Tag: 123 Milhas
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Destaque
Plano de recuperação da 123 Milhas enfrenta resistência entre os bancos
15/01/2025O RR apurou que o plano de recuperação judicial da 123 Milhas, protocolado no apagar das luzes de 2024, já desperta rejeição entre os maiores credores da empresa, notadamente bancos. Segundo fonte de uma das instituições financeiras, a proposta contém condições pouco usuais, que aumentariam a insegurança em relação à capacidade da companhia de honrar seus compromissos. O ponto mais sensível é o prazo de carência estipulado pela 123 Milhas.
No caso dos quirografários, aqueles que aceitarem um haircut de 40% na dívida começarão a receber um ano e meio após a homologação do plano pela Justiça. Faz parte do jogo. No entanto, para os credores que não toparem o deságio a 123 Milhas estabelece um período de seis anos e meio para iniciar o pagamento dos passivos.
Ou seja: na melhor das hipóteses, se o plano fosse aprovado a jato no mês que vem, o que não deve acontecer, os credores só começariam a receber em agosto de 2031. Ressalte-se que o prazo médio de carência nas recuperações judiciais no Brasil fica entre dois anos e dois anos e meio.
Entre os credores quirografários estão os bancos, personagens nevrálgicos para a aprovação ou não do plano. Entre eles, pontifica o Banco do Brasil, o nervo mais exposto desse, digamos, sensível sistema neurológico. O BB é o maior credor da 123 Milhas. Tem cerca de R$ 120 milhões em créditos inscritos na recuperação judicial – de um passivo total de R$ 2,5 bilhões da plataforma de viagens.
No entanto, uma auditoria realizada por decisão judicial apontou que a dívida com o Banco do Brasil pode chegar a R$ 448 milhões. A relação é complicada, pode se dizer hostil. Em 2023, o banco estatal entrou na Justiça para suspender o processo de recuperação judicial da 123 Milhas.
Nos bastidores, fontes do BB falam de irregularidades no processo. Procurado, o banco disse que não comenta o assunto. O RR também entrou em contato com a 123 Milhas, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
As estranhezas apontadas no plano da 123 Milhas se estendem também aos clientes da companhia, que compõem a grande massa da recuperação judicial – entre os cerca de 756 mil credores, mais de 600 mil são consumidores. Por meio de um dispositivo incomum, a 123 Milhas promete pagar mais àqueles que pagarem à empresa. Os clientes-credores que adquirirem novas passagens e outros serviços na plataforma terão um cashback, recebendo de 4% a 12% do valor da compra. Pode até ser que a novidade cole, mas entre os bancos credores a aposta é que esse gatilho será mais um empecilho para a aprovação do plano.

Destaque
Credores apontam suas baterias para os donos da 123 Milhas
30/08/2024A relação entre a 123 Milhas e seus principais credores atravessa uma zona de turbulência. Há informações de que o Banco do Brasil, o maior deles, avalia entrar na Justiça para pedir o afastamento dos sócios controladores, os irmãos Ramiro e Augusto Madureira, da gestão da companhia. O BB não está sozinho. Outros importantes credores, como Google e Banco Itaucard, também estão dispostos a seguir o mesmo caminho.
Entre bancos e fornecedores de serviços, o entendimento é que os sócios teriam adotado expedientes contábeis que acabaram lesando os credores. Por esta razão, os credores entendem que ambos não poderiam seguir participando do dia a dia da 123 Milhas durante o processo de recuperação judicial. Entre os bancos, alguns executivos mais exaltados chegam a dizer que a empresa tinha sua própria espécie de “risco sacado”, em alusão às fraudes contábeis da Americanas.
Tomara que seja apenas uma mera figura de linguagem. Um laudo elaborado pela KPMG e pela perita Juliana Ferreira Morais, a pedido do desembargador Alexandre Victor de Carvalho, da 21ª Câmara Cível de Belo Horizonte, aponta que a 123 Milhas teria lançado em balanço mais de R$ 1 bilhão em gastos com publicidade como ativo. Segundo o relatório encaminhado à Justiça, a manobra contábil teria permitido à empresa distribuir R$ 44 milhões em dividendos aos seus controladores.
Ressalte-se que, durante dois anos seguidos, 2021 e 2022, a plataforma de viagens foi apontada em rankings como a maior anunciante do Brasil, com gastos somados de R$ 3,5 bilhões. Talvez não tenha sido apenas por uma decisão de marketing.
Entre os protagonistas do enredo, impera o silêncio. O RR enviou perguntas à 123 Milhas. No entanto, a assessoria de imprensa informou que a companhia não está comentando o assunto. O mesmo se aplica ao Banco do Brasil, Banco Itaucard e Google. Todos responderam ao RR que não iriam se pronunciar.

