Tag: BNDESPar

Infraestrutura

Tem muito trilho retorcido no caminho da VLI

28/04/2023
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Os planos da VLI de selar a renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântico (FCA) neste ano não encontram eco nas mais diversas esferas de Poder. Segundo o RR apurou, tanto no Ministério da Infraestrutura quanto no TCU há resistências à proposta apresentada pela companhia, notadamente no que diz respeito às contrapartidas financeiras – a promessa de investir R$ 14 bilhões em 30 anos é considerada baixa. Além disso, há pressões na mão contrária dos estados cortados pela FCA, sobretudo da Bahia, Rio de Janeiro e, mais recentemente, Espírito Santo.  

Neste último caso, a broca maior do governador Renato Casagrande é em relação à Vale, o principal nome do comboio de acionistas da VLI – que inclui ainda Brookfield, Mitsui, FI-FGTS e BNDESpar. Quando da renovação antecipada das concessões das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, fechada no mesmo pacote, a mineradora se comprometeu a pagar R$ 11,8 bilhões em outorgas. No entanto, a maior parte – quase R$ 9 bilhões – foi destinada à construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). Coube ao Espírito Santo uma fatia irrisória do valor. Além disso, até o momento a Vale ainda não honrou o compromisso de iniciar as obras de construção da EF-118 entre as cidades capixabas de Cariacica e Ubu. A companhia tem postergado sucessivamente o cronograma do projeto. Ou seja: ao menos por ora, não há nenhum motivo para o governo de Renato Casagrande ter boa vontade com a VLI, uma espécie de braço ferroviário da mineradora. O RR enviou uma série de perguntas à Vale, mas a empresa não se manifestou.

#BNDESPar #Brookfield #FI-FGTS #Ministério da Infraestrutura #Mitsui #VLI

Negócios

A grande marcha da Fundição Tupy rumo à China

27/02/2023
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O RR tem informações de que a Fundição Tupy planeja se instalar na China. Entre os cenários contemplados pela companhia, o caminho mais provável é uma joint venture com um grupo local. Como se não bastasse o gigantesco mercado chinês, a operação funcionaria também como uma cabeça de ponte para acessar outros países da Ásia. Seria o movimento mais agudo no plano de internacionalização da empresa, que já possui fábricas no México e em Portugal. A Tupy, que tem como principais acionistas BNDESPar e Previ, é um raro exemplo de um grupo brasileiro verdadeiramente multinacional: aproximadamente três quartos da sua receita são provenientes de vendas fora do Brasil. 

#BNDESPar #Fundição Tupy #Previ

Tupy or not Tupy

8/08/2022
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A Fundição Tupy planeja entrar na China. Seria o grande salto no projeto de internacionalização da empresa, que tem fábricas próprias no México e em Portugal.

Em tempo: a BNDESPar, maior acionista da Tupy, com 28%, começa a achar que está na hora de fazer dinheiro com esse ativo. Apenas nos últimos quatro meses, o valor de mercado da companhia subiu 43%.

#BNDESPar #Fundição Tupy

O encontro das águas da Iguá e da BRK Ambiental

7/07/2022
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Faria Lima, 4.300 – 14° andar. No escritório da canadense CPP Investments no Brasil está sendo arquitetada o que pode vir a ser a maior operação de M&A já realizada no setor de saneamento no Brasil: a fusão da BRK Ambiental e da Iguá Saneamento. A gestora de recursos – braço do Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), um potentado com mais de meio trilhão de dólares em ativos – negocia a compra de até metade das ações da Brookfield na BRK.

A conterrânea canadense tem 70% do capital. Estima-se que a fatia total da Brookfield valha algo próximo de R$ 6 bilhões. Uma vez dentro do capital da BRK, a CPP Investments estaria em uma posição privilegiada para o segundo movimento: costurar a fusão da companhia com a Iguá Saneamento, da qual a gestora canadense já é acionista, com 15%. Da associação poderá emergir um grupo com faturamento da ordem de R$ 5 bilhões e Ebitda combinado de R$ 1,1 bilhão, a números de 2021. A própria Brookfield seria um aliada importante da CPP nessa intrincada engenharia.

