo brasileiro cedeu alguns anéis para fechar o acordo com o Paraguai em torno da nova tarifa da energia de Itaipu. A ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), sucessora da Eletrobras na hidrelétrica, terá de pagar US$ 130 milhões à estatal paraguaia Administracíon Nacional de Eletricidad. Segundo o RR apurou, a conta se refere à diferença entre o novo valor (US$ 20,75 KW/mês) e a tarifa média paga pelos paraguaios na compra de energia de Itaipu ao longo dos últimos sete meses (US$ 22,60).
Acervo RR
Cisne branco
28/06/2022O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque está cotado para assumir a presidência do Conselho de Administração da Eletronuclear. Ressalte-se que a Marinha já pontifica na cadeia de comando da área nuclear, com o Capitão-de-Mar-e-Guerra Leonam Guimarães na presidência da estatal e o almirante Ney Zanella à frente da recém-criada ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional).
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Cisne branco
1/02/2022A indicação do almirante Anatalicio Risden Junior para o comando de Itaipu teve participação direta de um colega de farda, o também almirante Ney Zanella dos Santos. Este último será o presidente da ENBPar, estatal criada para assumir o controle da própria Itaipu e da Eletronuclear.
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Uma trava elétrica nos concursos públicos
1/10/2021O Ministério da Economia foi radicalmente contra a criação da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar). Perdeu. O RR apurou que agora o ministro Paulo Guedes está vestido com todas as armas contra a realização de concurso público para a contratação de funcionários da nova estatal. No que depender da equipe econômica, a nova empresa carregará apenas servidores de Itaipu e de Eletronuclear, as duas companhias que comporão a ENBPar. Por uma coisinha tão pequena, esse pessoal se desgasta tanto.