Tag: China Communications Construction Company (CCCC)
Acervo RR
Em construção
17/09/2019A chinesa CCCC, dona de 80% da Concremat, prepara o bote para abocanhar o controle integral da empresa. Os 20% restantes pertencem à família Viegas.
Rodovia São Paulo-Pequim
4/09/2019Em sua recente viagem a Pequim, no início de agosto, Henrique Meirelles conversou amiúde com representantes da China Communications Construction Company. Voltou convicto de que o grupo disputará a privatização do Rodoanel de São Paulo. A desestatização de quase mil quilômetros do arco rodoviário deverá ocorrer no início de 2020. O investimento gira em torno de R$ 10 bilhões.
Pé na estrada
2/04/2019A China Communication Construction Company (CCCC) vai entrar na disputa pelo pacote de concessões rodoviárias que será ofertado pelo governo do Mato Grosso ainda neste ano. É um tijolo a mais na construção da CCCC no Brasil, que inclui a aquisição da Concremat e a construção de um porto no Maranhão – este último um investimento de R$ 800 milhões.
Grande marcha
12/03/2019A “invasão chinesa” no setor elétrico, tão criticada por Jair Bolsonaro, terá um novo capítulo. O RR apurou que a China Communications Construction Company (CCCC), que está desembolsando R$ 2 bilhões em um porto no Maranhão, vai investir em geração renovável no Brasil. O alvo é energia eólica.
CCCC atraca em Suape
19/12/2018A chinesa CCCC, que já está investindo R$ 800 milhões no Porto de São Luís, quer mergulhar na construção do novo terminal de contêineres de Suape (PE).
Um contêiner cheio de votos
11/09/2018O governo de Pernambuco tenta acelerar as negociações com investidores chineses interessados na construção do segundo terminal de contêineres do Porto de Suape. Um dos candidatos mais fortes é a China Communications Construction Company (CCCC). Ao mesmo tempo, o governo pernambucano articula um acordo com a Antaq para assegurar, desde já, que a licitação do empreendimento ocorra, no mais tardar, até fevereiro do próximo ano. De todos os envolvidos, ninguém está mais empenhado em colocar esse navio no mar do que o governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Paulo Câmara. É a oportunidade de anunciar um projeto superior a R$ 1 bilhão nas franjas da eleição.
Cabine dupla
31/07/2018A China Communication Construction Company (CCCC) tem interesse em participar do projeto da Fico, uma das poucas ferrovias que deve sair do papel, graças à parceria entre o governo federal e o do Mato Grosso.
Temer vai à China resgatar sobras de acordo bilateral
3/07/2018O presidente Michel Temer deverá ir a Pequim em agosto para salvar um acordo bilateral que, na prática, ainda não vingou: o Fundo Brasil-China de Cooperação para Expansão da Capacidade Produtiva, uma herança dos tempos de Dilma Rousseff. A piro-técnica parceria começou com cifras siderais, da ordem de US$ 50 bilhões. Posteriormente, o valor caiu para US$ 20 bilhões. E, ainda assim, Temer vai atrás apenas de uns farelos dessa cifra, algo em torno de US$ 2 bilhões. Se tudo correr como o Planalto espera, os governos dos dois países vão anunciar os primeiros projetos beneficiados, a começar pela construção do terminal portuário de São Luís (MA), conduzido pela China Communications Construction Company (CCCC). O RR apurou que a Cofco, gigante chinesa do agronegócio, também deverá ser contemplada, com recursos, sobretudo, para a construção de estruturas de armazenagem. O governo brasileiro ainda tem a esperança de garantir financiamento ao menos para um dos grandes projetos ferroviários em estudo no país: a Ferrogrão ou a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. A seis meses do fim do mandato, no entanto, é muito pouco provável que consiga deslanchar nem que seja uma das duas licitações.
CCCC lança sua âncora sobre a Enterpa Engenharia
14/05/2018A China Communications Construction Company (CCCC) avança célere em seu projeto de montar um colar de ativos no Brasil, notadamente nas áreas portuária e de construção. Após comprar 80% da Concremat, prepara o bote sobre a Enterpa Engenharia. Trata-se de um cavalo que está passando encilhado na frente do grupo chinês, credor da empresa especializada em obras de dragagem por meio da subsidiária Shangai Dredging Corporation.