Ainda assim, não se trata de uma operação das mais simples. Algumas pontas precisam ser atadas de parte a parte. Do lado da BRK, uma incógnita é a posição da Caixa Econômica. O FI-FGTS, ad- ministrado pelo banco estatal, detém 30% da empresa – participação está avaliada em R$ 2,7 bilhões. Do outro lado, a CPP já mantém conversações com a BNDESpar, sua sócia na Iguá. Dona de 13% da empresa, a agência de fomento é vista pelos canadenses como um agente facilitador da operação. Dentro do banco há uma preocupação com o elevado nível de alavancagem tanto da BRK quanto da Iguá e seu impacto sobre a capacidade de investimento das duas empresas e sobre o próprio setor.

A primeira tem uma dívida de curto prazo equivalente a sete vezes o seu Ebitda. No caso da Iguá, esse peso é ainda maior: 14 vezes. Em fevereiro, a S&P rebaixou o rating tanto da companhia quanto de suas debêntures devido ao elevado endividamento. O aporte da CPP e a consequente fusão dariam o fôlego necessário à nova companhia. Sede de Brasil, por sinal, é o que não falta aos canadenses. Somente nos últimos meses, a gestora uniu-se à Votorantim para criar a Auren Energia, empresa com R$ 15 bilhões de valor de mercado. O próprio Canada Pension Plan, por sua vez, costurou por dentro outra grande operação de M&A: a recente fusão da BR Malls e da Aliansce. A Faria Lima, 4.300 – 14° andar – crepita.

#BNDESPar #BRK Ambiental #Brookfield #Canada Pension Plan Investment Board #CPP Investments #Iguá Saneamento

Lusco-fusco

5/07/2022
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A BNDESPar vai vender o que resta da sua participação na Renova Energia, comprada recentemente pela Angra Partners. Será o apagar das luzes de um investimento que gerou seguidas perdas para o BNDES, até culminar na recuperação judicial da empresa de energia. A BNDESPar chegou a ter 9% do capital; hoje, após sucessivas diluições, sua fatia não passa dos 2%. Em suma: a Renova não vai deixar a menor saudade no banco.

#BNDESPar #Renova Energia

Apetite

15/06/2022
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A Trígono Capital estaria ampliando sua posição na Fundição Tupy, com seguidas compras em mercado. A gestora já é o terceiro maior acionista da companhia, atrás apenas da BNDESPar e da Previ. Em tempo: coincidência ou não, corre no mercado que o fundo de pensão pretende reduzir ou vender integralmente sua participação.

#BNDESPar #Previ #Trígono Capital #Tupy

Luz apagada

9/12/2021
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A BNDESPar estaria preparando a venda da sua participação de 8% na AES Brasil.

#AES Brasil #BNDESPar

Bye, bye, Granbio?

29/04/2021
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A BNDESPar avalia a venda, em mercado, da sua participação de 14% na Granbio, a empresa de biotecnologia da família Gradin. Cansou de esperar por uma oferta de ações que nunca chega.

#BNDESPar

Porta de saída

16/04/2021
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A BNDESPar prepara a venda da sua participação de 28% na Fundição Tupy. Tomando-se como base apenas a cotação de mercado da empresa, a fatia acionária está avaliada em aproximadamente R$ 1,1 bilhão.

#BNDESPar

Pé no freio

8/02/2021
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O RR apurou que a BNDESPar não vai acompanhar o aporte de capital na Iguá Saneamento, capitaneado pelo fundo canadense Canada Pension Plan Investment Board. Com isso, sua participação acionária deverá cair de 11% para algo em torno de 8,5%.

#BNDESPar

O calendário do BNDES

21/09/2020
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Segundo o RR apurou, após concluir a venda da sua participação na Suzano, a BNDESPar vai se desfazer da sua fatia de 28% no capital da Fundição Tupy.

#BNDESPar

Reforma patrimonialista pode ser o respirador da economia no pós-coronavírus

25/05/2020
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Há razões e mais razões para que o governo se dedique à montagem de uma reforma patrimonialista. O lançamento de um amplo programa de desmobilização de ativos da União seria o pé de apoio para a retomada econômica no pós-pandemia. A medida seria acompanhada de soluções engenhosas. O governo poderia criar um orçamento específico para investimentos, notadamente em infraestrutura, a partir do funding obtido com concessões, privatizações e venda de imóveis.

Os recursos ficariam circunscritos ao financiamento de projetos novos. Outro ponto importante seria a modelagem do plano, que ganha ainda mais relevância no momento em que o mercado pode até estar líquido, mas com pouco apetite e uma dose maior de aversão ao risco. O êxito do programa dependeria da utilização de sofisticados instrumentos financeiros, como recebíveis e debentures com garantias públicas, combinados com a garantia de participação nos leilões de agentes indutores ligados ao próprio Estado, como BNDESPar e os fundos de pensão.