Empresa
123 Milhas começa a se desfazer dos anéis para salvar os dedos
9/04/2024Com dificuldades de caixa, a 123 Milhas planeja vender a Maxmilhas, desfazendo a incorporação realizada em janeiro de 2023. A negociação é difícil. Depende de anuência da Justiça e dos credores das duas empresas, ambas em recuperação judicial. Além disso, a Maxmilhas carrega uma dívida da ordem de R$ 240 milhões. “Nada”, se comparada ao passivo da própria 123 Milhas, de aproximadamente R$ 2,4 bilhões. Procurada, a empresa não se manifestou.

Empresa
Banco do Brasil “intervém” na recuperação judicial da 123 Milhas
25/03/2024O Banco do Brasil decretou “intervenção” no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. Nos bastidores, a indicação da KPMG para assumir a auditoria da empresa é atribuída a gestões do BB junto ao Judiciário. No início do mês, a Justiça mineira determinou a contratação da auditoria e a troca de um dos escritórios de advocacia à frente do plano de recuperação judicial da 123 Milhas. Há informações de que o BB – maior credor da plataforma de viagens, com mais de R$ 450 milhões a receber – estava insatisfeito com a condução do processo.

Empresa
BB quer um pente-fino na contabilidade da 123 Milhas
8/02/2024A recuperação judicial da 123 Milhas está deslizando do noticiário econômico para o policial. O Banco do Brasil pretende pedir judicialmente a realização de uma auditoria externa na contabilidade da plataforma de turismo. O objetivo é revirar o balanço e buscar eventuais irregularidades que tenham causado prejuízo aos credores – o BB é o maior deles, com cerca de R$ 500 milhões a receber.
A ofensiva do banco se deve, em grande parte, às investigações contra a 123 Milhas por suposta prática de lavagem de dinheiro. A empresa foi alvo recentemente da Operação Mapa de Milhas, do MP-MG. Em contato com o RR, a 123 Milhas informou que “sempre se colocou à disposição das autoridades e forneceu documentos sobre suas operações”.
A empresa diz que “disponibilizou toda a sua documentação bancária, fiscal e contábil, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras e à juíza responsável pela recuperação judicial do grupo”. A 123 Milhas “reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades e aguarda mais informações do Ministério Público para prestar os esclarecimentos necessários”. Perguntada especificamente sobre a possível ação do Banco do Brasil, a empresa não se pronunciou. Também procurado, o BB não quis comentar o assunto.

Empresa
BB deve pedir à justiça republicação dos balanços da 123 Milhas
29/11/2023Credores da 123 Milhas, à frente o Banco do Brasil, pretendem exigir na Justiça que a empresa republique seus últimos cinco balanços. O objetivo é levantar possíveis irregularidades contábeis no período. Relatório técnico recém-concluído pela KPMG apontou inconsistências nas demonstrações financeiras que teriam permitido a distribuição indevida de R$ 44,4 milhões em dividendos aos acionistas no período entre 2020 e 2023. Procurado pelo RR, o Banco do Brasil disse que não comenta o assunto.

Empresa
Cade leva ainda mais turbulência à 123 Milhas
10/11/2023Segundo informações filtradas do Cade, conselheiros do órgão já identificaram evidências de concentração de mercado a partir da fusão da 123 Milhas com a MaxMilhas, realizada no início deste ano. Ressalte-se que as duas empresas não apenas estão em recuperação judicial como ambos os processos foram unificados em um só, por decisão da juíza Cláudia Helena Batista, do TJ-MG. Uma eventual reversão do M&A pelo Cade resultaria não apenas na cisão entre a 123 Milhas e a MaxMilhas, mas também das respectivas RJs, embolando ainda mais o cenário.

