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Intercement pode ser o passaporte para a entrada da Argos no Brasil

23/08/2023
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Os Ermírio de Moraes e Benjamin Steinbruch poderão ganhar um concorrente de peso no mercado brasileiro de cimento. Segundo o RR apurou, a colombiana Argos vem mantendo conversas com a Mover, leia-se a antiga Camargo Corrêa, em torno da possível aquisição dos ativos da Intercement. Do lado brasileiro, a aproximação teria sido feita pelo banco norte-americano Houlihan Lokey; pelos colombianos, as gestões são representadas pelo Banco de Bogotá.

Há duas hipóteses sobre a mesa: a aquisição apenas da Loma Negra, leia-se a operação na Argentina, ou de todos os negócios da Intercement – modelo que mais agrada às herdeiras de Sebastião Camargo. Ao todo, são 23 fábricas – 15 no Brasil e oito na Argentina. A Intercement teve, no ano passado, uma receita em torno de R$ 8 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões decorrentes da operação brasileira.

A Argos é um dos maiores fabricantes de cimentos da América Latina, com fábricas não apenas na Colômbia, mas também nos Estados Unidos e Caribe. Esta não é a primeira vez que a empresa – controlada pelo maior conglomerado industrial da Colômbia, o Grupo Empresarial Antioqueño – ensaia entrar no Brasil. Há 10 anos, chegou a negociar a aquisição de ativos colocados à venda por ocasião da fusão entre Lafarge e Holcim. Procurados, Mover Participações e Argos não se pronunciaram.

A venda da Intercement para a Argos, assim como para qualquer outro grupo ainda não presente no Brasil, surge como uma solução mais palatável para as autoridades antitruste. Votorantim e CSN também têm, como sempre tiveram, interesse na operação cimenteira da Mover.

O problema é que muito provavelmente uma negociação com os Ermírio de Moraes ou Benjamin Steinbruch obrigaria a antiga Camargo Corrêa a esquartejar a subsidiária brasileira e vender fábricas em separado. Com a eventual aquisição integral da Intercement no Brasil, a Votorantim pularia de 35% para 52% de market share; a CSN, por sua vez, iria de 20% para 37%, com fatias ainda maiores em regiões específicas do país. Ressalte-se que, há pouco mais de um ano, a empresa de Steinbruch adquiriu os ativos da LafargeHolcim sem restrições do órgão antitruste. Pouco provável que o Cade dê sinal verde para uma operação ainda maior.

A Mover já se desfez das operações da Intercement na África. Não passou de um hors d’oeuvres. O que realmente fará diferença para o caixa da holding é a venda dos ativos no Brasil e na Argentina. Até porque ao negociar a Intercement, o grupo se livraria uma dívida líquida da ordem de US 1,5 bilhão. O elevado passivo foi o principal fator que levou a Fitch a rebaixar a nota de crédito da Intercement de CC para C. O downgrade se deu logo após a cimenteira pedir a credores um prazo adicional de 90 dias para pagar um passivo de US$ 180 milhões.

#Argos #Benjamin Steinbruch #Ermírio de Moraes #InterCement

Negócios

Argos planeja entrar no setor cimenteiro no Brasil

10/11/2022
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Corre no setor cimenteiro a informação de que a colombiana Argos estuda entrar no Brasil. A companhia estaria garimpando ativos no país. Estariam na mira a Cimento Tupi, da família Koranyi Ribeiro, que se encontra em recuperação judicial, e fábricas da Nassau, pertencentes aos herdeiros do Grupo João Santos. Neste último caso, o enrosco é maior. Recentemente, os irmãos José e Fernando Santos, filhos do fundador João Santos, perderam mais uma ação na Justiça na tentativa de retomar a gestão da companhia. Com faturamento anual da ordem de US$ 4 bilhões, a Argos está presente em vários países da América Central, onde trava um duelo particular com a mexicana Cemex, outro dos grandes grupos latino-americanos do setor.   

#Argos #Cemex #Cimento Tupi

Cimento da Camargo

28/03/2017
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A chinesa Huaxin, sexta maior fabricante de cimento do mundo, entrou na disputa pelos ativos da Camargo Corrêa no setor. Também estão no páreo a mexicana Cemex e a colombiana Argos. Procurada, a Camargo Corrêa afirma que “atualmente não está buscando novas alienações de ativos”.

#Argos #Camargo Corrêa #Cemex #Huaxin

Guarda suíça

22/09/2015
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O professor de Harvard, William Ury, tornou-se o mais destacado conselheiro estratégico de Abilio Diniz. Ury cuida principalmente da tática de guerrilha diária usada por Diniz contra seus inimigos. Ambos contam com um verdadeiro serviço de informações, liderado por empresas como Argos e Kroll.

#Abilio Diniz #Argos #Kroll

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