Tag: 3R Petroleum
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Petróleo
Depois da Enauta, 3R atira para tudo que é lado em busca de um novo M&A
12/07/2024O processo de consolidação das “junior oil” está em ebulição, e a 3R Petroleum é uma das grandes responsáveis por tanta fervura. Nos últimos dias, surgiu no setor a informação de que a empresa estaria em conversações com a Origem Energia, que tem como principal acionista o PSS Energy Fund, administrado pela Prisma Capital. A companhia reúne 14 concessões de campos maduros de óleo e gás em Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, além de 18 blocos exploratórios nas Bacias Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Ressalte-se que a onipresente 3R se fundiu à Enauta e retomou também conversações para uma possível associação com a PetroReconcavo. Procurada, a 3R disse que “não comenta especulações de mercado.” A Origem Energia não quis se manifestar.
Empresa
3R Petroleum prepara novo corte de preços dos combustíveis
6/12/2023Há informações no setor de que a 3R Petroleum vai anunciar até a próxima semana uma nova redução nos preços do diesel e da gasolina comercializados pela refinaria Clara Camarão. Será o terceiro corte desde o fim de outubro. As seguidas quedas servem para aumentar a pressão política sobre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, notadamente por parte do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A temperatura voltou a subir na semana passada, com o anúncio da Petrobras de uma redução de R$ 0,26 por litro no preço do combustível de aviação. O Ministério defendia uma diminuição maior, de R$ 0,56 por litro. No caso dos cortes realizados pela 3R Petroleum, há todo um contexto simbólico que aditiva as cobranças sobre Prates. A refinaria Clara Camarão foi comprada da própria Petrobras em junho deste ano e está localizada no Rio Grande Norte, onde se encontra o combustível político do ex-senador e atual presidente da estatal.
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Destaque
Petrobras avança na venda do Polo Potiguar
6/04/2023De acordo com informações filtradas da Petrobras, a estatal deverá concluir até maio a transferência dos 22 campos onshore e offshore do Polo Potiguar à 3R Petroleum, um negócio de US$ 1,3 bilhão. Segundo o RR apurou, a direção da 3R teria sido comunicada sobre o prazo para o fechamento do contrato. Trata-se de uma operação sensível, com potencial de provocar mais faíscas na já chamuscada relação de Jean Paul Prates, presidente da companhia, com o Ministério de Minas e Energia e o próprio Palácio do Planalto. Faíscas que eventualmente podem vir a se tornar labaredas caso a Petrobras adote o mesmo procedimento com os demais ativos negociados na reta final do governo Bolsonaro – as vendas da refinaria Lubnor para a Grepar Participações; dos campos terrestres do Norte Capixaba para a Seacrest; e dos campos marítimos dos polos Golfinho e Camarupim para a BW. São os campos minados da gestão Prates.
A Petrobras se encontra sob forte pressão política. O Ministério de Minas e Energia solicitou formalmente a suspensão da venda dos ativos por meio de dois ofícios, que chegaram ao Gabinete da Presidência e foram direcionados internamente à diretora executiva de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Clarice Coppetti – um nome, por sinal, que suscita fagulhas políticas dentro da própria empresa. Ordem similar veio ainda mais de cima: o próprio presidente Lula declarou textualmente em entrevista ter determinado ao “companheiro Jean Paul” que interrompesse todas as operações em curso. Consultada pelo RR, a Petrobras não se manifestou especificamente sobre o timing para a conclusão da venda do Polo Potiguar e de outros ativos. A companhia limitou-se a replicar comunicados divulgados nos últimos dias. Na segunda-feira, dia 3, por meio de nota, a estatal reafirmou que a revisão dos processos de alienação de ativos “não deverá incluir desinvestimentos já em fase de assinatura e fechamento de contratos, de forma a cumprir plenamente os direitos e as obrigações já assumidas pela companhia e não causar qualquer dano às partes envolvidas nas negociações, em especial à Petrobras”.