Em algum momento, a ideia de uma reforma patrimonialista já transitou pelas cabeças da equipe econômica, mas, assim como o imposto sobre transações financeiras, ficou pra trás, em alguma esquina. A pandemia e a grave crise econômica colocam o assunto mais uma vez sobre a mesa, com novas possibilidades. A medida, vinculada a investimentos e geração de empregos, abriria caminho, por exemplo, para a venda de uma grande estatal, trazendo para o game empresas cuja simples menção nesse contexto já costuma ser um anátema. Não custa relembrar que, no início do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a mencionar estudos para a privatização do Banco do Brasil. O rompante de Guedes em relação ao BB, flagrado no vídeo da polêmica reunião ministerial do dia 22 de abril, deixa claro que seus planos em relação ao banco não mudaram.

#Banco do Brasil #BNDESPar #Paulo Guedes

BNDES para todos

8/04/2020
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A indústria têxtil brasileira, que vive em “confinamento” há bem mais de uma década, está pleiteando ao ministro Paulo Guedes a entrada do BNDESPar em cena para salvar as empresas do setor. Melhor esperar na fila.

#BNDESPar

O pouso de emergência da BNDESPar

25/03/2020
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A BNDESPar poderá ser convocada de novo, na contramão do que queriam o ministro Paulo Guedes e cia. A ideia é que o braço do BNDES compre ações de companhias aéreas, seguindo o modelo do Reino Unido. Seria um esforço para reduzir os efeitos econômicos e sociais da Covid-19 em um dos setores mais afetados pela pandemia. Ressalte-se que a aviação civil gera mais de 850 mil empregos diretos, somando-se apenas as empresas aéreas e as atividades de infraestrutura portuária – sem contar o impacto sobre toda a cadeia do turismo. O cenário atual é tenebroso para o segmento: os voos internacionais já foram reduzidos 85%; os domésticos, caíram à metade; 90% e 70%, respectivamente, das frotas da Gol e da Latam estão paradas.

#BNDESPar #Covid-19 #Paulo Guedes

Acordo de paz entre Klabin e BNDES

27/11/2019
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Mais do que somente um movimento financeiro, a decisão da Klabin de antecipar o pagamento de R$ 2,4 bilhões em empréstimo ao BNDES teve um forte componente “político”. Com o gesto, os Klabin esperam ter celebrado, de vez, a pax societária com o banco. Em fevereiro deste ano, a BNDESPar, acionista da companhia, entrou com uma queixa na CVM questionando o acordo feito pela fabricante de papel e celulose com os seus próprios controladores. Na ocasião, a Klabin comprometeu-se a pagar aos Klabin R$ 344 milhões para encerrar um contrato de pagamento de royalties pelo uso do sobrenome/marca.

#BNDES #BNDESPar #Klabin

Luz apagada

6/11/2019
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A BNDESPar cansou de esperar pela Cemig. Vai vender separadamente sua participação de 6% na Light.

#BNDESPar #Cemig

Oferta da CI&T

6/08/2019
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O Advent já prepara o IPO da CI&T. A oferta deve ocorrer, no mais tardar, no primeiro trimestre de 2020. A gestora norte-americana comprou recentemente a participação dos acionistas fundadores e da BNDESPar na empresa de TI, que fatura cerca de R$ 600 milhões por ano.

#Advent #BNDESPar

Acervo RR

Papel rasgado

30/07/2019
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A BNDESPar estaria se preparando para vender sua participação na Klabin, de 5,2% do capital total. No início deste ano, o banco e a família Klabin tiveram atritos por conta dos royalties pagos aos acionistas controladores.

#BNDESPar

BNDESPar pula do trem

18/07/2019
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No que deve ser uma das primeiras operações da gestão Montezano, a BNDESPar vai vender sua participação na Odebrecht TransPort (OTP), por sua vez sócia minoritária da Supervia. Deverá ter a companhia do FI-FGTS, gerido pela Caixa.

#BNDESPar #Odebrecht

Fora da Tupy

8/08/2018
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A BNDESPar está preparando seu desembarque do capital da Fundição Tupy. A venda da participação de 28% se daria por meio de um leilão em bolsa.

#BNDESPar

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