Destaque
Banco do Brasil fecha o cerco aos acionistas da 123 Milhas
30/10/2023O Banco do Brasil, maior credor da 123 Milhas, está adotando uma postura agressiva no que diz respeito à recuperação judicial da empresa. Segundo o RR apurou, o BB vai pedir à Justiça para entrar como parte interessada na ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais que levou a 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte a determinar o bloqueio de R$ 900 milhões em bens dos sócios da companhia. Com esse movimento, o banco estatal fecha o cerco aos irmãos Ramiro Julio Soares Madureira e Augusto Julio Soares Madureira, aumentando a pressão no Judiciário para que o patrimônio pessoal de ambos eventualmente venha a ser utilizado para cobrir o passivo da empresa. Procurado, o Banco do Brasil disse que não comenta o assunto. O RR também encaminhou uma série de perguntas à 123 Milhas, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria.
Em outro front, de acordo com a mesma fonte, o Banco do Brasil pretende questionar judicialmente a inclusão da recuperação judicial da Maxmilhas, pertencente aos mesmos investidores, no processo da 123 Milhas. O pedido de unificação, aceito pela Justiça, partiu dos próprios acionistas das duas companhias. Trata-se de um expediente previsto desde 2020, quando da mudança na Lei de Falências (nº 11.101). Na ocasião, a legislação tutelou alguns critérios de jurisprudência nas RJs, entre os quais a possibilidade de consolidação de processos distintos quando existe risco de contaminação entre empresas de um mesmo grupo econômico. Esse instrumento é motivo de polêmica entre os próprios juristas. Há companhias que se aproveitariam desse expediente legal para confundir credores. Em alguns casos, o passivo de uma empresa acaba por afetar o da outra, dificultando o pagamento das dívidas.
A posição do Banco do Brasil traz um grau de tensão adicional ao processo de recuperação judicial da 123 Milhas e Maxmilhas, que somam mais de R$ 2,6 bilhões em dívidas. O banco estatal é, ao mesmo tempo, o maior credor individual da 123 Milhas, com R$ 74,3 milhões a receber, e da Maxmilhas, com créditos de R$ 18,9 milhões.

Empresa
123 Milhas prepara contra-ataque contra decisão judicial
21/09/2023O RR apurou que a 123 Milhas pretende entrar ainda hoje com um recurso na tentativa de derrubar a decisão da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que suspendeu a tramitação do processo da recuperação judicial da empresa. A determinação, proferida ontem, atendeu a um agravo de instrumento do Banco do Brasil, maior credor da companhia. A decisão é provisória até o resultado da chamada constatação prévia da situação financeira da 123 Milhas. Para todos os efeitos, a Justiça manteve o “stay period”, o período de blindagem que impede a execução de dívidas. No entanto, a empresa teme que outra instância do Judiciário interprete o caso de forma diferente, abrindo brecha para a cobrança de passivos.

Empresa
123 Milhas tenta se livrar do excesso de bagagem
6/09/2023Em recuperação judicial, com uma dívida superior a R$ 2 bilhões, a 123 Milhas procura um comprador para a sua controlada Hotmilhas. O objetivo é mais se livrar do excesso de peso, leia-se os custos da operação, do que exatamente fazer caixa. Basicamente, a empresa tem um único ativo de algum valor: sua base de usuários, com mais de meio milhão de cadastrados. No mais, a Hotmilhas é hoje um ativo depreciado, pela crise de confiança que atinge as plataformas de compra e venda de milhagem. Além disso, também tem seus enroscos, como os créditos em balanço contra outras empresas controladas pela família dos irmãos Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, donos da 123 Milhas.

Empresa
Ex-funcionários da 123 Milhas viram passageiros da agonia
1/09/2023Os ex-funcionários da 123 Milhas estão sendo jogados de um avião sem paraquedas. Segundo o RR apurou, a empresa não pagou as indenizações e demais encargos à maior parte das centenas de colaboradores demitidos ao longo dos últimos dias. Os trabalhadores dispensados não têm recebido sequer uma previsão para a quitação dos valores. O mais provável é que todos sejam lançados no balaio da recuperação judicial. O RR entrou em contato com a 123 Milhas, mas a empresa não retornou até o fechamento desta matéria.
Em tempo: a área de marketing foi uma das mais devastadas pelas demissões em massa. A 123 Milhas praticamente dizimou o setor, com mais de 20 demissões durante a semana. O corte dá uma dimensão do quanto a situação da empresa é delicada. Nos últimos anos, a plataforma de venda de milhas tornou-se uma máquina de marketing. Em 2022, gastou mais de R$ 1,1 bilhão com publicidade, contabilizando-se apenas a compra de espaço em mídias impressas e online. Alguns rankings do setor chegaram a apontar a 123 Milhas como a segunda maior anunciante do país no ano passado.

