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Destaque

Brasil vira uma “segunda França” no duelo entre Danone e Lactalis

6/07/2023
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As duas maiores fabricantes de laticínios da França estão em pé de guerra no Brasil. A Danone estaria mantendo conversações com a mexicana Lala para a compra da Vigor. A empresa é avaliada em torno dos R$ 5 bilhões. A investida da Danone abre um novo front de conflito com a conterrânea Lactalis, também candidata à aquisição da Vigor. As duas multinacionais estão no meio de uma queda de braço junto às autoridades antitruste. E, curiosamente, ao menos nessa contenda, a associação entre a Danone e a Vigor já se consumou. Ambas acionaram o Cade na tentativa de barrar a compra da Dairy Partners Americas Brasil, joint venture entre a Nestlé e a Fonterra, pela Lactalis. A alegação é que o negócio provocará concentração de mercado nos segmentos de iogurte, sobremesas e, notadamente, leite fermentado, no qual a Lactalis passará a ter algo em torno de 60% de participação. Nesse contexto, a própria Vigor passou a ter um peso ainda maior na balança do setor. Para a Danone, a aquisição seria uma forma de contrabalançar o avanço de market share da sua concorrente francesa. Consultada pelo RR, a Vigor não se manifestou. A Danone, por sua vez, disse que “não comenta especulações de mercado”.  

Se visto por uma grande-angular, o duelo entre a Danone e a Lactalis no maior mercado consumidor da América Latina reproduz o acirramento da competição entre ambas em sua própria terra natal. Lá a briga vai muito além do setor de laticínios. No ano passado, ao atingir um faturamento da ordem de 28 bilhões de euros, a Lactalis tornou-se o maior conglomerado agroalimentar da França, desbancando exatamente a Danone. Mais do que isso: entrou no top 10 das maiores fabricantes de produtos alimentícios do mundo. Quem perdeu a posição e caiu para o 11º lugar? A Danone levou a pior mais uma vez.  

Em tempo: enquanto a competição entre Lactalis e Danone fervilha, discretamente a mexicana Lala espreita a porta de saída do Brasil. A Vigor, comprada da J&F Investimentos em 2017, vem operando seguidamente no vermelho. Em março, fez uma revolução interna em sua gestão no Brasil, com várias mudanças nas áreas comercial e de marketing. Seriam só medidas paliativas. Desde o fim do ano passado, a Lala busca um comprador para a Vigor. Segundo informações publicadas pelo Pipeline, do Valor Econômico, chegou, inclusive, a sondar os irmãos Joesley e Wesley Batista sobre o interesse da dupla em recomprar a companhia.  

#Cade #Danone #Lactalis #Vigor

Só dá chinês 1

6/05/2022
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A fabricante de laticínios chinesa Mengniu Dairy está em busca de ativos no Brasil. Até o ano passado, a gigante francesa Danone era uma das acionistas do grupo.

#Danone

O último gole

31/08/2018
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A Danone deverá seguir os passos da Nestlé e deixar o mercado brasileiro de água mineral. Os franceses têm menos de 2% do setor. O candidatíssimo à compra da operação é o Grupo Edson Queiroz, que, no início do ano, adquiriu os ativos da própria Nestlé. Procurado, o grupo cearense garante que “neste momento” não está envolvido em qualquer negociação. Já a Danone não quis se pronunciar.