A porta de entrada seria a conversão dos seus créditos contra a Enterpa em participação acionária, combinada à aquisição de parte ou mesmo da totalidade das ações pertencentes à família Carvalho Alves. A investida dos chineses envolveria também a EEL Infraestruturas, pertencente aos mesmos controladores, criada a partir de uma cisão de ativos do grupo. Procuradas pelo RR, CCCC e Enterpa não quiseram se manifestar.
O momento de fragilidade da Enterpa joga a favor das intenções da CCCC. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial com uma dívida na casa dos R$ 80 milhões, cifra que dobra quando contabilizados os passivos fiscais. Nos bons tempos, somava faturamento de quase R$ 500 milhões por ano. Hoje, esse número não passa de R$ 150 milhões.
Estima-se que a companhia precise de algo entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões como capital de giro para tocar as obras em carteira. A CCCC enxerga um forte valor estratégico na Enterpa. A empresa tem notória sinergia com os negócios do grupo no setor portuário. Os chineses compraram o projeto do Porto de São Luís e estão prestes a fechar a aquisição do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), em Santa Catarina. São dois empreendimentos ainda em fase de construção, que exigirão aportes superiores a R$ 2 bilhões, um prato cheio para inflar a carteira de contratos da Enterpa e arrancá-la do lodo da recuperação judicial
Um porto atrás do outro
10/05/2018Além do aporte de R$ 2 bilhões no Porto de São Luís (MA), a chinesa CCCC conversa com o governo de Pernambuco para investir cerca de R$ 1 bilhão em um terminal de contêineres em Suape.
Acervo RR
Mão dupla
16/04/2018A China Communications Construction Company (CCCC) costura com o governo do Maranhão a construção de uma nova rodovia no estado. O projeto se encaixa à perfeição com a instalação do Porto Multimodal de São Luís, empreendimento de R$ 800 milhões conduzido pela CCCC. Assim como se encaixa também nas pretensões políticas de Dino, que terá mais um grande projeto para anunciar em ano de eleição.
Mão dupla
16/04/2018A China Communications Construction Company (CCCC) costura com o governo do Maranhão a construção de uma nova rodovia no estado. O projeto se encaixa à perfeição com a instalação do Porto Multimodal de São Luís, empreendimento de R$ 800 milhões conduzido pela CCCC. Assim como se encaixa também nas pretensões políticas de Dino, que terá mais um grande projeto para anunciar em ano de eleição.
Com Rumo
29/03/2018Rubens Ometto tem melhor sorte com a Malha Sul. A Rumo deverá anunciar em até duas semanas a venda de uma participação na ferrovia para a China Communications Construction Company (CCCC).
Beijing-Pelourinho
14/03/2018O adiamento da licitação do VLT de Salvador, da próxima segunda-feira para o dia 4 de abril, parece ter sido feito sob encomenda para a China Communications Construction Company (CCCC) e a fabricante de equipamentos BYD. Apontada como pule de dez para o leilão, até o momento a dupla chinesa não conseguiu acertar os ponteiros e fechar o consórcio. O prefeito ACM Neto está na torcida. Sem CCCC e BYD, o preço do bilhete, leia-se o ágio do leilão, periga cair consideravelmente.
Grupo chinês quer atracar na Embraport
23/11/2017A China Communications Construction Company (CCCC), já presenteem São Luís (MA) e São Francisco do
Sul (SC), pretende montar um arco de operações portuárias no Brasil. Seu novo alvo é a Embraport. Os chineses querem se unir à Dubai Ports World (DPW) no terminal privado no Porto de Santos. Qualquer tratativa, no entanto, está na dependência da saída da Odebrecht do empreendimento. Seis meses após o negócio ser aprovado pelo Cade, a transferência da participação de 66,7% do grupo baiano para a Dubai Ports ainda não foi assinada. Consultada pelo RR, a Odebrecht TransPort informou que “o processo de venda segue avançado”. DPW e CCCC, por sua vez, não se pronunciaram. Em tempo: enquanto o projeto Embraport ainda engatinha, a CCCC espera concluir em dezembro a aquisição dos 80% do FIP Anessa no Terminal Graneleiro da Babitonga, em São Francisco do Sul. Os chineses terão ao seu lado a conterrânea Cofco.