Destaque
Crise da 123 Milhas coloca sob risco associação com MaxMilhas
25/08/2023O RR apurou que o empresário Max Oliveira, fundador e CEO do MaxMilhas, já consultou assessores jurídicos sobre a possibilidade de desfazer a associação com a 123 Milhas, fechada no início deste ano. Há cláusulas contratuais que permitiriam a ruptura do acordo e o consequente descruzamento societário a partir do agravamento da crise desta última. De acordo com a mesma fonte, a relação entre Oliveira e os acionistas originais da 123 Milhas, os irmãos Augusto e Ramiro Madureira, entrou em turbulência diante de toda a sequência de fatos relacionados ao imbróglio da companhia. Nos bastidores, corre a informação de que a decisão da 123 Milhas de cancelar passagens e pacotes da linha Promo já comercializados e pagos teria partido dos seus próprios gestores, sem a participação de executivos da MaxMilhas. Ressalte-se que, mesmo após a associação, as duas empresas não apenas mantiveram suas respectivas marcas como seguem atuando de forma independente e distinta, cada qual com a sua administração. Procurada, a MaxMilhas informou que não comentaria o assunto. O RR fez seguidas tentativas de contato com a 123 Milhas, por meio de sua assessoria, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Sabe-se onde a crise da 123 Milhas começou, com o abrupto e mal explicado cancelamento de vendas já realizadas, mas não se sabe onde pode terminar. Nesta semana, por exemplo, a CPI das Pirâmides Financeiras aprovou as quebras de sigilo bancário e fiscal da companhia. Por si só, a ligação societária com a 123 Milhas já coloca o MaxMilhas na linha de tiro de eventuais sanções do governo e da Justiça. De quebra, há um inevitável contágio reputacional. Esta é uma variável que também pesa nos cálculos de Max Oliveira para uma eventual ruptura do acordo. Nos últimos dias, o MaxMilhas tem recebido uma enxurrada de contatos de clientes receosos de que compras já realizadas possam ser afetadas pela crise da 123 Milhas. Na segunda-feira passada, a MaxMilhas se viu forçada a soltar um comunicado explicando que “nunca vendeu produtos ‘flexíveis´”, em uma referência ao modelo de negócio de sua parceria societária.

Empresa
Gigante das milhas vai abrir capital em Nova York
16/03/2023123 Milhas e Maxmilhas vão aterrissar em Nova York. Segundo o RR apurou, a nova empresa resultante da fusão entre os dois sites de vendas de passagem planeja fazer uma oferta de ações na Nyse. O novo conglomerado chega com o cartaz de ter destronado o Decolar.com, tornando-se a maior plataforma de e-commerce da área de viagens na América do Sul, com receita da ordem de R$ 6 bilhões ao ano.

Negócios
A próxima escala da Maxmilhas e da 123 Milhas
19/01/2023A iminente fusão entre a Maxmilhas e a 123 Milhas seria apenas a primeira perna da viagem. Segundo o RR apurou, o passo seguinte traçado pelos atuais acionistas das duas empresas seria a abertura de capital da nova companhia, mediante uma oferta em bolsa ou a venda de um take de até 30% do capital para um fundo de private equity. Questionada pelo RR, a 123 Milhas disse que “não comenta especulações de mercado”, enquanto a Maxmilhas não se pronunciou.

Negócios
Expedir quer aterrissar no 123 Milhas
23/12/2022A Expedia, uma das maiores plataformas de venda de passagens e hospedagem do mundo, está garimpando o mercado brasileiro em busca de aquisições. Um dos objetos de cobiça é o site 123 Milhas, dos irmãos Augusto e Ramiro Madureira. A empresa fatura mais de R$ 3 bilhões e responde por cerca de 10% das vendas de passagem aérea online do Brasil.

Negócios
Decolar quer pousar no capital da 123 Milhas
17/11/2022O Decolar, um dos maiores e-commerce da área de turismo na América Latina, está sobrevoando o 123 Milhas. Na mira, a compra de uma participação ou mesmo do controle da empresa. Pertencente aos irmãos Augusto e Ramiro Madureira, a plataforma de compra e venda de milhagem de terceiros deve movimentar neste ano cerca de R$ 5 bilhões. O BTG estaria com o mandato para a busca de um sócio ou mesmo de um comprador para a 123 Milhas. Em maio deste ano, o Decolar fechou a aquisição do Viajanet por US$ 15 milhões. A investida sobre a 123 Milhas exigirá muito mais combustível financeiro: a companhia estaria avaliada em algo em torno de US$ 300 milhões.
Acervo RR
Primeira classe
6/06/2022A CVC é candidatíssima à compra de plataformas de e-commerce da área de turismo. Um dos alvos no radar é a 123 Milhas. Seria uma resposta à concorrente Decolar.com, que acaba de comprar a Viajanet.