#Danone #Nestlé

Danone compra para saltar no ranking

24/06/2016
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 Depois de colecionar derrotas na disputa com a arquirrival Lactalis no Brasil –, a concorrente comprou a área de lácteos da BRF e fábricas da LBR –, o presidente da Danone, Dario Marchetti, recebeu da matriz a ordem que esperava ansiosamente: virar a mesa no mercado brasileiro. Marchetti ganhou licença para comprar de uma só tacada duas empresas. Para encurtar a distância das líderes em laticínios, o executivo tem na prancheta de aquisições a Aurora, de Santa Catarina, e a paulista Embaré. Juntas tirariam a Danone da humilhante nona posição no ranking do setor e catapultariam a empresa para a vice-liderança, ocupada justamente pela Lactalis. O grupo passaria a ter uma produção anual de 1,5 bilhão de litros de leite, mais de 300% acima do que captou no ano passado. Para não ser derrotado novamente, Marchetti não apenas tomou a dianteira das negociações com a Aurora e a Embaré, antes de qualquer movimento da Lactalis, como também fez uma oferta de compra com porteira fechada.  As transações são consideradas pela matriz e pelo presidente da Danone como vitais para sua permanência à frente da companhia. Afinal, após um longo ciclo de crescimento da empresa francesa, com a multiplicação por dois da receita a cada cinco anos desde 2004, a Danone está em um ritmo de velocidade baixíssima. Marchetti, já há dois anos e meio no cargo, sofreu com uma forte queda da produção da empresa em 2015. Nem pode alegar ao board que o mercado está ruim para todos. Dos 15 maiores fabricantes de laticínios do país, mais da metade conseguiu aumentar a captação de leite. As seguintes empresas não se pronunciaram:  Danone.

#Aurora Alimentos #BRF #Danone #Embaré #Indústria alimentícia #Lactalis

Danone não come o biscoito da Arcor

6/04/2016
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 A Danone resolveu dar um xeque mate na sócia Arcor e encerrar a joint venture criada em 2004 para produção de biscoitos no Brasil, Argentina e Chile. A proposta sobre a mesa é que a Arcor fique com os 49% pertencentes à Danone. Pelo sim, pelo não, os franceses já teriam se adiantado e chamado o Crédit Agricole para sondar interessados. A joint venture tem 10% de market share no Brasil, uma fábrica em Contagem (MG) e outra em Campinas (SP) e é dona das marcas Triunfo, Aymoré, Danix e Break Up. O grupo francês há muito tempo já não morria de amores pela parceria. A disposição de ficar no negócio piorou ainda mais depois que a crise derrubou o consumo. A Danone não comenta o assunto. Já a Arcor nega o fim da joint venture.  Na realidade, o acordo tem sido muito mais útil para as operações da Arcor na América do Sul do que um bom negócio para a Danone. É um dos menos rentáveis do grupo francês, com crescimento das vendas de 2%. Pesa ainda a favor do desinteresse do grupo europeu a importância menor que o segmento de biscoitos passou a ter na estratégia global da companhia.  Os argentinos dificilmente terão condições de seguir no negócio sozinhos. A Arcor tem direcionado o seu esforço financeiro para atender à grande necessidade de capital destinada à modernização do seu parque industrial na Argentina. As 29 unidades de produção da empresa foram bastante castigadas pelos anos de recessão da era Cristina Kirchner. Além disso, a área de chocolate e de guloseimas da Arcor no Brasil tem sido um sugadouro de investimentos para expansão industrial, logística e marketing, subtraindo recursos que poderiam ser destinados à operação de biscoitos.

#Arcor #Crédit Agricole #Danone

Leite na mesa

4/12/2015
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 Mesmo com recessão, vai ter sempre um lugar para o iogurte na geladeira do brasileiro. Esta parece ser a aposta da Danone, que vai investir cerca de R$ 200 milhões em uma nova fábrica de laticínios, localizada em Itapetininga (SP). A seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto:  Danone.

#Danone

Bolsa iogurte

16/07/2015
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Por ora a crise ainda não chegou na Danone – como no setor de alimentos em geral. As vendas do grupo francês no Brasil cresceram quase 10% no primeiro semestre.

#Danone

Coalhada

1/10/2014
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 Os primeiros meses de Dario Marchetti na presidência da Danone no Brasil têm sido um azedume só. O italiano é cobrado pela frustrada negociação para a compra da divisão de lácteos da BRF, que acabou nas mãos da grande rival Lactalis, também francesa. É pressionado ainda pelo achatamento das margens de lucro da empresa em 2014.

#BRF #Danone #Lactalis

Copo duplo

5/08/2014
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A Lactalis estaria se unindo a  canadense Saputo nas negociações para a compra da divisão de lácteos da BRF. A concorrência é dura. Estão no páreo a também francesa Danone e a mexicana Lala.

#BRF #Danone #Lactalis #Saputo

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