TCU e investidores são dois trens em direção oposta na Norte-Sul
9/11/2017A concessão da ferrovia NorteSul, programada para o primeiro trimestre de 2018, transformou-se em um cabo de guerra: de um lado, candidatos ao leilão, a começar pela MRS e pela China Communications Construction Company (CCCC); do outro, uma locomotiva chamada TCU. Os investidores cobram do secretário Geral da Presidência e condutor
do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, uma redução do valor mínimo de outorga para a licitação do trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D´Oeste (SP), estimado em aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A alegação é que o futuro concessionário terá de arcar com os custos de conclusão das obras não realizadas pela Valec. Segundo o RR apurou, a estimativa é que ainda faltam cerca de R$ 300 milhões para completar o serviço.
Michel Temer faz o que quer com o Congresso, coloca a base aliada no bolso, mas não consegue envergar os órgãos de controle da União. A pressão dos investidores pode até parecer razoável, mas não para o TCU. O Tribunal de Contas já fez chegar ao ministro Moreira Franco que vai barrar qualquer redução no valor de outorga da Norte-Sul, com
o propósito de evitar um prejuízo ainda maior para o erário. O preço mínimo em torno de R$ 1,5 bilhão representa apenas 15% de tudo que a União já gastou na construção do trecho entre Porto Nacional e Estrela D´Oeste, algo em torno de R$ 10 bilhões. Caso o governo achate a cifra, o retorno para os cofres públicos será ainda mais raquítico. Isso para não falar das suspeições de faturamento que cercam a Norte-Sul. Uma das etapas do trecho que será licitado em 2018 tinha, na partida, um custo estimado em R$ 2,7 bilhões. Ao fim dos trabalhos, a conta mais do que
dobrou, chegando a R$ 5,5 bilhões.
Locomotiva chinesa
3/10/2017A construção da Ferrovia do Pará, estimada em R$ 14 bilhões, avançou muitos quilômetros. O combustível atende pelo nome de China Communications Constructions Company. Executivos da CCCC se reuniram com o governador Simão Jatene para discutir o projeto.
Desembarque da China
3/08/2017A China Communications Construction Company está desembarcando das negociações com Benjamin Steinbruch para se associar à Transnordestina.
Arena Pantanal empurra MP na direção de chineses
30/06/2017Sobrou para a China Communications Construction Company (CCCC), que chegou ao Brasil no fim do ano passado e já está na mira do Ministério Público. A razão é o aditivo firmado no início de junho entre o governo do Mato Grosso e a Concremat Engenharia, controlada pelos chineses desde dezembro. A empresa é responsável pela fiscalização das obras da Arena Pantanal, em Cuiabá, que até hoje, três anos depois da Copa do Mundo, não foram concluídas pela Mendes Junior. O MP apura as circunstâncias da prorrogação do acordo com a Concremat. O contrato original mais do que duplicou, saindo de R$ 7,5 milhões para R$ 16,5 milhões.
Mandarinato
29/06/2017Executivos da China Communications Construction Company (CCCC) estiveram reunidos recentemente com o ministro Moreira Franco. Um dos maiores grupos de infraestrutura da China, a CCCC deverá participar do leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), projeto de R$ 6 bilhões.
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Em tempo: a conterrânea China Railway também deverá marcar presença leilão da Fiol. Isso, claro, se o mundo não acabar antes, levando junto o PPI.
Sócio de ficção
16/03/2017Benjamin Steinbruch tem usado as supostas conversações com a China Communications Construction Company para afastar o risco de retomada da concessão da Transnordestina. No entanto, no Palácio do Planalto, o ceticismo em relação à entrada dos chineses no empreendimento já é maior do que a própria ferrovia.
Essentium quer distância dos fantasmas da Delta
9/02/2017A espanhola Essentium procura um comprador para a Allianza Infraestruturas do Brasil. Para quem não associou o nome à pessoa, trata-se da casca criada para abrigar os ativos e os despojos da antiga Delta Engenharia, a célebre empreiteira de Fernando Cavendish, praticamente um irmão siamês de Sergio Cabral durante o seu governo. Segundo o RR apurou, um dos candidatos ao negócio seria a China Communications Construction Company (CCCC), gigante da construção pesada que recentemente comprou o controle da Concremat Engenharia.
Coincidência ou não, a inapetência da Essentium pela empreiteira cresce à medida que a Justiça avança sobre Sergio Cabral e seus múltiplos avatares na iniciativa privada. A troca de identidade da Delta não apagou seu passado. E, o que é pior, talvez o seu presente. De acordo com uma fonte do RR que conhece as entranhas da companhia, ainda haveria algo de Cavendish nos negócios da Allianza.
O RR fez várias tentativas de contato com a empresa por telefone e e-mail, mas não obteve retorno até o fechamento da edição. A Essentium fechou a compra da antiga Delta há menos de dois anos. Pagou cerca de R$ 450 milhões para ficar com o chamado acervo técnico, incluindo uma carteira de sete contratos – entre eles a construção de um centro de processamento de dados da Caixa Econômica em Brasília e a manutenção de uma rodovia em São Gonçalo (RJ). No entanto, a operação não deslanchou como os espanhóis esperavam, até porque eles tiveram a má sorte de pegar pela frente a grave crise financeira do Rio e a escassez de grandes obras no estado. Mas o que pesaria mesmo na decisão da Essentium é o “Risco Cavendish”.
A rigor, a Essentium nem precisava atravessar o Atlântico para se atolar em obscuros canteiros de obra. Já bastam os problemas que tem em sua terra. O grupo acumula dívidas com bancos, com trabalhadores e com a própria Seguridad Social, a previdência espanhola. Nos últimos meses, seus empregados têm feito seguidas manifestações contra a empresa. A crise do grupo chegou até o futebol. Acionista da Essentium, Susana Monje foi recentemente “convidada” pelo Barcelona a deixar o cargo de vice-presidente de finanças do clube catalão.
Fundo com quatro letras
13/01/2017A China Communications Construction Company (CCCC) vai desembolsar, ao longo dos próximos três anos, cerca de US$ 2 bilhões em projetos de infraestrutura no Brasil. A rigor, trata-se do único investimento já confirmado no âmbito do fundo anunciado pelos governos brasileiro e chinês, no valor total de US$ 20 bilhões.
Parede dura
14/09/2016A CCCC tem ido com muita sede ao pote do grupo Camargo Corrêa. Além da compra da construtora, os chineses demonstraram interesse em adquirir a participação de 17% da companhia na CCR, concessionária de rodovias. Mas, nesse caso, a CCCC terá de disputar com a gestora norte-americana Advent, que também procurou a Camargo Corrêa para negociar. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Camargo Corrêa.
Gigante chinês
8/08/2016A China Communications Construction Company (CCCC) pretende investir em concessões ferroviárias no Brasil. Será mais um passo na estratégia do grupo de montar uma operação multimodal na área de logística. A CCCC comprou recentemente uma participação em um terminal portuário da WTorre em São Luís (MA). O grupo contabiliza mais de US$ 150 bilhões de investimentos em infraestrutura na China.
Dono do navio
31/05/2016Não foi para ser minoritária de Walter Torre que a China Communications Construction Company despejou R$ 400 milhões no Terminal de Uso Privativo da WPR, leia-se WTorre, em São Luís. Além da participação de 40% já anunciada, os chineses asseguraram uma opção de compra de mais 20% até o fim de 2017. No total, o empreendimento exigirá R$ 1,5 bilhão
China Construction vasculha os escombros da Lava Jato
27/04/2016A China Communications Construction Company (CCCC), uma das maiores empreiteiras de seu país, está em busca de ativos no Brasil. O RR apurou que representantes do grupo já teriam mantido contatos com a Galvão Engenharia e a Engevix, ambas demolidas pela Lava Jato e em processo de recuperação judicial. Além de uma porta de acesso à indústria brasileira de construção pesada, os chineses enxergam uma boa oportunidade de negócio sob os escombros do “petrolão”. A Galvão Engenharia tem aproximadamente R$ 2 bilhões em recebíveis referentes a obras já concluídas. A Engevix, por sua vez, algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Seus atuais controladores não podem se dar ao luxo de esperar pelo dia em que esses recursos entrarão no caixa. Mas a CCCC, sim. Criada há menos de uma década, a CCCC fatura por ano mais de US$ 60 bilhões. Entre outras áreas de negócio, é, por exemplo, a maior construtora de portos da China. Não por acaso, além do ingresso no setor de construção pesada, os planos do grupo para o Brasil também passam pela infraestrutura portuária. Em parceria com tradings agrícolas, a CCCC estuda participar dos leilões de novos terminais no Pará, previsto para o dia 10 de junho. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Galvão Engenharia e Engevix.